Ele a segurara. A segurara, enquanto ela derramava suas lágrimas, em seu peito.
Ele continuaria a segurando! Ele seria quem enxugará suas lágrimas, daqui por diante.
Ele não permitiria mais, que ela sofresse só, calada. Amordaçada, pela sua dor.
Por que, ele abrira os olhos para o que não enxergava antes, ou talvez até mesmo não quisera enxergar. ele se deu conta. Sim, fora isso.
Ele lembrou quando a conheceu, ela tinha um jeito acanhado, com tudo e todos. Poderia ser timidez, ele se convencera. Mas não, não quando ela tinha olheiras profundas, debaixo dos olhos, sua voz saia fraca e cansada, como se falar lhe doesse.
Mas quando ela estava trabalhando, sempre se mostrava eficiente, dedicada, diria até mesmo, obcecada.
Ele a contratara, por isso. Ele não viu, o quanto estava abalada na época. Só se dando conta agora.
Ele se concentrara, em seu mundinho perfeito com Emile. Não notara que ela precisava de ajuda e não um esconderijo.
Ele lhe dera isso um esconderijo. Algo para esconder sua dor. Lhe jogara pilhas e mais pilhas de trabalho, e ela agarrou. Agarrou para fugir de sua dor.
Ela escondia o que sentia no trabalho, e agora, sem ele, ela o permitiu ver sua fragilidade de novo!
O permitiu, por que, dessa vez não tinha um disfarçe, para se esconder.
E, mesmo depois de tantos anos, ela ainda sofria tão, intensamente! Molhava suas roupas com tantas, lágrimas.
E dessa vez ele, a ajudaria! Não a permitiria se esconder novamente! Ela se concentrava, de mais em ajudar, em lhe consolar. E ela não a ajudava, não a consolava.
Mais estava decidido! Isso mudaria, ele deixaria de ser tão egoísta!
Ele veria através da máscara!
Ele faria como ela, que enxergou através da sua máscara!
E agora tinha consciência, como. Ela vira através da sua máscara, porque ela mesma vestia uma como a dele, pra saber quando havia uma.
Ela sabia, quando alguém, estava procurando distração no trabalho, para fugir da realidade, porque, ela mesmo o fazia.
Sua borboleta, se escondia.
Sua borboleta, se escondia, por que, ninguém se dispunha a lhe, dar uma mão para se levantar, por que, muito provavelmente, se convencera de que ninguém lhe ajudaria.
E ele, ela era quem ela tinha de mais, próximo para isso, ele não a ajudara quando ela prescisara.
Não a ajudara, quando ele é sua, família era o que ela tinha mais próximo de família, que ela tinha.
Quando ela era órfã, e mesmo suas férias, naqueles primeiros anos ela decidia passar junto deles.
E ao se dar conta disso, só agora se dera conta, do que Emile, significava para ela, a única amiga que tinha.
O que ela significava para ela. Quando, Emile, lhe contara que as duas se consideravam irmães.
A perda que Emile, significava. Para ela, quando não se abria, com ninguém!
Ele se culpou, por tela, feito suprimir seus sentimentos, para lhe ajudar com os seus próprios.
E por isso, dessa vez seria ele a cuidar dela!
Seria ele à enxugar, suas lágrimas!
Seria ele à segura-la, em um abraço apertado!

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Rosa de Vidro
Fanfictionuma fanfic gabenath, pra quem curte mais do que adrianett. Cheia de emoção, e Amor.