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Pov Sana





Uma, duas, três pessoas e é a minha vez finalmente. Mais alguns minutos e finalmente poderei oficializar minha matrícula na faculdade.

Pode parecer rápido demais, mas tudo foi resolvido com pressa quando falei meu sobrenome e de quem sou filha. Odeio ter que usar meu nome para conseguir as coisas mais facilmente.

Decidi me aproveitar disso enquanto posso, não vou abusar da sorte do meu pai não saber de nada e deixar a chance passar bem diante dos meus olhos. Claro que seria melhor fazer o vestibular ou testes como todo mundo, para aí sim ser chamada e aprovada, mas isso leva tempo, coisa que eu não tenho.

Dahyun: E aí?
Dahyun: Já deu certo?

Eu: Ainda tô esperando me chamarem, falta pouco.

Dahyun: Nervosa?

Eu: É...
Eu: O que me conforta é que já tenho certeza que vou cursar, odeio ter feito desse jeito, mas tinha que ser rápido.

Dahyun: Não se culpa, Sana
Dahyun: Você usou as armas que tinha, tudo bem nisso.
Dahyun: Além do mais, esperar podia acabar dando errado, cê sabe...

Eu: Verdade.

Dahyun: Preciso ir agora, boa sorte aí.
Dahyun: Depois fala comigo.

Desliguei o celular e me peguei pensando sobre a menina com quem estava falando agorinha. Eu e Dahyun não nos vimos pessoalmente desde o beijo, que não faz muito tempo que aconteceu, só algumas horas pra ser mais exata.

Já sinto saudade dela, do sabor que ela tem, do cheiro, do toque... Kim realmente mexeu comigo de um jeito que eu não estava esperando, talvez eu esteja...

— Minatozaki Sana? – A secretária chamou meu nome.

— Pois não? – Me despertei dos meus pensamentos o mais rápido que pude.

— Pode entrar. – Apontou para a porta e então eu levantei para fazer o que fui solicitada.





Pov Dahyun





— I, I follow – cantarolava, mesmo tendo acabado de acordar, cena incomum quando se trata de mim – I follow you deep sea baby.

— O que deu nela? – Ouvi Jeongyeon perguntar para Jihyo.

— Não sei, nem a vi chegar ontem, mas com certeza foi tarde.

— Nanica, o que rolou?

— Comigo? – Perguntei.

— Eu sei que têm duas nanicas aqui, mas a única que está diferente é você. – Levou um tapinha da minha amiga.

— Eu 'tô normal? – Dei de ombros.

— Normal pra quem, minha filha? – Riu. – Cantarolando logo de manhã, saiu depois do trabalho e ainda voltou tarde... Desembucha!

— 'Tá tão na cara assim? – Me dei por vencida.

— Está. – As duas falaram ao mesmo tempo.

— Certo... – Suspirei. – Sem alarde, ok?

— CONTA LOGO! – Jihyo gritou me apressando.

— Saí com Sana, vocês não devem ter visto já que entraram logo na van, mas foi com ela que passei esse tempão.

— HMMMMM... – Ouvi Jeongyeon.

— Pra onde foram? – Hyo perguntou.

— Pra casa dela.

— E o que fizeram? – A mais velha disse.

Velha Roupa Colorida | SaiDaOnde histórias criam vida. Descubra agora