Rosa de Vidro

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Ele caminhava pelos corredores, com passos firmes e precisos, a determinação cravada no olhar; ía até o homem que ele não chegava à se quer ver à anos!
Iria encontrar, um gênio! Um mestre nas investigações, e casos criminais!
Ele dobrou o último corredor, com paredes prateadas, metalizadas, e quando chegou ao seu meio, ali ele enxergou um homem, alto, com cabelo loiro platinado como os dele, e seu olhar acinzentado, vindo até ele. Caminhando desde o início do corredor, até onde ele estava parado, seus passos soltos e até mesmo descuidados, seu cabelo levemente bagunçado, e sua camisa social branca, amarrotada e mal abotoada, seu andar beirando à informalidade, fazendo parecer para qualquer um que lhe visse, que ele estivesse totalmente negligente à tudo que sabia até agora; mas seu olhar, duro como aço não lhe deixava ele se enganar, conhecia aquele olhar! Sabia bem o que se passava por trás daqueles olhos, conhecia aquele olhar de muitos anos, e podia concerteza afirmar, que ele não estava ignorando o problema que contara à ele!
Seus passos acabaram com ele na sua frente, mais próximo do que seria aceitável estar com outro homem, seu olhar afiado e cortante, no seu; era duro e intimidador, mas Gabriel não se intimidara em nenhum momento, sequer chegara à piscar diante dele; somente lhe fitou firmemente nos olhos, e ele por sua vez, lhe cumprimentou, com a voz tão dura e rígida quanto seu olhar:
- Quanto tempo, irmãozinho! -
Seu irmão mais velho falou com ele, depois de tantos anos sem se ver, ou se falarem; foram de novo reunidos um com o outro por conta das situações, pelo sequestro da sua noiva, ele pôde denovo voltar à ver seu irmão. Seu irmão que mesmo com tantos anos sem se verem, não exitou nem por um segundo em vim até ele, quando chamou por sua ajuda pelo telefone, contando do que acontecera com sua noiva.
Ele vinhera correndo até ele, para lhe ajudar à salvar sua mulher, nem se quer parecera ponderar algo diferente em sua mente, somente chamara um helicóptero particular e vinhera diretamente da Itália até ele, só correra para ajudar seu irmão!
Ele seria sua melhor chance de encontrar Natalie, ele era seu irmão mais velho, foram criados juntos, e depois de crescerem e seus pais morrem, cada um tomara seu rumo, e se tornaram o que eram hoje, ele se tornara o estilista renomado que era, e ele, seu irmão Damian, se tornara o maior investigador e detetive que era hoje.
Era um grande investigador criminal da atualidade, e trabalhava para o serviço secreto da União Europeia, o que queria dizer que era um espião, e por se falar, um dos maiores espiões que existiam; teve muito sucesso na sua carreira, realmente muito, mas isso tivera um preço, por conta do sigilo do seu trabalho, os dois acabaram perdendo contato, para que nenhum corresse perigo, fizeram aquilo para se protegerem e à sua família!
Mas agora, mesmo com tudo aquilo lhes separando, mesmo com todos os riscos, bastou ele lhe chamar e seu irmão vinhera correndo lhe ajudar!
Isso não tinha valor, nunca saberia como poderia agradecer corretamente seu irmão! Nunca!
E então ele lhe respondeu:
- Sim, Damian, muito tempo! -
Ele olhou seu irmão com saudades, e completou:
- Senti sua falta, irmão! -
Sua voz embargou.
E seu irmão, deixou sua pose de lado, lhe dando um abraço de irmãos, forte e companheiro, como só os irmãos sabiam fazer:
- Também senti sua falta, Gabriel! -
Ele lhe largou, e os dois voltaram à seriedade:
- E então, vamos começar à procurar sua noiva! -
Ele lhe dirigiu aquele olhar duro, que mesmo com toda a sua seriedade ele gostava mais do que seria imaginável, e Gabriel respondeu, assentindo:
- Sim! -
Sua vós foi dura e certamente susurrada. Mas Damian continuou:
- Quero uma foto dela! -
Ele não exitou, e puxou a foto que tinha no bolso, dando uma olhada antes. Natalie estava linda naquela foto, estava sorrindo e com os cabelos soltos, numa pose utópica para seus olhos, feiticeira como só ela podia ser para ele; e enfim entregou a foto para ele.
Seu irmão olhou para a foto com muita atenção, e em um momento seu cenho se franziu, com sua dureza falhando, e ele lhe olhou:
- Você ama mesmo ela, meu irmão?! -
Ele sentiu lágrimas se acumularem nos olhos:
- Mais do que eu posso suportar! -
Sua voz carregava dor da distância.
E então Damian lhe olhou, com os olhos lhe perfurando à alma:
- Então vamos encontrar ela! Eu prometo que vou trazer a sua mulher de volta pra você, segura e intacta, ninguém vai machucar ela! -
Ele segurou firmemente sei ombro:
- Sua mulher vai ficar bem, eu prometo que ela logo vai ficar bem com você! E você vai poder proteger ela em seus braços! -
Ele lhe apertava firmemente o ombro, tentando lhe passar força e confiança.
E Gabriel lhe olhou nos olhos, ainda triste e deprimido pelo o que aconteceu com sua Borboleta:
- Eu sei que vai, meu irmão; eu confio em você, e por isso que lhe chamei pra isso, porque sei que se tem alguém, que passar trazer a minha borboleta devolta, esse alguém é você! -
Ele contou para o seu irmão