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Pov Dahyun


— Pra onde você 'tá me levando? – Perguntei enquanto Sana me guiava pelos corredores do andar de cima.

— Algum lugar vazio. – Abriu a primeira porta. Era um quarto de hospedes, mas já tinha gente usando. – Droga!

— O que foi?

— Queria um quarto só pra gente.

— Estão todos ocupados?

— Sim, exceto o da Nayeon e o dos pais dela. Esses estão proibidos.

— Por que está atrás de um lugar vazio?

— Vai saber quando eu encontrar um.

— Não seja por isso.


Estávamos num corredor, portas dos dois lados, gente entrando e saindo do banheiro e andando por todos os lugares. Por sorte, usando minha mente de titânio, pensei rapidamente em como achar um lugar sossegado e só nosso como Sana tanto quer, por isso, assim que o banheiro esvaziou, puxei a japonesa sem delicadeza e tranquei a porta imediatamente.


— Prontinho. – Falei me gabando. – Um lugar só pra gente.

— Vão começar a bater na porta, você sabe disso, né? – Sorriu maliciosa.

— A gente vai fazer alguma coisa errada por acaso? – Devolvi o olhar que ela usou agora há pouco.

— Só se você quiser... – Se aproximou de mim, me fazendo encostar as costas na porta.

— Eu quero o que você quiser...


Não consegui dizer mais nada depois disso. Sana não me beijou nos lábios, mas no pescoço. Um beijo molhado e lento.

Ela passava os lábios pelo meu pescoço, depois usou a língua, vez ou outra fazia questão de arfar pesado, para que eu sentisse o ar quente saindo de sua boca, e também mordiscava de leve a minha pele.

Não conseguia, e nem tentava, suprimir os gemidos que já eram ouvidos em alto e bom tom pela japonesa. Arqueei as costas pelo estímulo, mas não mudei muito a posição, afinal ainda estava encurralada na porta.

Sana finalmente beijou meus lábios, agarrando minha nuca e me deixando livre pra desgrudar da porta. Segurei forte em sua cintura e guiei nossos rostos conforme o beijo acontecia do jeito que eu sabia que Sana gostava.

Ao final, mordi de leve seu lábio inferior e vi sua cabeça afastar pra trás ao passo que sua boca voltava ao normal. Quando isso finalmente aconteceu, um sorriso malicioso brotou em seu rosto e ela imediatamente me olhou nos olhos.

— Dahyun, Dahyun... Por que você tem que me deixar tão fraquinha? – Falou manhoso e aquilo me deixou em estado de alerta.

— Por que você tem que me deixar tão doida por você? – Devolvi a provocação sem tirar os olhos dos dela.

— Deixo, é? – Se desprendeu de mim.

— Deixa e muito...

— Mas eu nem fiz nada de mais.

— Você sabe que fez. – Sorri.

— Não fiz... Ainda. – Tomou uma certa distância. – A gente deveria ter trazido outras roupas pra cá. – Entrou na área do banho.

— Por que?

— Porque eu poderia me molhar agora, de roupa, e tudo bem, pois eu iria me trocar.

— E por que você quer se molhar agora, Sana? – Não entendia onde ela queria chegar.

Velha Roupa Colorida | SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora