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Seus lábios, nos seus, eram indescritíveis!

A forma como se moviam, a faziam delírar. Sentia o ar raro efeito, a mente enevoada.

Podia jurar que quando pudesse, abrir seus olhos, ludibriados, o mundo seria de um vermelho apaixonado.

Paixão!

Era isso que sentia. Essa sensação que parecia, lhe fazer flutuar, em águas vermelhas!

Vermelhas de um incêndio de paixão e amor! Talvez um mar de sedutoras rosas!

A sensação lhe era libertadora!

Era indescritível!

Ele afastou suas bocas, respirando fundo!

Ela também respirou, ofegante!

Eles se fitaram, apaixonados! As mãos dele, segurando cada lado de seu rosto, enxugaram suas lágrimas, e a puxaram unindo suas testas!

Ele ofegou, olhando em seus olhos - Eu também, te amo, Natalie! - sua voz era rouca e profunda.

- Eu te amo, Natalie! - ele lhe beijou, de novo!

- Eu te amo! E preciso de você! - ele falou entre beijos.

- Eu preciso de você, Borboleta... - ele sussurrou.

- Eu te amo...! -

- Seria um fardo, se você não me amasse! -

- Como eu amo seu amor - ele falou num suspiro alto, olhando para cima, estarrecido!

Ele lhe fitou! E colocou uma mecha do seu cabelo que caía no rosto, atrás da orelha

Ele aproximou mais seu rosto do seu - obrigada por me amar! - ele lhe beijou a bochecha, e lhe abraçou!

- obrigado... - ele sussurrou.

Ele foi deitando, levando ela junto.

Ela foi acomodada, em cima de seu peito novamente. Ela estava tão feliz!

Ele... ele a amava! Agora não tinha dúvidas, ele lhe amava!

Ele se declarou para ela, disse que precisava dela!

Ela relachou em seus braços, aproveitando o carinho que dele em sua cabeça. A sensação de seus dedos, acariciando por entre seus cabelos.

Ela não tinha certeza de quando dormira, mas estava feliz, como em muito tempo não. Ele lhe amava!

Ele sentira, quando ela dormira. Ela achava que seria um fardo pra ele! Não pôde deixar de rir um pouco!

Logo ele, que estava totalmente integre há ela!

Não sabia se diria não, se ela lhe pedisse seu coração em uma bandeja!

Ele era dela!

Irredutívelmente, dela!

Só dela, e de mais ninguém!

E ela era sua! Sua borboleta era sua!

Não a deixaria nunca! Ele lhe beijou ternamente sua testa!

Ele iria proteger sua borboleta! Não deixaria que a machucassem! Nunca!

Ele se levantou com cuidado pra não lhe acordar. Lhe ajeitou na cama, e passou uma mão tirando seus cabelos do rosto.

Ao olha-la, sentiu outra vez a necessidade de beija-la.

E assim, o fez.  Tomou outra vez seus lábios.

Fora delicado. Não queria acordala. Deu um beijo suave, em seus lábios. Eram doces, e rosas como maçãs! Amava eles.

Ele saíra do quarto. E imediatamente os problemas voltaram. Não tinha encontrado nada , desse Roberto nas imagens dela antes de se conhecerem.

Mas , tinha um branco nas filmagens. Como se tivessem mandado apagar uma parte dos vídeos.

Tinha certeza, que era esse Roberto, que mandara fazer isso. Isso o preocupava muito.

Por que , significava que ele tinha influência, e também. E que, seja o que tenha feito, não estava brincando! Era algo sério.

Ele ficava triste e com raiva, quando pensava no que sua borboleta, enfrentara. Como tinha sobrevivido!

Também tinha que organizar, os preparativos para a chegada do novo hóspede.

Ele Chegaria dali à dois dias, o irmão de Auduey,  senhor Diogo... Não lembrava seu sobrenome.

Tinha muito o que fazer! Isso não tinha dúvidas. Por isso , logo se dedicará ao trabalho.



Rosa de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora