INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)

cap 18

Kyara Santos

Impressionante como eu faço amizade rápido, ainda encontrei alguém igualzinho a mim, pelo menos eu não estou parecendo doida sozinha.

Aquela prima da Pereira, Eduarda, mulher chegou ja animando, adorei ela, julguei muito mal.

Eduarda: Eu achando que tu era santa - riu - essa sua bunda tem poder em.

Kyara: Olha quem fala, deu um show bonito - dei um último gole, no meu terceiro copo.

Eduarda: Tu ta pra jogo? - falo alto no meu ouvido e eu concordei - tem dois amigos meu querendo ficar com tu, aqueles dois ali - apontou em uma direção.

Tinha uma mulher e um homem, ja virei pra cara dela arqueando a sobrancelha.

Eduarda: Iiih colega, tu só curte mulher? - confirmei e ela riu, ja estava bêbada - então com ela tu quer? Só tem cara de velha mesmo, tem só dezoito - olhei desconfiada - mas tu gosta de velha né...

Kyara: E é você que pede? Ela não fala não? - botei a mão na cintura.

Eduarda: Ala,gosta de atitude, é das minhas, igualzinho a mim mapoa - ri junto com ela - da uma segurada ai, que ela ja ja vem pra cá.

Fiquei ali fingindo que, não estava vendo elas conversando, de rabo de olho, conversa rápida também, a Eduarda só falou uma três palavras a mulher ja veio na minha direção, toda toda viu, trajada, cheia das correntes.

– Coé - me cumprimentou com um beijo no rosto - satisfação Galega.

Kyara: São dois, gatinha - dei um beijo do outro lado - tu não é daqui, né?

Galega: Acabei de chegar, vim São Paulo - assenti.

Kyara: Essa carinha de paulista não engana, mas ai! Uma ótima satisfação - olhei pra ela de cima pra baixo e ela riu sem jeito - Kyara.

Galega: To sabendo, mas eai? Rola ou não? - nem deixei ela terminar de falar direito e puxei ela pra um beijo, falei que a outra estava bêbada, mas eu não estou muito diferente.

Que beijo doido, a mulher parecia que estava com medo e eu estava toda afobada, nem entendi, também acabou rápido, ela queria abrir a boca.

Galega: Ai, a dona disse que um quarto ta liberado, quer ir? - dei uma risada.

Confirmei e ela me puxou, eu já não estava mais em mim, antes de entrar em um dos quartos, matei o copo que ela estava segurando, desceu rasgando, ainda com um gosto estranho, fiz uma careta na hora.

Kyara: Tinha alguma coisa nela? - ela confirmou - melhor ainda.

Ficamos se pegando no quarto, mas nós estavamos naquela, ela estava esperando eu tomar atitude e eu estava esperando ela.

Perdi a paciência, que eu ja nem tenho e comecei a deitar ela na cama, nem sabia o que eu estava fazendo, as bebidas que estava me conduzindo a fazer essas coisas.

Desci os beijos pro pescoço dela e enfiei minha mão por debaixo da camisa, apertado o seu peito, a mulher arfou, ja se tremeu toda.

Quando eu comecei a tirar a camisa dela, entraram no quarto, tomei um susto e sai de cima dela, sentando na cama.

Pereira: Foi mal ai, não me avisaram que tinha mais gente aqui, ai Galega, patrão ta te chamando la em cima, quer te apresentar pra uns aliados.