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Ela acordara de novo, com Gabriel abraçado à ela. Não poderia estar mais feliz, agora!

Eles tinham algo!

Não saberia dizer se eram namorados ou outra coisa, mas sabia que de algum modo tinham algo sério.

Não houve um pedido de algo. Mas era indiscutível que estavam juntos!

Só restava, levar à público. Mas não tinha pressa para isso.

Tudo o que lhe preocupava, era Adrian!

Tinha medo dele, não a aceitar! Não a querer como família!

Ele era como seu filho para ela. O vira crescer! Sempre estivera com ele!

Não queria seu ódio!

Mas, ela conhecia ele! Ele era um bom garoto! Não se ressentia, sem que fizessem mal à quem ele, amasse!

Mas mesmo assim, sentia medo dele lhe rejeitar!

Seu corpo fora apertado levemente, na cintura, Gabriel despertou. Ele moverá uma mão e acariciara seu cabelo

Ele lhe deu um beijo na mandíbula - bom dia, borboleta - disse com sua voz carregada, pelo sono.

Ela virara em seu abraço, passando os braços ao redor de seu pescoço, lhe dando um lento beijo - bom dia - lhe sussurrou!

Ele passara as mãos por suas costas, e lhe puxara para um beijo um pouco mais profundo.

Ele largou sua boca e deu uma longa inspirada - vou pedir para Adrian trazer seu café. Tenho que cuidar da minha agenda e dos preparativos para o novo hóspede - ela sentiu seu sorriso muchar!

Não sabia por que, mas não gostara de ouvir no tal, hóspede!

Sentia algo estranho em relação à ele!

- Me desculpe, Natalie. Sei que também não tem o costume de visitas, mas não posso voltar atrás agora - ele se desculpou, aparentemente arrependido.

- Não! Mesmo que pudesse, não lhe deixaria fazer isso! - ele lhe repreendeu - Você precisa voltar à convivência de antes! Mesmo que isso seja além do que algum dia você teve, é necessário um primeiro passo -

Ela abaixou seu olhar dele - Eu só... Tenho um mal pressentimento... em relação a ele! -

Ele procurou seu olhar - Me desculpe, Natalie! - ela lhe encarou.

- Eu não lhe contei, mas ele é irmão de Auduey - ela torceu os lábios, em degosto!

Odiava Auduey! O modo como agia e lhe tratava! Mal podia suportar a idéia de alguém igual à ela, como hóspede ali!

Mas não podia dizer que o seu irmão seria igual ela, só pelo fato de serem irmãos. As filhas da própria eram a prova do quanto julgar alguém, pelos atos dos outros era errado!

- tudo bem - ela concordou.

Ele sorriu forçado - Eu prometo que as coisas vão melhorar! - ele lhe assegurou.

Ela lhe deu outro beijo - tudo bem - seus narizes se roçavam!

Não ia deixar algo tão fútil estragar o estavam tendo no momento!

Ele lhe deu mais um beijo e saio. Mais tarde Adrian veio lhe entregar o café, e ela ao lhe encarar, ficou se perguntando, como ele reagiria quando soubesse que estavam juntos


Rosa de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora