𝙢𝙞𝙨𝙨 𝙮𝙤𝙪 || 𝙫𝙞𝙣𝙣𝙞𝙚 𝙝𝙖𝙘𝙠𝙚𝙧

»ten«

Dixie
Los Angeles
23:05

Vim para Los Angeles ver como Vinnie está, ele não dá notícias há uma semana!.

James me ligou dizendo para mim falar com ele sobre a S/n, mas não acho que ele esteja pronto pra isso.

...

Estaciono o carro na frente da mansão e desço do carro. Me direciono a porta e aperto a campainha.

Depois de alguns segundos Angela abre a porta. Empregada de Vinnie e S/n, quer dizer, do Vinnie.

- oi o Vinnie está?.- falo entrando na casa.

- Boa noite senhorita Beck. sim ele está e não sai de lá a uma semana.

- como assim?.- rio fraco.

- eu levo comida para ele todos os dias, mas ele não come. Ele não abre a porta e nem fala nada, estou preocupada.

- puta que pariu.- subo as escadas rapidamente. Chego em frente a porta do quarto de Vinnie e bato.- VINNIE HACKER ABRE ESSA PORTA!.

- VAI EMBORA DIXIE!.

- pelo menos ele tá vivo.- falo para Ângela que está atrás de mim.- ABRE VINCENT!. S/N LEMBROU DE UMA COISA SUA!.- ele abre a porta com rapidez.

- espero que isso não seja uma desculpa pra mim abrir a porta.- seu cabelo molhado, seus olhos fundos e vermelhos. Olheiras, sua pele pálida, sua voz rouca e sua respiração ofegante. É claro!.

- o que você fez com você, Vincent?.

- fala da S/n.

- ela lembrou de um momento de vocês juntos.- falo.

- ela disse o que?.

- vocês tendo relações.- falo e ele abre um sorriso amarelo.- faz quanto tempo que não toma banho ou escova os dentes?.- empurro ele para dentro do quarto, e o acompanho para dentro. No quarto havia garrafas de whisky, Vodka, Rum e várias outras. Em cima do criado mudo havia um potinho de alumínio, com maconha e cigarro. Do lado avia um papel com cocaína, e um canudo do lado.- por que tá fazendo isso de novo?.- o olho nos olhos.

- eu não sei o que fazer, eu tô perdido, tô sem rumo. Eu tô sem meu GPS.

- ela não morreu, Vinnie.

- mas ela não se lembrar de mim, pra mim ela já está morta. Eu nem sei quem ela é!.

- ela sofreu um acidente grave, ela precisa do seu apoio.

- eu não tô bem pra ajudar quem nem sabe quem eu sou.

- se você não ir até ela, é lógico que ela não vai lembrar de você.

- o que você viu nesse quarto não é o que você pensa.- ele se refere as drogas e garrafas de bebida.

- a não?. O que isso significa então?.

- vai no closet.- ele abre a porta do closet e eu o sigo. Me dando visão de fotos de S/n no hospital, fotos de todos os enfermeiros que entram no quarto dela. Fotos da vida da médica dela, foto de placas de carros, provavelmente placa dos carros dos enfermeiros e médicos de S/n.

- que isso, Vinnie?!.- o olho incrédula.

- eu conheço minha garota, ela nunca sofreria um acidente por acidente!.

- quê?!. Vinnie, acidentes acontecem, poderia acontecer com você ou até comigo!.

- não Dixie. Eu treinei ela para ser uma piloto de fuga, como todos os Hackers!. Isso não foi um acidente, eu sei que não.

- Vinnie quanto você cheirou?.

- eu não estou delirando ou drogado, ok posso estar drogado. Mas as drogas me ajudam a pensar e tá dando!.- ele falava em tom de animação, como se isso fosse normal.

- você tem noção do está fazendo?!. Você tá observando as vidas privadas dos médicos dela!.

- eu não tô fazendo isso, contratei gente pra isso.

- super diferença!. Vinnie isso é loucura, pare com isso!.

- Dixie Hacker, Vinnie Hacker, S/n Hacker. Hackers, somos Hackers, nunca falhamos.

- Vinnie somos humanos!. Nosso sobrenome não significa nada.

- a última vez que deixei minha intuição de lado, a S/n esqueceu quem eu sou. Então não vou cometer o mesmo erro.

- são duas coisas totalmente diferentes!. Não pode ficar observando a vida privada dos médicos!.

- vai embora.

- você não está bem. Me deixe ajudar você.

- VAI EMBORA DIXIE!.

- não vai falar com ela, não é?.

- vai embora, por favor.

- ela quer se lembrar de você!.

- eu não vou mandar de novo, Vai embora!.

- ela lembrou de vocês transando, sexo oral.

- sério?.- ele sorri e abaixa a cabeça.

- ela sentiu algo nessa memória, se sentiu bem. Vá conversar com ela.

- não é que eu não queira, eu não consigo.

- S/n de 17 anos quer te conhecer!.

- exatamente ela tem 17 anos!.

- na cabeça dela!. Tudo isso começou com você, esse sentimento, a máfia, tudo!. Começou com você. Você é a memória mais forte dela, pois vocês tem vários momentos juntos. Ela precisa de você, e você precisa dela.

- isso não vai me convencer de que tem algo por trás desse "acidente".- ele faz aspas com os dedos.

- por que acha que os médicos tem algo haver com o acidente de carro?.

- pense Dixie: a S/n foi pro Brasil por que mesmo?.

- para ver a...- penso.- KATY!.

- sim, com câncer no cérebro incurável. Mas o nome dela não está registrado em nenhum hospital no Rio. A pergunta é: cadê a Katy agora?.

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já alimentei meus dragões, tchau.

próximo capítulo quarta-feira

- ana