Kyara
Acordei com maior dor de cabeça, só reconheci o quarto do Kaique, porquê eu vivo na casa dele. Eu só abri o olho e fechei de novo, porque eu morri na cama, mas estava acordada.
Decidi levantar da cama, depois que eu olhei a hora, três horas da tarde e eu ainda aqui.
Já mandei mensagem prós meus pais, pedindo desculpas por ter perdido o almoço e que eu já estava indo pra casa, eles disseram que almoçaram fora, vê se pode uma coisa dessa, quando eu estou em casa, ninguém inventa isso.
Tô de marola, meus pais simplesmente são as melhores pessoas que eu conheço, eles são compreensivos ao estremo, e confiam em mim, como ninguém, eu amo demais eles.
Peguei qualquer roupa do Kaique e sai do quarto indo pro banheiro, jogar uma água no meu corpo, porque não tá fácil, tô me sentindo grudenta sabe?
Tomei banho e vesti a roupa que eu já tinha separado, até agora nem um barulho eu ouvi, tô achando que não tem ninguém em casa.
Sai do banheiro indo pra cozinha, mas eu fui dar uma olhada pra viver se não tinha ninguém, na sala né, eu ainda não tô acreditando que não tem ninguém em casa.
Mas achei o dono dela, deitadão no sofá, tadinho do bichinho estava em um sono gostoso, da até dó de acordar.
Kyara: Amor - mexi nele - Kaique, acorda, cara - mexi mais uma vez e ele acordou olhando pra mim.
Kaique: Qual foi? - eu sentei no pedacinho do sofá que ainda sobrava.
Kyara: Vai pra tua cama - ele passou a mão no rosto - eu não arrumei porque eu não sabia que tu tava aqui, mas vai lá - ele assentiu e eu levantei.
Kaique: Precisa que eu te leve na tua casa? - neguei - precisa arrumar nada não, eu chamei um mulher pra vim aqui
Kyara: Tá, eu já já vou pra casa, só vou fazer alguma coisa pra mim comer.
Kaique: Achei que tu já ia, então calma aí, que eu vou tomar um banho, por enquanto que tu faz alguma coisa - ele foi indo e eu resmunguei "folgado".
Tinha nada na casa dele, ainda bem que a padaria é perto, fui lá e comprei umas coisas, o básico também.
Ele voltou e começamos a comer, minha cabeça estava explodindo, cada mastigada era uma pontada
Kyara: Pô tu não tem um remédio aí não, mó dor de cabeça - ele riu apontando pra um pote.
Kaique: Também... Ontem tu bebeu em fia - falou rindo e eu levantei a sobrancelha.
Kyara: Eu fiz muita merda? - ele negou ainda rindo.
Kaique: Comparando as outras vezes não, mas tu grudou na parceira, a mulher teve que te levar pra cama - abrir maior olhão.
Kyara: Caraca... Nem conheço ela, só lembro da gente ter dado uns beijos e nada mais, depois eu sumi das vistas dela e já era.
Kaique: O que rolou lá fora eu não sei, mas na hora que eu ia te levar pro meu quarto, ela veio pra me dar tchau e tu agarrou nela, aí eu pedi pra ela levar tu e vocês ficaram lá mó cota, eu dormi na sala, porque eu não queria atrapalhar.
Kyara: Nem... - falei pensativa - acho que não rolou nada, pelo menos minha calcinha, estaria pro lado ou eu estaria sem ela, mais nem isso, tá bonitinho aqui, ela só saiu mais cedo - ele assentiu.
Gente, ainda bem que eu não sou muito de ver ela pela favela, porque eu quero ver aonde eu vou enfiar minha cara.
Eu sou tranquila com isso, mas eu me conheço bêbada e com certeza fiz alguma coisa que eu não faria sã.
Terminei de tomar café, tomei remédio e dia da casa do Kaique, maior sol de domingo e eu aqui, as roupas maior que eu, parecendo uma louca.
Cheguei e já cheguei me aposentando no sofá, nem prestei atenção na hora, só vim perceber que passei muito tempo lá, quando meus pai chegaram.
Eles falaram comigo, mas sabe quando você sente que as coisas estão meio estranhas?
Pois é, tô até com medo, vai se eu fiz alguma coisa ontem e eu não lembro.
Meu pai e minha mãe sentaram comigo e eu já estava fazendo minha oração, pedindo ajuda pra Deus, tá maluco? Vai se acontece alguma coisa comigo.
Mãe da Kyara: Filha precisamos conversar com você - olhei pra ela assentindo - independente de qualquer coisa, a gente te ama, mas queremos dar espaço pra você antes, então não tem nada que você quer contar pra gente? - eu fiquei pensando em todas possibilidades possíveis e até tinha, mas meu medo não deixou, então eu neguei.
Pai da Kyara: Te certeza filha? - confirmei insegura.
Mãe da Kyara: Já sabemos disso a muito tempo, só que queríamos que você falasse, queríamos que você confiasse na gente, o que não aconteceu - abaixei minha cabeça já sabendo o que era.
Kyara: Vocês sabem né? - olhei pra eles depois de um tempo e eles confirmaram, eu não consegui segurar o choro, e eles logo me abraçaram.
Pai da Kyara: Sabemos disso a muito tempo - encarei ele - tu não escondia de ninguém.
Pronto, já não bastava meus amigos, agora eles começaram a gastar comigo, eu mereço.
Tivemos uma boa conversa, eles me perguntaram algumas coisa e eu fui totalmente sincera, se é pra abrir o jogo, a minha maior insegurança se foi.
Kyara: Por que vocês decidiram me perguntar só agora?
Pai da Kyara: Lembra que a gente sempre fala que a gente prefere que você faça as coisas com nós sabendo? - assenti - então pô, vimos como tu olhou pra quela mulher que estava conversando com o Paçoca - eu senti que meu rosto estava esquentando e eles riram - ala amor, agora tá com vergonha, mas ontem, não estava né.
Acabamos o domingo numa paz terrível, cheio de beijos viu, fiquei grudada neles mesmo, eu amo.
Dormi leve, sem peso nenhum, sem dúvidas, dormi sorrindo!
MINI MARATONA 3/?
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INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)
Fanfiction𝐑𝐉-𝐑𝐨𝐜𝐢𝐧𝐡𝐚 "Eu a amo! Mas será que realmente vale a pena lutar, por alguém que te machuca todos os dias?" Essa fic conta a história da Agatha pereira e Kyara Santos, duas mulheres realmente incríveis, mas eu não diria que isso representa o...