cap 5

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Agatha Pereira

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Agatha Pereira

Vim toda trajada, já na mente que eu ia dormir levinha, e pelo jeito vou mesmo.

A garota não tirou o olho de mim até agora, os pais dela já foram embora, e ela ainda continua olhando pra mim, deixa dar meus dez minutos eu tô indo la.

Ale: Era dessa daí que eu tava falando - apontou com a cabeça pra doida.

Agatha: A tal da Kyara? - perguntei não acreditando que ela tinha 15, mas ela confirmou - parece nada! - o paçoca tinha me apresentado ela, até achei que era outra.

Ale: Foi isso que eu tava falando pra tu, a garota tem a cabeça e corpo mais pra frente - falou rindo.

Chaves: Coé tão falando da minha mulher? - olhamos estranho pra ele - a Mariana pô.

Ale: Tá de coleira é? - passou o back dela pra mim.

Chaves: tô pô, não do três dias pra virar minha fiel - falou convencido olhando pra tal da Mariana.

Fiquei conversando lá com eles, mas não tô doida, vi pra festa pra ficar sentada? Aah não né.

Já levantamos, eu e a Ale, fazendo nossos passinhos e abriram uma roda, pra ficar mais gente nós acompanhando.

Ficamos lá, dançando por um bom tempo, tínhamos até tirado nossas camisas e colocado no ombro.

Agatha: Da mais não, tô velha já - me encostei no carro.

Ale: Iiiiih ala, Pereira velhinha - mandei o dedo do meio e ela mandou beijo.

Não deu cinco minutos ela sumiu dançando no meio do povo e eu continuei só me remexendo, ainda escorada no carro.

De longe vi a tal da Kyara dançando, parecia bêbada, porque até então ela estava já não dançava muito, agora está dançando pior.

Fui na direção dela, já fui rindo, era uma gostosa, mas estava engraçado e as pessoas em volta, não estava diferente de mim.

Kyara: Iiih coé pô? - virou me encarando, assim que eu encostei minha mão na cintura dela.

Ágatha: bora ali mais pro canto? - ela deu um sorrisinho safado e eu passei meu braço pela cintura dela, a guiando.

Não fiquei tão longe de onde ela estava não,  a menina tem mais é que se divertir, mas depois ela vai me agradecer.

Eu fui me afastando um pouco, eu só queria tirar ela do centro, mas ela não gostou, veio na minha direção com uma cara nada boa.

Kyara: Iiih tu me tirou de lá, pra me botar aqui, e não fazer nada comigo? - colocou a mão na cintura me encarando - tá de marola pô?

Agatha: Só quis ajudar aí, fica tranquila - levantei a mão em rendição.

Kyara: Mas eai? - eu arquei minha sobrancelha - eu quero algo mais - dei um sorriso de lado e ela retribuiu - é o preço.

Antes dela terminar de falar, eu puxei ela pelo cintura colando nossos corpos e nossa boca, que beijo é esse!? Ela foi pega de surpresa, mas assim que se ligou, ela retribuiu na mesma intensidade e agarrou meu pescoço.

Terminei o beijo com uma mordido nos seus lábios e logo em seguida desci os beijos pro seu pescoço, ela jogou sua cabeça de lado, me dando mais espaço.

Ouvi uns suspiros pesados dela, mesmo com a música, mas ela logo se afastou, me fazendo olhar pra ela de cara feia.

Kyara: Tá muito cedo ainda - me deu um selinho - mais tarde a gente se tromba - me deu mais um beijo e foi saindo.

Que filha da puta, só me provocou mesmo, mas eu ainda quero ela hoje!

•••

Já estava amanhecendo e eu não tinha mais visto a doida da Kyara, a garota sumiu mesmo, e eu ia também. Fui dar tchau pro Paçoca.

Luiza: Coé Pereira e hoje em - me parou no meio do caminho - rola?

Pereira: Já é, fica aí, só vou falar com o Paçoca - ela assentiu me dando um selinho.

Quando eu achei ele, ele estava ajudando a Kyara a ficar em pé, essa aí tá locona, ficou mal real.

Pereira: Aí tô indo ja é? - falei quando cheguei perto e ele olhou pra mim.

Kyara: Aí a tal da gostosa que eu te falei, Kaique - olhar pra mim safada e eu neguei com a cabeça.

Paçoca: Foi mal aí Pereira - alguém chamou ele - faz um favor pra mim antes de ir embora? - franzi o cenho - pô tão me chamando ali, leva ela pra cima, vou colocar esses povo tudo pra rua.

Pereira: Só porque é teu aniversário muleque - passei a mão no rosto e ele riu.

Paçoca: Eu sei que tu me ama pô - jogou beijo - é só colocar e sair viu - arqueei a sobrancelha e ele riu.

Eu não sei falar se a menina está dormindo ou acordada, mas mesmo assim eu peguei ela no colo e fui levando. Quase que eu desisto no meio do caminho também, caraca, a mulher é pesada.

Coloquei ela na cama, maior cuidado, pra ela não acordar, mas foi tudo ao contrário, ela acordou, olha pra mim e já deu um sorrisinho. Iiih ala.

Kyara: Veio me trazer na cama foi? - continuei séria e tirei meu braço pra sair, mas ela segurou - me trouxe pra cá e mais uma vez não vai fazer nada? Pelo menos dorme comigo.

Pereira: Tá maluca? Solta aí, namoral - ela negou.

Ela encheu meu saco, já estava ficando bolada, não queria me largar de jeito nenhum, tive que ficar mesmo né.

Pereira: É pra dormir então caralho - ela assentiu rindo e me abraçou.

Peguei meu celular do bolso mandando mensagem pra Luiza.

"Coé! Vai pra tua casa, qualquer coisa eu já broto lá"

Ela só visualizou, já sei que ficou brava, mas é isso pô, melhor do que deixar a mulher esperando.

Senti o corpo da Kyara relaxando, o meu foi indo junto, já tô aqui mesmo, vou dormi também, paçoca que se lasque.

MINI MARATONA 2/?

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