𝐂𝐨𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐁𝐁𝐁

Paulo André

Pedido realizado por taiytai

Primeiro imagine do livro! Vocês não têm noção do quanto estou feliz com o desenrolar do negócio. Sério, eu amo vocês demais! 

Enfim, espero que gostem!

Ah, pela minha criatividade, acredito que irá sair mais de uma história por dia. E é sobre isso kkkkkk

Beijooooooo

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Funguei mais uma vez no banho.

É horrível brigar com quem você gosta.

Ainda mais briga boba.

Eu e Paulo brigamos de manhã cedo.

Nós brigamos por causa de voto. Briga boba, viu?

Ele me disse algumas coisas e eu também revidei, isso me fez ficar ainda mais triste.

Quando ele virou de costas pra mim e simplesmente foi embora, um nó se instalou em minha garganta.

Resultado: corri pra chorar no banheiro.

Se alguém perguntar, caiu shampoo nos meus olhos. Ótima tática.

-Qual foi, florzinha? -Legal. Apareceu o Pedro, um dos mais próximos a Paulo.

-Nada, gato. -Tentei sorrir.

-Tu está chorando, não adianta negar. -Ele me olhou através do vidro. -O que foi que o P.A. fez?

-A gente brigou, mas está de boa. -Falei já saindo do box.

-Sei... -Desconfiou. -Fica bem, é assim mesmo, além de serem um casal, o que já normaliza uma briguinha boba, imagina um casal em um jogo. Pelo o que conheço do Paulo, jaja ele vem atrás de você.

Tentei ficar mais tranquila com a fala dele, mas não deu muito certo.

-Você é um máximo, Pedrinho.

Sorri fraco.

Pedro deixou um beijo em minha testa e eu fui pro quarto me vestir.

Depois disso, passei na cozinha pra beber uma água, mas bati de frente com Paulo.

Ele me encarou e eu tentei disfarçar, mas era óbvio que havia uma tensão.

Por isso, no mesmo pé que fui pra cozinha, voltei pro quarto e me enfiei debaixo das cobertas.

Entra gente e sai gente, continuei ali, acho que o pessoal achou que eu estava dormindo.

Depois de um longo tempo, Naiara me pediu para ajudá-la no almoço, por isso me levantei e fui ajudar. 

Até então, nada de Paulo André, melhor assim. 

Mas na hora do almoço, tivemos que sentar na mesma mesa. 

O clima entre a gente estava horrível. Nem parecíamos o casal que no dia anterior estava trocando carícias pela casa. 

Na hora do programa, Paulo sentou meio afastado de mim, o que nunca havia acontecido desde que começamos a ficar. 

O tempo passou e eu fui me deitar, não estava muito no clima da bagunça, só queria me deitar.

Mas tomei um susto ao sentir um peso do meu lado.

Me virei rapidamente e dei de cara com Paulo.

-Podemos conversar?

Suspirei baixo e concordei.

Me arrumei na cama e ele sentou mais confortavelmente ao meu lado.

-Me desculpa pela briga. - Ele começou. -Fui um idiota por brigar por causa de voto, só fiquei assim porquê você quase foi pro paredão por causa disso. Eu fiquei com medo, de verdade.

- Eu te entendo, mas não precisava daquilo...

- Eu sei, por isso estou aqui. -Ele continuou. -Fui babaca demais. Mas novamente peço desculpa.

-Tudo bem. -Suspirei cedendo. - Eu sei que também errei. Também peço desculpas.

-Está tudo bem. -Ele abriu o sorriso mais lindo do mundo. - Agora eu posso dar um beijinho em você? Foi osso te ver o dia inteiro e não poder te beijar, nem chegar perto. 

-Isso que dá brigar comigo a toa. -Brinquei. -Mas pode dar um beijinho.

Soltei um riso nasal e logo senti sua boca encostada na minha.

-Vou fazer um sanduba pra gente. -Ele foi se levantar.

- Lindo, nem quero. -Fui sincera. - Eu realmente quero descansar.

- Eu vou fazer o seguinte: Vou comer lá rapidão e já volto pra fazer aquele cafuné, tá?

Concordei mais uma vez. Ele deixou um selar em minha testa e saiu do quarto.

Eu já esperava o que aconteceria.

Paulo dorme no chão, do meu lado. E toda noite faz cafuné em mim.

E vou contar uma coisa, é um dos melhores cafunés que já senti.

Uns minutos se passaram e logo senti que Paulo havia voltado.

Assim como eu disse, ele deitou ao meu lado e começou com o cafuné.

-Boa noite, lindo...

-Boa noite, baixinha...

E assim meus olhos foram se fechando, até que peguei totalmente no sono.