cap 17

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(Imaginem ai ela com as tranças)

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(Imaginem ai ela com as tranças)

Kyara Santos

Dia de comemorar! Nada melhor do que passar o final de semana, sabendo que a sua segunda vai ser maravilhosa.

Corri com a minha mãe pra escola, na sexta, resolver tudo as minhas coisas, custou muito a secretária me dar a vaga sem ter uma carta sobre meu trabalho, ainda liguei pra mulher, minha nova chefe ta?

Liguei pra ela perguntando se não tinha como ela me adiantar essa tal carta ai, mas ela disse que vai resolver essas coisa de papelada só na segunda.

Ja tinha ficado toda murcha, quando a diretora me diz que achou uma vaga, meu sorriso foi imediato, eu começo na terça, ja que eu fui resolver o negócio na sexta e o sistema ainda tem que atualizar, mas ai eu falto na segunda, sem nenhum problema.

Seu Zé que foi difícil, o homem só faltou chorar, mas ele mesmo disse que, só estava ajuntando coragem pra conversar comigo, porque até ele percebeu que isso não estava dando certo.

Ja conversei de novo com a mulher, pra confirmar, falando que eu consegui minha  vaga, ela ficou mais feliz que eu, nem entendi muito, mas me falaram que aqui, as meninas que trabalham assim nas lojas, quase sempre roubam e que ela deve ter escutado alguma coisa de mim.

Hoje é sábado e o que eu mais quero é comemorar, ja liguei pra Mariana, ela sempre sabe das melhores.

Dito e feito! Diz ela que vai ter um samba na lajem, tudo patrocinado pelos cara, eu nem perdi tempo, ja confirmei presença.

Mãe da kyara: Tu vai mesmo nesse samba? - olhei pra ela estranho.

Kyara: Vou mãe, por que? A senhora ta sentindo alguma coisa? Eu fico em casa - ela negou.

Mãe da kyara: Fica tranquila, é só porque eu só estou preocupada, deve ser por causa da gravidez, tive essas mesma sensação quando eu tava grávida de tu - neguei.

Kyara: Iiih mãe bate três vezes na madeira - olhei preocupada - tu sabe que eu acredito em tudo que me dizem, vai se é um sexto sentido de grávida ai, Deus me livre.

Mãe da kyara: Eu também não duvido de nada, mas as vezes é só paranóia mesmo.

Kyara: Se você diz... - ela concordou - mas falando nisso, quando tu vai falar pro pai?

Mãe da kyara: Ja ia me esquecendo, não dorme em nenhum lugar não viu - assenti mesmo sem entender - vem pra casa, to querendo fazer um almoço pra falar pro teu pai - sorri.

Kyara: Falou em comida, é comigo mesmo - ela riu - vou parar em nenhum canto não, mas o que tu vai fazer de bom?

Mãe da Kyara: Tu vai ver - olhei pra ela com cara de tédio - nem adianta me olhar assim, olha hora, ja ta na hora de você ir se arrumar.

Kyara: Só pra mim não ficar perguntando né - semicerrei os olhos - malandra... - ela riu jogando a almofada em mim.

Antes de começar a me arrumar liguei pra Mariana pra saber o que ela ia usar.

– acho que eu só vou com um vestido básico mesmo, pretinho

– Ta de luto Mariana? - ela negou - ta indo básica, ainda de preto, por quê? É um samba, ainda vai começar agora, de dia, deixa vestido preto pra um jantar com sua sogra, ou pra um baile mais reservado.

– Deixa de ser chata Kyara, uma vez só eu ir básica, não da em nada, mas e você, vai com o que?

– sigilo, só vai saber quando vim me buscar aqui.

– Você e o paçoca são dois folgados, ele me falou a mesma coisa - ri dela - ainda debocha... Então eu espero que você ja esteja colocando essa roupa, olha a hora.

– Um beijo Mariana.

Desliguei logo antes que ela começasse a encher meu saco, por não ter nem tomado banho ainda.

Eu sempre me atraso, não tem jeito, com meu cabelo natural, com trança, tendo a roupa separada, ou não, é sempre assim.

Tomei meu banho, la no chuveiro fiquei pensando no que minha mãe falou, sem querer alimentar minhas paranóias, mais tô indo com o cu trancado.

Me hidratei né, é um complemento, porque gostosa eu ja sou, não precisa de creme pra minha pele ficar boa não. Antes de colocar a roupa eu ja fui atrás de fazer minha maquiagem, básica né, o foco vai ser o meu vestido verde.

Coisa mais linda, acabei tudo, no pé foi uma rasteirinha que tem um saltinho, talvez eu me arrependa, mas acontece. O importante é estar linda.

Mariana: Por isso não ta me atendendo, eu esperando a linda ficar pronta e ela tá é tirando fotinha, ta todo mundo no carro te xingando, bora fia - entrou no meu quarto ja falando.

Kyara: Mas vocês são chatos em - sai junto com ela - mãe eu ja to indo, qualquer coisa me liga em.

Mãe da kyara: Pode deixar, tomem cuidado - assenti.

Mariana: Se preocupa não tia, qualquer coisa, eu to de olho nela.

Mãe da kyara: Essa é minha preocupação - ri, mas eu ri alto.

Mariana: A tia me destrói, credo... - minha mãe jogou beijo.

Entrei no carro ja cumprimentando todo mundo, estava todo mundo animado, eu amo isso aqui, três horas da tarde e o povo assim, música no último volume.

Chegamos e estava todo mundo na mesma vibe, todo mundo animado, cumprimentei ali, quem estava na rodinha que me colocaram, era tanta gente, que eu não lembro o nome de quase de ninguém.

Ale: Tu bebê? - a Mariana riu - qual é?

Mariana: Se pá ela é mais cachaceira que tu.

Ale: Imaginei... - resmungou e eu arquei minha sobrancelha - tô pra tu - me entregou uma cerveja e eu agradeci.

Kyara: Eu tenho a maior cara de santa e vocês ai falando essas coisas - neguei com a cabeça.

Ale: Não foi isso que eu fiquei sabendo - jogou no ar e eu ja logo lembrei da outra, essa ai vivia indo no bar com a Pereira.

Deixei isso pra la e fui dançar um pouco, vim ora me divertir.

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INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora