Rosa de Vidro

24

Na mansão, só havia Natalie na cama de Gabriel, Gorila de vigia na porta e, Diogo Roberto esperando pacientemente em seu quarto!

Ele tinha que admitir! O Agreste, tinha bom gosto! Mas, era tudo formal de mais!

Porém, não tinha que se preocupar com isso! Viera até ali, por um motivo,  e este, não iria tomar muito de seu tempo, assim esperava.

Ele já havia mandado avisarem, Gabriel, sobre a falsa reunião de emergência.

Mas, ainda tinha um problema! Diferente do que previra, ele havia deixado o segurança para trás!

Bem, com o seu objetivo!

Ele sorriu perverso! Ela não havia mudado nada desde a última vez que lhe vira!

Lembra-se bem dela! Tanto tempo...

Ele havia planejado tudo por meses! E no final ela fugira dele!

A procurara por dois anos, e não lhe encontrara! Agora entendia porque! Estava com o grande Gabriel Agreste!

Ele tinha uma discrição incrível, quando se tratava de qualquer coisa desnecessária à imprensa!

Isso também incluía a privacidade de seus funcionários! A encontrara por acaso, quando abriu as fotos dos eventos, dos quais, sua irmã havia comparecido. E acabara a encontrando na matéria sobre o barraco de Auduey!

Revirara os olhos! Auduey nunca soube de fato, manter a classe! Sempre tivera que ter todos os olhos em si!

Quando se tratava dela, distância era o melhor que podia ter! Mas sempre lhe era útil quando precisava de um serviço mais particular, no mundo da fama!

Como agora! Ela fora a responsável por ter finalmente encontrado uma forma de reaver o que é seu!

Não passaria de hoje! Ele a teria de volta!

Mas, tivera outra surpresa!

Ela sem dúvida, estava com Gabriel!

Ele ficou possesso! Ela era sua! Não podia ficar com mais ninguém!

Mas, teria tempo pra lhe ensinar-lhe isso!

A tomaria dele! E não cometeria o mesmo erro de novo! Dessa vez ela ficaria com ele para sempre!

Ele a amava! Era linda! Mas, havia lhe dispensado quando ele tentara com ela!

Porém, ele não desistira! Ela seria sua de qualquer forma! Teve ela na palma da mão! Foi sua! Mas por um descuido seu ela fugira!

Não cometeria o mesmo erro! Agora ele só tinha que se livrar do segurança!

Para isso, tinha uma solução simples! Trouxe um vidro de calmamente, caso precisasse usar em Natalie, mas isso não seria preciso, já que a mesma facilitara seu trabalho ao desmaiar!

Ela sem dúvidas lembrava dele! Pensou.

Bastaria apagar o segurança e nada lhe separaria dela! Mal podia esperar para sentir sua pele macia de novo! Seus cabelos! O gosto de sua boca...

E quando o canalha do Agreste se desse conta já estariam fora de alcance! Ele era um patinho! Caíra direitinho no seu plano! E agora ficaria sem ela!

Agora ele estava a caminho da sede da sua empresa, que ficava do outro lado da cidade! Teria tempo de sobra para levá-la! E ele só se daria conta quando voltasse e não visse mais a namoradinha onde deixou!

Fora fácil apagar o segurança! Era só uma montanha de músculos sem um cérebro aparente!

Ele passara pela porta. Ela estava deitada no centro de uma cama, su corpo deitado de lado era lindo! Ela parecia pequena em comparação à cama! Seus cabelos espalhados pela cama o deixavam encantado!

Esperara anos para vêla de novo!

Fora até ela. Segurou em seu queixo exibindo seu rosto! Ela era sua! Afundou o rosto na curva do pescoço! Era tão cheirosa!

Ele lhe largou e olhou em seu relógio. Tinha tempo até Gabriel chegar! E o calmamente, duraria o efeito até o outro dia.

Sentou-se em um banquinho e ficou lhe observando dormir.

Ficara admirando sua beleza, depois de tantos anos sem a ver! Como sentiu sua falta! Queria ela! Ela era sua e tinha que estar com ele!

Mas era uma pena que ela não quisesse está com ele! Teria à tratado como uma rainha desde o início! Mas ela prefirira lhe rejeitar!

Então, se não vai pelo amor vai pela dor!

Depois do que ele jugava ser, pelo menos, pouco mais de meia hora, ela dava sinais de despertar! 

Ele fora até ela que se sentou na cama encolhida! A cada aproximação sua ela parecia recuar, pegou um óculos já novo no criado.

- Quem tá aí?! - sua voz era embargada

Ele se ajoelhou à sua frente pondo seus óculos em seu rosto. Ela tremia e se encolhia quando lhe tocava. Seus olhos já eram marejados.

Ela piscou quando as lentes se acertaram em seu rosto. Quando sua vista ganhou foco, as lágrimas começaram a escorrer grossas.

Ele segurou sua mandíbula lhe fazendo o encarar, seus lábios tremiam levemente com o choro.

Ela era tão pequena! Ele aproximou-se para beijala - não...! - ela lhe empurrou com seus braços fracos.

Ele não lhe deu ouvidos e tomou sua boca com saudade! Ela lhe empurrava a todo momento, então ele lhe segurou os pulsos, os prendendo.

Ela se debatia, mas ele não ligava! Ela era sua e ele lhe teria quando quisesse!