cap 9

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Agatha Pereira

Iiih nem começou nada e maluca já me fez de brinquedinho.

Esperou ficar em cima da hora pra falar que ia ir, eu só tô indo mesmo, porque eu quero ela.

Perguntei logo a ela se a gente ia pra fora do morro, disse que não, então eu vesti uma bermuda jeans e uma camisa simples também, coloquei meu chinelo e minha correntinha, esquece sou gostosa até estando simples.

"Aí! Tô descendo pra sua casa agora em, eu tô de moto, nada de saia ou vestido"

Sai de casa encontrando o menor que faz a segurança, por mim não tinha não, mas o peixão insisti, só aceitei um também.

Pereira: Tô saindo - ele assentiu - fica de olho aí, ainda hoje eu volto.

– Já é pô, aqui não passa nada, fé ai - mandei um jóia subindo na minha moto.

Parti pra casa dela, rápido não foi né, fiquei com preguiça de dar a volta e fui nos becos mais apertados, me arrependi tô de bermuda, ralei minha perna.

Parei em frente a casa dela já mandando mensagem e ligando, ela não respondeu e nem atendeu.

Eu tô bolada, tô 20 minutos aqui e nada dela aparecer, tô perdendo a paciência, eu não ia buzinar né, não sei quem está em casa.

Quando eu ia ligar de novo, ouvi a voz dela, lá de dentro, já me ajeitei, cruzando os braços.

Ela apareceu toda bonitona também, saia jeans e um biquíni/cropped, sei nem o que é isso. O cheiro dela estava dando pra sentir de longe, perdi postura, mas rapidinho voltei.

Pereira: Que demora é essa? - falei assim que ela fechou o portão - ainda ficou me ignorando.

Kyara: Oi pra você também - parou na minha frente me encarando - eu pedi prós meus pais em cima da hora também, eu sou de menor ainda sabia - sorriu forçada.

Me afastei um pouco e entreguei o capacete dela, logo percebi que ela estava de vestido. Já fechei mais a cara.

Pereira: Tu vai mesmo de saia? - ela arqueou a sobrancelha - tô falando sério, cara. Vai aparecer tudo.

Kyara: Pereira! Toma conta do teu umbigo, me deixa, não é a primeira vez que eu ando de moto, tô mais preocupada com meus cachos.

Pereira: Decidiu pra onde a gente vai? - ela sorriu animada.

Kyara: Vamos lá na barraca, ali na subida, tô com saudade de comer um hamburgão da Andreia.

Só confirmei e subi na moto, ela subiu logo em seguida e eu fui direto pra tia Andreia, mulher amassa demais nos lanches, escolheu o lugar certinho, tô cheia de fome.

Chegamos e eu encostei minha moto do lado da barraca, descemos da moto e já fomos sentando nas mesas, o bom de vim dia de semana, é isso, tem poucas pessoas.

Andreia: O que vocês vão querer meninas - veio até nós.

Kyara: Dois daquele hamburgão de sempre, uma coca, de dois litros, tia, por favor - pediu na minha frente - e uma porção média de batata, bastante cheddar.

INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora