Eles se encaravam, suas safiras incapazes de desviarem daquela infinidade cinza. Ele havia a capturado com seu amor e agora ela nadava em meio à paixão. Seus olhos a puxando cada vez mais fundo naquele posso de sentimentos incompreensíveis e intensos. Olhando naqueles olhos cinzas, na vulnerabilidade em que ele lhe expôs o coração, sem nem ao menos pensar em se ela lhe machucaria, em toda vez em que ele lhe entregou algo tão frágil dele em suas mãos, confiando que ela não lhe quebraria, confiando-o à ela sem medo ou receio de que ela lhe ferisse, confiando que ela que ela lhe cuidaria. Olhando naqueles olhos ela pôde ver o quanto estavam juntos e emaranhados naquilo, apegados um ao outro de forma que não seriam mais capazes de se separar nem por um segundo mais se quer, o quanto necessitavam um do outro, o quanto estavam presos um ao outro de modo tão doce, o quanto não seriam capazes de romper essa ligação linda e agradável, como uma névoa vermelha com um doce aroma de rosas e fios vermelhos de que emaranhava um ao outro. Se dava conta do quanto amava aquele contato, do quanto gostava de sentir sua presença ao lado, e que nunca mais seria capaz de se aleijar daquilo, do quanto não queria mais viver sem aquilo! E sentido tudo aquilo, se dando conta de tudo aquilo, as palavras saíram tão sinceras quanto mil palavras poderiam ser - Eu também te amo! - Não era só uma frase frívola jogada ao vento, não, era muito mais do que aquilo, era um apelo de seu coração, era tão sincero quanto as primeiras notas de um melodia, era sentimento, sentimento puro e verdadeiro, e nada era mais valioso nesse universo como um sentimento. Era o que sentia.
Ele sorriu à ela, um sorriso tão sincero quanto suas palavras, um sorriso que lhe tocava o coração e lhe fazia sorrir, um sorriso tão doce e leve quanto o amor que sentia por ele, e lhe fazia parecer lhe fazer flutuar em felicidade, e para completar ele aproximou denovo suas bocas lhe arrancando um curto beijo, um beijo firme e doce como ele. Ele separou seus lábios lhe fazendo um sorriso meigo brotar em seus lábios, era impossível negar o quanto estava tão perdidamente apaixonada por ele, seria besteira tentar negar!
Ele lhe abraçou novamente de lado aninhando sua cabeça a seu peito e se botaram novamente a passear, admirando a bela cidade, e, dessa vez seus dedos corriam por seus cabelos numa carícia leve e sempre presente, ela se sentia simplesmente maravilhosamente bem com ele, sua suave e agradável presença sempre lhe fazendo companhia, sempre ao seu lado enquanto ela sentia a brisa gelada passar por seu rosto e admirava a cidade em seu clima de outono, sentia como se flutuaçem em um sonho.
Já com com o fim da tarde, com o sol já escurecendo tudo ao seu redor e o céu ameaçando se pintar de branco dourado, já nesse momento eles chegaram à Torre Eifel, a bela paisagem encrementada pela torre, e tudo ao seu redor ficando inexplicavelmente mágico, era tudo inexplicavelmente belo e mágico de forma que fazia parecer levemente flutuar em meio à tudo aquilo. Ela achou que iriam somente passar ali, mas Gabriel lhe levou até ela, lhe dirigiu até o elevador que tinha ali, e subiram até o último andar da torre. Ela estava encantada com tudo aquilo, estava encantada com a linda paisagem o sol já dando sinais de se pôr, o céu pintado de dourado, e eles lá, no alto daquela bela torre e os dois juntos, juntos um ao outro, felizes e apaixonados, ela se permitiu soltar a mão dele, se separou dele e deu dois pequenos giros no espaço que tinham, no alto daquela torre com somente a barra de proteção lhes separando do resto, girou duas vezes feliz com aquilo, seus braços se abrindo girando com ela, se permitiu ter um momento mágico como aquilo, de pura alegria que corria põe seu rosto e um pouco de sua inocência de criança brevemente batendo a porta. Ela girou ali, feliz e alegre como se flutuaçe.Ela girou ali e no fim de suas piruetas ele lhe abraçou pelas costas lhe pegando no ar, seu peito lhe aconchegando a ele e sua cabeça docemente se apoiando em seu peito, ele passou os braços por sua cintura lhe abraçando suavemente por trás, com ela aconchegada em seu peito, e juntos assistiam o sol cair.
Até que em um momento, com o sol ainda alto no céu, não sabia de onde, mas ele havia tirado uma pequena caixa aveludada de seu bolso e estendido em frente ao seu rosto lhe pegando de surpresa. Ele abriu a pequena caixa lhe exibindo um pequeno anel, fino e delicado, dourado com uma pequena pedra verde cravada junto a ele.
Ela pegou o pequeno anel em seus dedos, pegou e observou a pequena peça frágil e delicada, era lindo, e ela nunca havia esperado aquilo. Ele se passou para frente dela, tomando sua mão e se ajoelhando em frente à ela, sol lá atrás já se pondo e o céu já tomando seus primeiros traços da noite. Ele se ajoelhou tomando sua mão na sua e olhando em seus olhos começou - Natalie, eu sei que pode parecer um pouco rápido, mas eu te amo e quero lhe provar tudo por isso, quero lhe dar tudo aquilo que tenho, quero fazer de você minha rainha - ele parecia nervoso - Quero ter você como minha, e quero ser seu, então, por favor, Natalie, aceite esse anel e seja minha, assim como eu também quero ser seu - ele lhe estendeu o anel - Por favor, aceita ser minha noiva, borboleta? - ele lhe pediu, com t oda sinceridade no olhar, medo e receios, e ela estava encantada, não sabia o que achar ou como agir.

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Rosa de Vidro
Fanfictionuma fanfic gabenath, pra quem curte mais do que adrianett. Cheia de emoção, e Amor.