Gabriel abriu os olhos lentamente, e sorrio sonolento, com a visão de Natalie adormecida.

  Sua borboleta era mais bonita relaxada, sem a expressão séria, em seu rosto. Ela tirava sua luz.

  Sem ela, sua querida amiga, parecia ter, a idade correta para ela. Até mesmo parecia inocente!

  Quando à vontade, parecia ser o doce que era por dentro. Ele se surpreendia, com como era, uma alma tão bela.

  Doce, amorosa, inocente, companheira, diria até mesmo, romântica. Mas guardou isso tudo, para sobreviver.

  Ela escondia esse seu lado, mostrando uma máscara de seriedade, proficinalismo e frieza. E isso também era sua culpa, ele a fizera vestir essa máscara.

  Deixou de, se culpar por hora, lhe admirando. Era linda e angelical!

  Lhe fazia, se sentir terno.

  Ela respirava calmamente, seus olhos fechados eram ternos, e sua expressão a deixava com a impressão de fragilidade.

  Ela a sentiu despertar, suspirando lentamente, seus olhos piscaram devagar, antes de se fixarem nele, ainda sonolentos.

  Sua voz rouca perguntou - Gabriel? - fora a primeira vez que lhe chamará pelo nome, sem dúvidas fora um deslize provocado pelo sono ainda presente. Mas... gostara do som de seu nome em seus lábios finos!

  A doce voz rouca, o deixou contente.

  Ela piscou novamente, e ele observou, seus lábios se mexerem, formando - Perdão, Senhor! Mas... o que, o senhor faz aqui? - .

  Ele riu calmamente, ainda assim constrangido, e disse - Por favor, Natalie, não, me faça, essa pergunta, agora - sua voz era calma.

  - Está bem, Senhor! - Ela respondeu, mesmo com a questão, lhe rondando.

  - Também não me chame assim -

  - Assim, como Senhor? - ela lhe endagou, um tanto agitada, por não ter advinhado.

  Ela sempre queria ser eficiente com tudo. Mas, quando não conseguia, parecia, por vezes, um tanto infantil.

  Isso lhe fazia, sorrir! Ver, como podia parecer inocente.

  - Senhor! Não me chame mais, assim! - ele disse. - Se quer, estamos trabalhando mais, para me chamar assim! - ele explicou.

  - Mas, Senhor! Como quer, que eu lhe chame, se não, por Senhor?! - ela exclamou. - Lhe chamo, assim, por respeito ao Senhor! Não posso, lhe chamar por outra coisa! -.

  - Natalie, não vou repetir! O único motivo, para que, eu lhe deixasse, continuar me chamando por, Senhor, era o trabalho! E isso, visto por sua condição não será mais possível! - ele foi duro!

  - O senhor, acha mesmo, que, não poderei, mais me recuperar? - ela se entristeceu.

  - Não quis, dizer isso, Natalie - ele tentou se redimir.

  - Então! O quê? - Ela perguntou, visivelmente preocupada e amuada.

  - Por hora, esqueça isso! - ele pediu.

  Ela baixou a cabeça, e concordou em silêncio.

  - Se não quer, que lhe chame, mais de senhor, então, por que, deseja que, lhe chame? - perguntou.

  - Por meu nome! Gabriel - Lhe falou.

  - Seu nome! Mas senhor... -

  - Não quero, mais insistência, Natalie! - lhe interrompeu. - Não tem motivos, pra me chamar de outra forma! Somos amigos! Pode se dizer, até mesmo família! Ou íntimos! - elevou um pouco a voz.

  - Tudo bem - se deu por vencida.

  Eles se acalmaram.

  Após um tempo ele perguntou - Você quer... se levantar? - .

  - Eu... não consigo! Estou muito tonta - ela explicou.

  Ele sentiu seu coração muchar.

A pegou no colo e a carregou até o banheira a sentando no vazo.

  - Obrigado - ela agradeceu.

  E, ele saiu, a deixando sozinha , dali.

  Sofria por vela assim! Sentou- se na cama, esperando a.

 
  

Rosa de VidroOnde histórias criam vida. Descubra agora