»seventy-seven«

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Vinnie

Eu estou tão nervoso, nunca imaginaria que ela iria passar por isso e principalmente para ter nosso primeiro filho, não para ter e sim para deixá-lo vivo.
Já faz 6 horas que estão lá e nada de notícias, nem para mim e nem para Riley.

- tudo bem? Quer algo? Uma água ou uma maconha?.- Riley senta do meu lado.

- só quero a S/n.

- entendo. Pode me responder uma coisa?.

- depende.- olho para ela.

- o que sabe sobre meu pai?.

- não muita coisa, só que ele é o maior fornecedor de drogas do mundo.

- qual o nome dele?.

- chamam ele de Viggo Tarasov, em inglês significa "de volta ao jogo".

- ele é muito procurado?.

- ele era. porém ninguém nunca encontrou ele, então desistiram.

- fecharam as buscas?!.

- sim.

- acha que seria certo eu entregar meu pai?.

- o que?! Por que faria isso?.

- ele nunca foi um bom pai, ele nunca quis filhos. Ele só fica conosco para nossas mães não reclamarem. Aliás ele mandou matar a mãe do Chase.

- ele mandou matar? E o Chase não sabe?.

- não, não sabe. Eu descobri e contei apenas para Nikita.

- quem é Nikita?.

- minha tia, irmã do meu pai.

- Ela é traficante?.

- não sei, eu não sabia que meu pai era...imagina minha tia.

- qual o estilo de vida dela?.

- modelo, mulher trans e milionária.

- é...pode ser que ela trabalhe com seu pai, mas me escute...pense bem no que vai fazer.

- por que?.

- porque vão investigar tudo da sua vida, qualquer podre seu vão saber, qualquer podre da sua família vai virar público. Como eu disse ele é o maior traficante do mundo, então o mundo todo vai saber.

- é...talvez seja bem arriscado. Meu namorado é gangster.

- muito perigoso, entende?.

- você é chefe da máfia, por que não tem um nome para disfarçar?.

- porque todos sabem que a família Hacker são os chefões, por quê se esconder sendo que eu posso ter mais poder ainda?!.

- a família Hacker sempre foi chefe?.

- desde 1987. E qualquer coisa que precisar, a máfia irá te ajudar. Você é da família, Riley.

- obrigada...- A porta do laboratório se abre.

- ela acordou.- Renata diz e eu e Riley fomos correndo para dentro do local.

- S/n!.- me aproximo dela e pego em sua mão.

- puta que pariu, que bagulho doido.- S/n diz e eu olho para Renata.

- afeito da anestesia.- diz a Renata.

- oi amor, eu tô aqui!. Como você esteve quando eu fiz minha cirurgia, estou aqui agora e para sempre.

- o bebê...- ela tenta se levantar da pequena cama.

𝙢𝙞𝙨𝙨 𝙮𝙤𝙪 || 𝙫𝙞𝙣𝙣𝙞𝙚 𝙝𝙖𝙘𝙠𝙚𝙧Onde histórias criam vida. Descubra agora