18.

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Pov Dahyun





— Que? – Sana olhou para a entrada e viu Eunha. – Bom, um brinde à superação, né? – Catou uma das bebidas que Minho colocou no balcão e bebeu rapidamente.

— Sana! – Falei surpresa. – Vai com calma e tenta não pegar a bebida da galera... – Dei risada.

— Põe na conta. – Saiu rindo depois de pegar a outra bebida que estava ao lado da que ela já tinha bebido.

— Minho, outra pinã colada e outro copo de vodka com limão, por favor. – Bati a mão na testa.

Eunha entrou junto de Chaeyeon e outras duas meninas que eu nunca vi na vida. Elas quatro pareciam cópias. Caminhavam ao mesmo tempo e com o mesmo estilo de roupas. Assustador. Me senti num filme dos anos 2000 em que elas seriam as patricinhas.

— Aqui, Dubu. – Minho me entregou as bebidas. – O que rolou aqui? – Se referiu a Sana.

— Nem eu sei, só espero que isso não cause treta mais tarde... – Peguei a bandeja e saí.

O salão estava quase lotado, acredito que não vá chegar mais tanta gente e nem tem mais espaço, na verdade. Tocava alguma música eletrônica e quase todo mundo estava em pé dançando.

Foi difícil passar por ali segurando uma bandeja com bebidas, mas por sorte, deu certo e entreguei tudo certinho.

— Nessa música agora eu não quero ver ninguém parado, beleza?? – Gahyeon falava ao microfone.

Ela colocou S&M da Rihanna. Quem eu vi sentado, a princípio, já estava em pé com o copo pra cima e pulando junto da batida.

Eu disse que foi difícil trazer as bebidas até aqui, mas difícil mesmo é ouvir essa música, nesse clima de festa e com esse tanto de gente curtindo sem poder fazer o mesmo.

Ah, também vai ser difícil sair daqui, afinal não consigo nem enxergar o barzinho direito. Só vejo muita gente, e gente empolgada.





Pov Sana





— NANANANA COME ON NANANANA COME ON – Cantei alto quando a música começou.

— Você já 'tá assim? – Mina me perguntou.

— Queria que eu estivesse como?

— Considerando que a gente chegou não tem nem uma hora, talvez um pouco menos alcoolizada. – Respondeu.

— Eu queria que você estivesse mais alcoolizada, então. – Pisquei pra ela e continuei cantando alto.

— Se cuida, sério. – Pareceu preocupada.

— Vai esquentar.

— O que?

— Sua bebida. – Apontei pro copo na mão dela. – Se você não beber nos próximos 5, 4, 3...

— Hã? – Vi sua cara de confusa.

— IRRAAAAAAAAA – Tomei o copo da sua mão e virei o mais rápido possível.

— Sana!

— Eu 'tava errada, já estava quente... – Dei risada e vi ela se afastar. – Minha irmã é um pé no saco às vezes. – Falei me virando pra Momo.

— Ela só está cuidando de você. – Dançava junto comigo.

— Podia cuidar que nem você... Sem querer me impedir de nada e curtindo junto.

— É o jeito dela.

— Caralho, para de defender!

— Cala a boca e bebe mais que é melhor do que ficar falando essas bosta. – Me entregou uma garrafinha e eu dei risada. – Mas não exagera...

Velha Roupa Colorida | SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora