INDESTRUTÍVEL (Romance Safico)

cap 21

Kyara Santos

Conversei um pouco com a Pereira, por celular mesmo, até achei estranho, ela que nem gosta de falar por telefone, ficou foi na ligação comigo.

O pior foi que, ela foi falando dali, foi falando daqui e cá estou eu, saindo da minha casa, pra ir me encontrar com ela, falei pros meus pais que ia ver a Mariana.

Pensei muito antes de sair de casa, mas bateu uma vontade de ver ela, eu não resisti, falei pra ela vim me buscar na rua de cima da minha casa, ela ainda disse que eu era doida, que nem ia vim, mas eu insisti, acho que eu só estava procurando uma desculpa pra ver ela mesmo, por isso disse que queria saber pessoalmente onde ela arrumou aquele machucado, ja que na ligação a bonita ficou me enrolando.

Vi a moto dela de longe, não falamos nada, ela me entregou o capacete, eu subi e ela meteu o pé pra casa.

Chegamos lá e o silêncio ainda dominava, eu não sabia se pedia desculpa primeiro, assim de cara, ou se perguntava alguma coisa pra ela, de onde veio aquele machucado.

Pereira: Ai, tu veio aqui pra ficar calada? Fala logo o que tu quer, bora trocar um papo - cruzou os braços, sentando largadona no sofá, do meu lado.

Kyara: o que é isso ai no seu rosto? Antes de acontecer a discussão toda, tu não tava assim - olhei pra ela.

Pereira: Quer saber mesmo? - assenti - Eu sai no soco com o Chaves - olhei assustada pra ela - é po... Ele me envolveu na história e eu não tinha nada a ver, fui la tirar satisfação e saimos no soco, ele ja estava drogado mesmo.

Kyara: Foi mal, papo reto, eu não sei nem porquê ele tocou no seu nome, tu não tem nada a ver com isso - ela negou com a cabeça - mas você ta bem? To vendo teu machucado ai, ele conseguiu te cortar, tu viu isso?

Pereira: To bem pô, namoral mesmo, eu já tomei banho, limpei isso debaixo do chuveiro.

Kyara: Que debaixo do chuveiro, Pereira, o negócio ai ta sangrando - ela deu um sorrisinho negando - to falando sério, no dia que eu dormi aqui, tinha visto soro e algodão na tua cozinha, vai la pegar, pre um limpar isso ai - ela ficou olhando pra minha cara - ta esperando o que?

Ela foi fazer o que eu pedi e eu fiquei pensando, mulher louca, sabia que quando ela foi tirar satisfação com ele, iria rolar briga depois que eu sai de lá, o outro estava drogado, ninguém segura gente assim não.

Pereira: Peguei papel toalha, não tem algodão lá não, tu viu coisa.

Kyara: Tem certeza? - ela assentiu - eu tinha visto lá, mas tranquilo, isso serve também - dei de ombros - senta aqui - bati no sofá.

Limpei com o maior cuidado, eu não tenho nada a ver, só que eu me senti culpada, mas não me arrependo também, foi o Chaves que fez a merda.

Estava terminando, na maior concentração e a outra veio me dar um beijo, eu perco a postura fácil, fácil.

Pensa em um beijo gostoso, essa hora a gente nem estava mais ligando pra machucada nenhum, ela me colocou no seu colo, uma perna pra cada lado.

Rocei minha intimidade nela e intensificamos o beijo, ela deu um tapa na minha bunda e eu arfei me afastando um pouco.

Kyara: Você ta machucada, mocinha - ri da cara dela.

Demos mais um beijo, mas eu acabei deitando no peito dela e ficamos em silêncio, eu não queria tocar no assunto, mas sabia que tinha que fazer minha parte, quero saber a verdade.

Kyara: Sabe que eu tenho que perguntar - ela respirou fundo - eu sei que te falaram antes que eu tava com a Galega no quarto - ela resmungou um "hm" - queria saber se ta tudo bem contigo, sei lá né, sei que a situação que tu me viu, não foi legal, eu tava bêbada, sei que isso não é desculpa, mas eu realmente não tinha ideia ali, depois que eu fui me tocar - desencostei do peito dela e olhei pro seu rosto.

Pereira: Ta mec pô, tu não viu que na hora eu até ri - eu olhei desconfiada - papo reto, não fiquei bolada, me incomodou, mas não foi nada, nunca trocamos um papo sobre isso, não vou ta certa de cobrar.

Kyara: Então vamos trocar esse tal papo seu, agora - cruzei os braços - e ai? Como vai ficar?

Pereira: Tu ta na mesma disposição que a minha? Porque eu não vou ficar com alguém que ta com duvida, se tu ta comigo, ta comigo e com mais ninguém...

Kyara: Posso falar? - descruzei os braços dela.

Pereira: Solta o papo.

Kyara: Eu fecho contigo e é só contigo, é mais fácil você vacilar, do que eu - ri da cara dela - to curtindo o que a gente ta tendo, deixa rolar, mas sem envolver outras pessoas, ja é - falei me inclinando pra beijar ela, e assim fizemos.

Pereira: Aham, mas ó eu to de olho em tu - parou o beijo.

Kyara: Ja é, já é, agora para de falar.

Puxei ela pra um beijo de novo, senti a sua mão gelada, deslizar pelo meu corpo, indo parar debaixo da minha camisa apertando o meu peito.

Ela levantou minha camisa deixando exposto o meus peitos, eu estava sem sutiã, o que facilitou pra ela, nem perdeu tempo e começou a chupar um enquanto apertava o outro.

Uma de suas mãos desceu, pressionando a minha buceta, por cima do meu shot, eu ja não estava mais aguentando.

Revirei meu olhos, gemendo baixinho sentindo ela chupar meu peito cada vez mais forte e pressionando cada vez mais, tudo o que eu mais queria agora, era sentir os dedos dela dentro de mim.

Hoje foi mais cedo, porque eu vou TENTAR escrever mais, beijoo!

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