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Pov Dahyun




— Amor! – Senti um choque contra meu corpo seguido de um aperto forte em um abraço. – Senti saudades... – Era Sana.

— Eu também senti, meu bem. – Devolvi o abraço e ao final demos um selinho demorado.

— Que grude! – Chaeyoung exclamou. – Nem passaram tanto tempo assim afastadas... – Revirou os olhos.

— Para com isso, sei que está morta de saudades da sua mina também. – Sana disse rindo.

— ELA VEIO? – Berrou.

— Infelizmente, não. – Respondeu ajudando a tirar as malas do carro. – Ficou com a minha mãe para resolver umas coisas com advogados.

— Inclusive... – A Son ficou séria de repente. – Eu sinto muito pelo seu pai, Sana.

— Ele colheu o que plantou. – Sorriu de leve colocando as bagagens na entrada. – Mas não quero falar disso agora.

— Faz muito bem. – Completou.

— Onde está sua mãe, Dahyun? – Minha namorada perguntou.

— Ficou no hospital para resolver tudo sobre o tratamento do tio Kim. – Jiwoo saltou do carro e assustou Sana com a fala. – E aí, Minatozaki!

— Oi, Jiwoo. – Arfou com a mão no peito pelo susto. – Por que só apareceu agora?

— Cochilei durante a viagem e essas duas fizeram o favor de não me acordar para descer.

— Era uma aposta. – Minha melhor amiga disse antes de mim. – Que a Dahyun venceu, infelizmente.

— O que? – A Kim perguntou atônita.

— Eu e a Chaeyoung apostamos para ver quando você acordaria. Ela disse que seria depois que tudo estivesse lugar ou seja, as malas guardadas e nós já dentro de casa. Eu disse que você acordaria antes. – Movi meu corpo para perto da Son e estiquei a mão à espera do pagamento.

— IAM ME DEIXAR NO CARRO SOZINHA ATÉ QUE EU ACORDASSE? – Gritou com os olhos arregalados.

— Não, só até tudo estar guardado. – A Son respondeu rindo e logo colocou uma quantia pequena na minha mão, a que apostamos. – Mas agora que levantou e já que me fez perder dinheiro, venha ajudar a descarregar o carro. – Piscou um dos olhos e entrou em casa.

— Vocês são péssimas. – Sana comentou gargalhando.

— Brincadeira saudável, não gostou? – Disse rindo.. – Me dá isso, deixa que eu levo. – Peguei uma mala pesada que ela carregava nas duas mãos.

— O que eu faço, então? – Perguntou, mas não consegui responder.

— Me ajuda aqui, que tal? – Jiwoo disse com a voz abafada devido ao corpo que estava praticamente todo dentro do porta malas.

[...]

— Vocês vão ficar dormindo na Chae mesmo? – Sana perguntou enquanto andávamos lado a lado de mãos dadas pela calçada.

— Minha mãe e a Jiwoo, sim. Mas eu continuo do dormitório. Pelo menos por enquanto.

— Pode dormir comigo, se quiser. – Riu sapeca e seus olhos praticamente fecharam, me dando uma das visões mais lindas. Sana ria com os olhos pouco abertos, dentes bem estampados e seu nariz enrugava do jeito mais fofo possível.

— Eu sei disso, minha linda. – Apertei de leve seu nariz e dei um beijo na ponta do mesmo. – Falei isso porque minha mãe pretende se mudar para Seul definitivamente.

Velha Roupa Colorida | SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora