cap 22

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Agatha Pereira

Papo reto mesmo? Tesão era o que mais me consumia, esse jeitinho dela não me engana não, eu estava ligada que ela nunca tinha feito nada, isso só aumentou a minha vontade.

Ja estava toda na vontade, cheia de tesão e ela também, cada vez mais empurrava a minha cabeça contra o peito dela, prendendo aquela unha dela no meu cabelo.

Comecei a abrir seu short, o mais rápido possível, quando aquele celular filha da puta dela, toca altão.

Kyara: Eu tenho que atender - respirou fundo e eu concordei com a cabeça ainda com a boca no peito dela - vai solta não - riu e eu neguei.

Ela se inclinou um pouco junto comigo e pegou o caralho de celular.

Kyara: É minha mãe, solta ai - soltei ficando com cara fechada e ela me deu um selinho.

Ela conversou la com a mãe dela, enquanto eu tive que ficar esperando um bom tempo, até que elas decidiram desligar e eu só fiquei esperando ela me falar o que aconteceu.

Pereira: Qual foi? - olhei pra ela.

Kyara: Neguinha, eu vou ter que ir - arquei a sobrancelha - pois é... Minha mãe falou pra eu ir pra casa, se ela não ligou pra mãe da Mariana perguntando de mim, é um milagre, mas ela falou pra eu ir pra casa - me deu um selinho e eu prendi ela com os braços.

Pereira: Vai não, fala pra ela que tu foi pra alguma amiga e dorme aqui - ela riu - porra... Na melhor parte ela liga.

Kyara: Eu tenho que ir, quem sabe não tenha a continuação em outro dia - se soltou e eu puxei ela pra um beijo.

Ficamos ali só nos amassos, não tinha tempo pra fazer nada mesmo, mas ela logo se afastou pedindo pra me levar ela.

Levei né, ainda custou muito pra eu deixar ela ir, mas a mãe chamou, então ela tem que ir.

Voltei pra casa toda murchinha, achei que hoje iria ter o que eu queria, mas não foi, agora o melhor que eu faço é beber e fumar um.

Tudo pra eu ficar tranquila, um tesão do caralho, se fuder pra la, nunca vi su querer tanto uma buceta.

Agora foi a vez do meu celular tocar, to no puro ódio de celular, a próxima vez, eu silêncio todos, sem ela ver.

Pereira: Qual foi? - atendi sem ver o no da pessoa.

Ale: Iiih caralho, pela voz, tu ta bolada - riu - To encostando na tua goma, já é?

Pereira: Mec, mas ta vindo fazer o que?

Ale: Fumar um contigo minha parceira e beber muito, o samba acabou por causa daquele filho da puta e foi todo mundo pra cantina, mas namoral? Papo reto, quero ficar lá não, só tem gente falando daquela afilhada do meu pai.

Pereira: Ja é, já é, pode encostar - disse rindo.

Comecei a bolar um, eu espero que ela esteja com outro, porque eu não tenho mais aqui.

Ale: Cheguei! Docinho - olhei pra ela, toda doida, ja estava mal.

Pereira: já? Tava por perto?  - ela negou fazendo um toque comigo e logo em seguida sentou no sofá.

Ale: Ja tava aqui, só liguei pra confirmar mesmo - neguei com a cabeça - ai, a mulher só tinha corona e eu trouxe um whisky e gelo de casa, tu tem energético ai?

Pereira: Ta la na geladeira - ela confirmou -  ai eu não acredito que tu ta com ciúmes do teu pai.

Ale: Tá de tiração com a cara de bandida? - bateu no peito e eu ri, terminando de bolar - to nada pô, ela é maneirinha até, mas meu pai enche o saco, se fuder pra la.

Pereira: Ai tu veio pra cá? - ela assentiu - nada folgada né? Pode ir la fazer as bebidas e colocar as cervejas la também.

Ela foi resmungando, mas foi, ja acendi e comecei a fumar, maior vontade também, não gosto de fumar quando eu to no meu plantão.

Ale: Iiih ja acendeu? Nem me esperou - entregou o copo pra mim.

Pereira: To dois dias ja sem fumar - ela arqueou a sobrancelha - no papo pô.

Ale: É que tu tava de plantão né? - assenti.

Colocamos um som maneiro, ja estavamos chapadas, a maconha estava no final.

Ale: Tu tem outra? - neguei - iiih qual foi? Também não tenho, quero outra, dividir com tu, é a mesma coisa que não fumar nada.

Pereira: Ta me gastando por quê? - olhei pra ela que estava rindo.

Ale: Tu é maluca cara - negou - o paçoca deve ter, liga ai pra ele, vou sair pra buscar não.

Pereira: Tu não vai ter que resolver umas paradas com teu pai amanhã? - ela assentiu - então pô, bora só beber.

Ale: Iiih, só vou te escutar dessa vez, se acostuma não, ta boa pra ser mãe ja.

Pereira: Sai dessa - neguei.

Ale: Papo reto pô - riu.

Nem ficamos muito tempo, essa filha da puta, capotou no meu sofá e eu subi pra dormi na minha cama, duvido amanhã ela conseguir ir com o pai dela.

*Eu atualizei os personagens, a maioria pelo menos, porque eu tinha separado eles dês do ano passado e eles mudaram tudo, então pra quem imagina da forma que eu coloco, da uma olhada.

Também mudei o Kaique, ta no cap 4*

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INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)Onde histórias criam vida. Descubra agora