Gorila estacionou o carro em frente ao hotel que sua amiga Penny morava, junto com Jagged Stone, o cantor que ela mentia um relacionamento secreto, por medo de chamar muita atenção da mídia para si; uma vez ela havia lhe perguntado porque mantia seu namoro de mais de seis anos em segredo e sua amiga havia lhe respondido que não queria ter que dá entrevistas para um monte de repórteres intrometido, ela rira na ocasião, mas entendeu a razão para que Penny quisesse fazer aquilo; agora elas só se contentavam com a vida uma da outra, e, vez ou outra, encontravam uma brecha nas suas agendas e acabavam dando uma escapulidinha das suas obrigações; como agora que as duas combinaram de sair pra uma livraria, depois de tanto tempo sem se verem. Ela estava esperando sua amiga aparecer, mas enquanto avistava aquele hotel, não podia conter uma raiva que insistia em lhe incomodar, não podia pensar que a dona da metade de tudo aquilo era irmã do maldito homem que ela tanto odiava; sentia raiva por aquilo, sentia tanto ódio por as coisas estarem como estavam para ele; ela forçou seu ódio pela garganta, engolindo em seco para se acalmar; o que funcionou quando ela viu sua amiga ali, acenando para ela com uma mão, enquanto segurava a coleira do crocodilo com a outra; ela não sabia se achava graça ou um absurdo sobre aquilo, não entendia como sua amiga podia andar pra todo lado com um crocodilo! Sua amiga parou de acenar pra segurar com as duas mãos a guia do crocodilo, que tentou fugir pra oegaf uma borboleta no ar; ela baixou o rosto rindo, o pior absurdo daquilo tudo era como esse crocodilo podia agir com se não passasse de um cachorrinho fofo! Ela assistia sua amiga lutar puxando a guia do mascote, até que em uma hora ela conseguira fazer o crocodilo se comportar e ir até eles, ela chegou ao lado de sua janela e Natalie abaixou o vidro, para falar com Penny - É... Natalie, você pode ir no banco da frente, enquanto eu vou com o Fang no de trás - ela perguntou - É que você sabe como ele é grande e tenho certeza que não vai dar pra nós três ficarmos no banco de trás juntos - ela se explicou e Natalie com um sorriso se levantou e foi pro banco da frente - Tudo bem! - ela abriu a porta e se se sentou, enquanto Penny entra e se sentava no banco de trás, com o crocodilo se instalando junto, com a cabeça deitada em sua perna - Pronto! - ela disse e ela assentiu com a cabeça em resposta, e dali foram pra livraria.
  O caminho foi calmo, com o Fang colocando a cabeça para fora da janela como se fosse um cachorro, e, Natalie e Penny conversando sobre o que tinha acontecido uma com a outra nesse meio tempo; com a diferença que Natalie não lhe contou tudo, isso incluía Diogo. Ao chegarem lá foram direto para dentro da livraria, vasculhando as prateleiras, em busca dos seus tão amados livros; em algum momento enquanto ela olhava por entre os livros ela achou um exemplar que costumava à ler durante a infância, era um livro muito bom! Ela gritou, chamando sua amiga - Panny! - ela demorou alguns segundos pra aparecer com uma pilha de livros empilhados em uma mão e a coleira com o crocodilo na outra - O que foi! - ela perguntou, ela lhe chamou para perto dela - Aqui! - ela lhe mostrou o livro em suas mãos, Penny olhou o exemplar em suas mãos deixando seus olhos brilharem - Nossa! Esse livro é muito difícil de se conseguir hoje em dia! - ela lhe olhou - Você deu sorte! - ela sorriu pra ela - Tem razão! - mas ela não terminou de ouvir o que tinha pra lhe dizer, porque teve que sair correndo atrás do crocodilo que tinha se soltado das mãos dela, deixando cair todos aqueles livros pra trás - Fang! - ela gritou, e ela riu era um absurdo tudo aquilo, ela estava em um corredor de prateleiras bem no fim da livraria, ela se abaixou para pegar os livros de sua amiga caídos no chão; e foi aí que ela sentiu a presença de alguém atrás dela, sentiu seu coração errar uma batida, no exato mento em que seus dedos tocaram a capa de um dos livros que pretendia ajuntar, um par de braços lhe agarrou pelos ombros, lhe levantando e uma mão que se dirigiu para seu rosto, tapando sua boca; mas não sem antes ela gritar desesperada - Ahhhh!!! -

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