cap 50

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Kyara Santos

Se tem uma coisa que eu odeio, é pessoa estacionada. Sabe aquele tipo de pessoa que se sente confortável em um lugar e não se move mais?

Até a respiração dessa menina ta me irritando. Eu torço pra Pereira ta sempre livre, quando eu to livre, e quando ela não esta, eu tento não ficar no mesmo cômodo que ele.

To trabalhando igual vagabunda, de sabado, e as vezes de domingo, eu tô ficando até mais tarde, porque tem que tirar as fotos, eu e a Maiara, além de funcionária e patroa, nos tornamos amigas, então ela sempre ta pedindo umas opiniões sobre roupas, mesmo que eu não faça parte dessa função.

Ai no domingo, depois de uma luta, eu consegui ficar em casa, eu tenho que ta aqui limpando.

Se a boneca tivesse feito o mínimo e fosse uma faxina geral, tudo bem! Eu concordaria, mas não é!  Eu nem sei onde a bonita tá.

Ontem teve baile, eu nem pisei o pé, fiquei deitadinha com a Pereira e voltei de manhã cedo, porque ja sabia que estaria aqui limpando, e eu não sou tão sem noção igual ela.

Pelo menos a gente ja estava terminando, meu pai tomando conta do último andar e a gente aqui embaixo só não limpamos os quartos, porque ja ajeitamos no meio da semana, então não precisava tanto, só o resto da casa, tacamos água em tudo, e nem tinha dado a hora do almoço direito.

Mãe da Kyara: Nossa filha, tu nem sabe o que ta me dando vontade - olhei pra ela - mas desejo mesmo... Chega ta me dando água na boca. Sabe o que é? - neguei - churrasco!

Kyara: Eu nem to grávida...

Pai da Kyara: E nem tem como, né? Ainda bem! - desceu dando um susto em mim e na minha mãe.

Kyara: Ta de gastação... Nem avisa - voltei a passar pano - em fim, apesar disso, to com vontade também, a gente nunca mais fez nada aqui em casa, vamos fazer? Almocinho, no samba e uma gelada.

Pai da Kyara: não é mal não, to com fome também...

Kyara: Então pai, vai la comprar, quando você chegar, me fala quanto deu, que ai eu dou minha parte - ele negou.

Pai da Kyara: Começa com esses negócios não, negócio de pagar sua parte, tu é minha filha pô - falou ja pegando a chave do carro - vai fazendo um bem bolado ai, pra gente comer junto, caso tiver faltando alguma coisa, liga na hora, antes que eu volte pra casa - saiu antes da gente responder.

Mãe da Kyara: Se eu soubesse que era tão fácil, falar assim e ele ja ir fazer, eu tinha falado muita coisas antes.

Kyara: Vai la adiantar as coisas, que aqui só tá faltando o último pano, só pra secar - ela assentiu - ai eu vou ligando pra Pereira também, tem problema não, né? Ela vim aqui.

Mãe da Kyara: E dês de quando isso é problema? Só espero que ela esteja livre pra isso - concordei.

Liguei pra Pereira, acredita que ela ja tinha se encontrado com o meu pai? Estava la comprando com ele, diz ela que eles se encontraram quando ela estava vindo pra casa dela, a sorte é que ela não estava de moto, por que se não, eles não iriam se encontrar.

Depois que eu terminei, fui ajudar minha mãe na cozinha, apesar que ela odeia, então só me botou pra fazer as coisas que ela não gosta de fazer, o que provavelmente vai fazer minha mão ficar cheirando a cebola e uns temperos, por um tempo.

Kyara: Mãe eu vou ir tomar um banho, acho que quando eu acabar, eles ja vão ter chegado, ai a gente ja sobe - ela assentiu e eu fui tomar meu banho.

Dito e feito, quando eu estava terminando de me vestir, eu ouvi a voz deles, bem na hora que eu estava tentando amarrar meu biquíni, a Pereira entra no quarto.

Pereira: Tua casa tem piscina e eu não estou sabendo? - me deu um selinho.

Kyara: Não, eu só vou aproveitar o sol mesmo - ela concordou - se tivesse piscina, eu não estaria de short, pode ter certeza. Agora me ajuda aqui, por favor.

Pereira: Vem cá - cheguei perto dela e virei de costas, só que de vez eu sentir o biquíni apertar, eu senti eles sendo soltou e caindo no chão, logo em seguida a mão dela vindo pra frente, me fazendo arrepiar.

Kyara: Era pra amarrar... - ela me virou pra frente e passou a sua língua quente no bico do meu peito - não pra soltar... - falei mas baixo vendo ela começar a chupar meu peito.

Pereira: Quer que eu pare? - colocou uma de suas mãos entre as minhas pernas fazendo uma pressão por cima do shorts - em? - mordi meu lábio inferior, negando com a cabeça - não escutei - tirou a sua mão de lá e começou a desabotoar meu short.

Kyara: Não para, por favor - ela deu um sorriso safado e enfiou a mão e introduziu dois dedos, antes de qualquer coisa, me fazendo tomar um "susto".

Pereira: É uma pena... - fazia um "vai e vem" forte, enquanto falava - o seus pais estarem nos esperando - começou a tirar a mão e eu segurei o braço dela forte, antes que tirasse.

Kyara: Você não vai fazer isso - neguei e ela riu de novo, tirando a minha mão do braço dela - porra Pereira.

Pereira: Me amarro o meu vulgo na tua boca - falou abotoando meu short - mas meus sogros tão me esperando.

Ela levantou, me deu um selinho e foi pra fora do quarto, me deixando com tesão e uma cara de tacho. Eu fiquei sem acreditar no que ela fez.

Terminei de amarrar do jeito que dava, essa filha da puta, me paga! Ela acha que não vai ter troco, acha mesmo que vai passar em branco. Vai implorar pra me fuder.

Sai do quarto e ela estava la, se fingindo, ajudando meus pais a subir com as coisas. Eu não falei nada, só segui como todo mundo.

Subimos e meu pai começou a assar umas carnes e eu conversava com a minha mãe, enquanto via a Pereira evitar qualquer contato comigo. Ela sabe que começa e não consegue terminar, pelo menos, não consegue a não ser me tocando, ai ela ganha fácil.

Pai da Kyara: As carnes aqui ó, pra minha rainha e minha princesa - veio com a bandeja na nossa direção - ouviu Pereira, princesa!

Pereira: Sim senhor - levantou a mão en rendição, fazendo a gente rir.

Mãe da Kyara: Deixa de besteira, amor - tomou um gole de suco - vem cá, Pereira! Vamos jogar um dominó.

Ela veio toda sem jeito, sentar do meu lado, olhando pra minha mãe.

Kyara: Tu ta fudida - olhei pra ela e ela finalmente me olhou de volta e ela riu meio sem graça, percebendo que eu não estava falando só do jogo.

Mãe da Kyara: Olha a boca! É só um jogo em - bateu no meu braço com as costas da mão.

Curtimos a beça, de verdade! Eu estava com saudade desse clima com meus pais, ainda acrescentou a Pereira agora...

Vou dormir na Pereira hoje, aproveitei o clima, pra dormir la, meus pais estão tranquilos, ai eles não ficam falando as coisas. Agora ela vai ter o troco, peguei uns negócios no meu guarda roupa, sem ela ver, parece até que eu estava adivinhando.

Acho que merece uma continuação com  hot, quem sabe...

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INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora