Um homem lhe segurava por trás, com todas as suas forças. Seus braços lhe seguravam à prendendo a ele, com toda brutalidade possível; ela tentou gritar mas, uma mão segurava seu rosto tapando sua boca, à impedindo de chamar por socorro. Seu peito estava à mil por hora, ela estava desesperada; não podia lhe dar com aquilo. Ela forçou seus braços, tentando se soltar; empurrou tentando se livrar daquele aperto com todas as forças que tinha, mas ela não conseguia! Seus braços faltavam fracos, o homem era muito forte, ela não conseguia se livrar de seu aperto; ela se debateu em seus braços, tentando se soltar; mas de nada adiantou, ele só lhe apertou mais, lhe machucando, fazendo com que um som de dor saísse por sua boca, apesar da sua mão; e ele sussurrou em seu ouvido, lhe causando pânico:
- Shiiii! Fica bem quietinha! -
Sua voz com um tom baixo e ameaçador, percorreu por sua carne e ossos, lhe causando medo. Lágrimas lhe pinicaram os olhos, lhe fazendo se calar amedrontada, e se encolher em seus braços, intimidada por suas ações. Ela estava rendida com o suspense efervecendo ao seu redor; eles ouviram passos se aproximar do corredor e ele recuou para outro corredor mal iluminado ali, lhe levando junto ele; deveria ser por ali que ele havia chegado tão sorrateiramente. Os passos pararam na entrada do corredor e ela pôde ouvir a voz da sua amiga:
- Natalie, você tá aí?! É que ouvi você gritar! -
Ela ouviu sua amiga entrar mais no corredor que estavam, e o seu captor recuou mais para dentro do outro corredor. Dessa vez Penny gritou, lhe chamando:
- Natalie!! -
Ela tentou gritar em resposta à sua amiga, se debatendo novamente tentando se livrar; mas o homem lhe apertou mais, não deixando com que, nada mais, que um som abafado saísse de sua boca. Penny entrou mais no corredor, e seu captor começou à entrar com urgencia mais dentro dos corredores apertados; ela se debatia tentando se soltar, mas nada parecia adiantar, ele só lhe puxava mais e mais para dentro daqueles corredores escuros. Já mais à dentro da biblioteca, bem fundo dos corredores, ela já não tinha esperanças; não conseguia se soltar e não havia mais sinais de Penny por perto; ela estava desesperada, estava sendo arrastada por corredores escuros e frios, até onde ela não sabia o fim deles. Já não tinha mais esperanças de se livrar dele, e lágrimas escorriam por sua face, revelando o quão desesperada ela estava. E enquanto ele lhe arrastava para o que ela podia jurar ser uma saída dos fundos, ela ouviu um grito vindo detrás dela:
- Ahh!! -
Foi um grito de pura dor, vindo de seu captor, e ele lhe soltou, fazendo com que ela caísse no chão, se machucando .
Ela olhou e viu a mancha de sangue em sua calça, escorrendo de uma ferida em sua perna, causada ela mordida do crocodilo Fang, que havia abocanhando a panturrilha do homem que lhe segurava. Ele que segurava sua perna, no local da mordida, deixou sua dor se esvanecer por um minuto, lhe fitando com ódio e estendeu sua mão rudemente em sua direção tentando lhe segurar novamente; ela cruzou os braços, em frente ao rosto, tentando se defender, mas antes mesmo que sua mão chegasse perto dela, Fang, se posicionou à sua frente rosnando para o homem, fazendo com que ele parasse a mão no ar. Ela tirou os braços da frente do rosto, os posicionando ao seu lado, ainda amedrontada; mas logo ouviu gritos no início daquele corredor:
- Ali!!! -
Um homem gritou, apontando para eles. Ele, e, Gorila e Panny que estavam junto a ele começaram à correr em sua direção. E o homem correu para o outro lado do corredor, fugindo deles e os dois foram atrás dele, enquanto Penny se abaixou ao lado dela, se acalmando. Ela pegou suas mãos num gesto de exaltado, e arriscou:
- Você tá bem? -
Ela balançou a cabeça dizendo que sim, ainda em choque. Penny que ainda estava exaltada a puxou para um abraço, tentando se acalmar; e ela somente passou os braços levemente oa seu redor, a deixando lhe abraçar enquanto tentava assimilar tudo que havia acontecido.
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Rosa de Vidro
Fiksi Penggemaruma fanfic gabenath, pra quem curte mais do que adrianett. Cheia de emoção, e Amor.