Natalie acordou, com uma sensação boa.

  Não queria abrir os olhos! Mas mesmo assim o fizera.

  Seus olhos doeram com a luz da janela, e ela tornou a fechalos.

  E quando foi se virar para o lado oposto da luz! Sentiu braços masculinos ao seu redor!

  Uma onda de pânico a invadiu!

  Era ele! Ele viera atrás dela!

  Sentiu-se ofegante! Não poderia ser! Não de novo!

  Lágrimas lhe pinicaram os olhos!

  Ela tornou a abrir os olhos. E fitou com raiva, as malditas mãos, que lhe seguravam!

  Mas...! Ela franziu o cenho!...Aquelas  mãos não eram dele!

  Não! Essas mãos lhe eram queridas.

  Essas quando chegavam a tocar-lhe, lhe eram ternas! E não brutas e ásperas!

  Essas mãos pertenciam a Gabriel! E nunca lhe machucarião! Nelas podia confiar!

  Com isto ela relachou em seus braços.

  Ela virou-se em sua proteção aconchegante, e fitou-lhe!
 
  Ele dormia calmamente, abraçado à ela.

  Mas... Por que ele dormia ali?

  Ela vasculhou sua mente, e lembrou-se do episódio da mudrugada. Ela lhe falou sobre ele! E ainda pediu-lhe para que ficasse!

  Onde estava com a cabeça não podia contar a ninguém sobre ele! Nunca poderia suportar que outras pessoas soubessem o que tinha acontecido! A vergonha!

  Não! Não aguentaria...pensou tristonha.

  E ainda pedirá que ficasse. Se martirizou.

  Mas...! sua mente clareou.

  Ele já estava ali! Lhe encarou. Ela poderia ter falado durante o sono e ele estar por perto!

  Mas, não! Lembra-se de ter lhe perguntado, por que ele  estava ali, e ele ter lhe respondido que, ela aparentava ter frio!

  Como será que ele fora parar ali? Será que role era sonâmbulo e ela não soubera? E quando ele lhe respondera só estava sonhando acordado?

  Não saberia dizer, e nem se teria uma resposta.

  Sendo assim, tentou se levantar para, realizar sua rotina de cuidados, mas estava tonta, e não tinha forças para se livrar, do aperto de Gabriel, que se intessificou ao seu redor, a puxando para mais perto de seu peito.

  Tentou empurra-lo mas seus braços fraquejaram! A jugar pela sua força, não sabia se conseguiria de fato, realizar sua rotina se, se livrasse dele.

  Não seria a primeira vez que, isso lhe ocorria!

  Vendo que não tinha escolha, recostou a cabeça no peito de Gabriel, visto que não tinha espaço o suficiente para, se afastar como ele a apertava fortemente contra peito.

  Sua tonteira não lhe dava trégua, e com sua ajuda, o sono a venceu após algum tempo.

  Mas dessa vez tivera sonhos bons, sabendo que Gabriel lhe protegia.
 

 
 

 

Rosa de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora