Rosa de Vidro

16

Ela acordara. Seu corpo estava rígido, seus movimentos eram pesados.

Sentia como se tivesse acabado de usar, seu miraculous.

Ela abrira, os olhos. Gabriel estava ali, ela estava deitada em cima de seu peito.

Ele dormira com ela, de novo!

Ela notara uma coisa!

Ele estava sem camisa!

E ao olhar para si! Ela estava com a camisa dele!

Ela sobressaltoçe, sentando! Ele acordara espantado!

- O que aconteceu?! - ele lhe perguntou sobressaltado.

Mas ela só conseguia revesar, o olhar entre seu peito desnudo, e sua camisa em seu corpo, envergonhada!

Ele seguiu seu olhar - Eu... tive que lhe trocar - ela não entendeu - Você estava com febre alta. Tive que lhe por na banheira. E suas roupas, ficaram molhadas... Então, eu tive que lhe trocar - ele cosava a nuca, envergonhado.

Ela sentiu suas bochechas esquentarem. Pegou na camisa que vestia...

- Achei que seria, mais rápido - ele explicou.

Ela lhe encarou, e ele abaixou a cabeça.

Ela coçou a nuca - ... obrigada - ela agradeceu envergonhada.

Ele tratará de sua febre! E cuidou para que não tivesse uma ipotermia.

Nunca acharia, que ele tivesse tentando se aproveitar dela. Não! Ele era um homem de verdade! Nunca se aproveitaria de uma mulher!

Sentiu uma onda de repulsa.

Diferente dele. Ela pensou.

Ela percebeu quanta sorte tinha por ter ele. Um homem honrado. Que não se aproveitava de mulheres, e nem era machista.

Decidiu definitivamente não deixar essa sorte passar.

Ela voltou a deitar em seu peito.

Ele sobressaltoçe, surpreso. Mas, logo passou uma mão ao redor de sua cintura, e com a outra passou à acariciar seus cabelos.

Fechou seus olhos. Sentia uma sensação boa, em seus braços.

Seu corpo quente ao seu redor, lhe deixava à vontade. Sua mão acariciando seus cabelos, lhe deixavam contente.

Sentir seu corpo, recostado no seu. Sua cabeça em seu peito desnudo. O calor de seu corpo no seu. Lhe deixavam uma sensação indescritível.

Só lamentava, que à última vez que estivera assim, não sentira nada além de medo e terror.

Mas, agora. Podia sentir coisas boas, no lugar das ruins. Podia recomeçar com Gabriel.

Ficou feliz com isso. Tê-lo, iria finalmente tê-lo!

Ela aproveitava sue carinho, quando ele perguntou - Natalie. Ontem, você... você me disse, que me amava - ela olhou para ele.

- Natalie. Eu preciso saber... Você me ama mesmo - seus olhos penetravam a sua alma.

Por que ela pensava que, um dia ele iria lhe querer?!

Ela fora um boba, por achar que um dia, ele seria seu. Fora burra por se enganar!

Ela sentou-se, ela lhe desviou o olhar, por um instante - Eu...eu. Sim, Gabriel. Eu te amo! Eu te amo! Eu te amo, há muito tempo. Me desculpe, colocar esse fardo em suas costas! - Ela chorava. Não tinha como ele saber que lhe amava! Isso se ele de fato lhe amava, e aquilo, não fora só um delírio de Emile!

Ele segurou sua nuca lhe puxando, e colou suas bocas!