Rosa de Vidro

48

Ela acorda lentamente sem abrir os olhos, seu corpo ainda não se acostumou à despertar, então ela aproveita o curto momento de semi-consciência, ela pode sentir o sol da manhã lhe tocando a pele, em um beijo doce; tinha leve consciência de que Gabriel não estava mais ali, devia ter acordado antes que ela e começado seu trabalho. Ela abriu os olhos, sentiu seus sentidos se avivarem com a calma luz do sol no quarto de tons azuis-pasteis; estava tudo momentaneamente calmo e agradável, ela puxou um pouco do cobertor apoiando sua cabeça nele como se fosse um travesseiro, sentiu-se bocejar ainda sonolenta, estava tudo muito fluído e agradável; ela deixou-se descansar um pouco na cama, até sentir-se disposta à se levantar, e aí levantou-se e caminhou até o banheiro, se alongando, para que os seus membros despertassem; tomou um banho gelado se permitindo gozar do toque frio da água escorrendo por seu corpo; ao terminar enxugou os cabelos em uma toalha e se vestiu, para em seguida descer as escadas até o ateliê de seu noivo; ao chegar lá ela o viu desenhando em seu lugar de costume; não quis lhe incomodar, então, somente fechou a porta se retirando discretamente, foi em direção a cozinha e ao chegar lá, abriu a geladeira vasculhando em busca de algo que lhe agradasse os olhos para comer, procurou e encontrou ao fundo da geladeira um bolo de coco com cobertura de frutas vermelhas; amava esses sabores, então, ele fora sem dúvidas o alvo que ela escolhera para seu café da manhã; retirou um pedaço lhe depositando em um pires e o levou até a bancada, usada como mesa que tinha ali, puxou um banco e começou a consumir o bolo, lhe saboreando; ela parou um pouco, pensando, ainda faltava alguma coisa... Uma xícara de café! Ela levantou-se contente, buscando aquilo que queria, depositou um poço de café em uma xícara branca ali e misturou um pouco de leite, contente; voltou até seu bolo e novamente passou à comê-lo.
  Ela parou para pensar um pouco, agora sim estava perfeito; ela consumia seu café da manhã, pensativa; refletindo sobre todo aquilo que havia mudado em sua vida, ela estava gostando de como as coisas haviam andado agora, estava tudo como sempre dudera desejar, só faltava uma coisa, queria que,Diogo Roberto, tivesse o que merece! Mas ela se contentou, não havia motivos para pensar nele agora e estragar seu dia que estava sendo tão bom, então ela continuou a comer seu bolo, sem se de deixar preocupar com aquilo.
  Ela já estava acabando o bolo quando um garfo intruso, sequestrou um pedaço dele - Ei...! - ela resmungou descontente, vendi seu tão amado e desejado pedaço de bolo, ser devorado por um monstro Agreste platinado; ela torceu o torceu os lábios em desgosto, Gabriel riu e ela lhe reclamou - Você matou ele! - ela disse manhosa; ele lhe falou - Você não negaria um pedaço de bolo pro seu querido noivo - ela lhe deu uma careta desagradável mas brincalhona - Claro que negaria, gosto maus dele do que de você - ela tentou lhe ofender; ele pôs a mão no peito em um gesto extremamente dramático, fingindo ofença - Como pode amar mais um pedaço de bolo do que eu, seu esplêndido Gabriel! - ela sorrira na brincadeira - Saiba que ele é muito melhor que você! - ela virou-se, comendo mais um pedaço do bolo, ele fingiu desagrado e baixou o rosto em um gesto teatral de tristeza - Como pude ser trocado por um bolo! - ele lamentou; então ela pegou com o garfo um outro pedaço de bolo lhe dando na boca - Foi brincadeira, te amo mais que um bolo! - ela sorriu para ele, que sorriu também - embora seja difícil escolher entre os dois! - ela brincou; ele sorriu divertido - Bom dia, amor! - ele lhe beijou suavemente a boca, com o doce gosto do bolo; eles se separam e ela sorriu - Bom dia! - ele falou para ela, indo para geladeira - Sabe eu estava quase indo atrás de ver se você já tinha acordado - ele falou pegando uma jarra de suco de laranja; ela falou - Eu tinha passado no seu ateliê, mas não quis te atrapalhar- ela se virou de volta para seu bolo - ele passou por trás dela e puxou com uma mão, sua cabeça para ele, lhe beijando - Você não atrapalha! - ela sorriu, ouvindo isso; ela serviu o suco para ele, em um copo e se dirigiu até a saída - Tenha um bom dia, Borboleta - ela comei mais um pedaço do bolo - Você também, Gabe! - ele saiu e ela voltou à ficar pensando; não sabia bem o que ia fazer hoje, Gabriel tinha lhe dispensado do serviço, talvez fosse bom se ela saísse um pouco para espairecer; é era isso, ela sairia um pouco hoje, decidiu e então voltou à comer seu bolo até terminar.