Capítulo 08 - Culpada...

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Camila Cabello  |  Point of View





Eu estava nervosa, ir encontrar Lauren era incrível, mas enganar os outros era doloroso. Na hora é muito bom, mas depois vem uma náusea de culpa, que aumenta quando lembro que Lauren também é comprometida. Mas acho que é punição divina, pois sempre abominei e condenei os que traiam, mas estou fazendo o mesmo.

Uma vez, estávamos jantando com nossos amigos e Justin disse que havia me visto em uma loja do Brooklin, insinuou que estava comprando algo para minha amante. Emma soltou uma gargalhada e perguntou “A Camila? Amante? Piada do século”. Eu fiquei terrivelmente vermelha e Normani, Dinah e Justin um pouco desconfortáveis. Eu deveria ter a confrontado, mas fiz o que faço de melhor... calei-me.

Não estou usando isso de desculpa, até porque isso não é uma escolha, pois minha atração por Lauren foi imediata e avassaladora, só lembrei que isso não combina comigo e todos concordam com isso.

Eu estava de óculos e touca, parecia um serial killer, mas torci para que a segurança do hotel não prestar atenção nisso. Falei meu nome e me guiaram até o quinto andar, quarto 348. Gosto do número oito, ele sempre esteve presente nos melhores momentos da minha vida. Quando Amber chutou a primeira vez, quando a segurei no colo e quando ela disse “maaae” pra mim. Sempre dia terminado em oito. E conheci Lauren no dia 18. Que louco.

Bati na porta, tirei a touca e o óculos e ela abriu. Com aquele sorriso e os olhos mais lindos que já vi.

— Oi Cabello.

— Oi Jauregui.

— Entra! – Eu o fiz e sentei na cama. — Pensei que não viria.

— Eu também. Isso é novo e bem complicado pra mim.

— Eu entendo. Queria que você me conhecesse um pouco melhor. – Assenti e me escorei na guarda da cama. — Já vou
começar pelo, você é a única pessoa casada que me envolvi e Alfonso é a primeira pessoa que traio na vida. – Assenti de novo. — Eu não estou brincando com você e já estava deixando ele, mas comecei a perguntar muito sobre você e Amber desconfiou, tive que dar um jeito dela saber desta noite com ele. Meus pais gostam dele e não se importariam se eu passasse a noite com ele, pois estamos nesse caso há tempos.

— Tudo bem.

— Eu gosto de você. Acho que temos uma química legal.

— Eu também acho.

— Tem algo que queria saber? – Eu pensei um pouco.

— Se eu não fosse casada, você se interessaria por mim? – Ela sorriu e selou nossos lábios.

— Claro, boba. Quando eu te vi meu pensamento NÃO foi um “Aí que mulher casada. Ela é tão casada, quero dar pra
ela”.

— Qual foi o pensamento? – Ela me olhou por um tempo.

— Que mulher linda. Diga-me que ela não é a mãe dela, é só uma amiga ou prima. Que boca maravilhosa. Que gosto deve ter o beijo dela... e o seu qual foi?

— Eu não pensei muito, eu te achei uma deusa e fiquei de pau duro. – Ela gargalhou. — Sim. Isso é vergonhoso.

— Não é. Eu acho você tão fofa, toda atrapalhada e cuida tanto da sua família. E vira outra pessoa no sexo. Isso é incrível. – Eu corei. Ela sentou entre minhas pernas e eu abracei a cintura dela.




Lauren Jauregui  |  Point of View




Eu estou em paz. Sei que quando sair daqui, me sentirei culpada, mas vale a pena. Invejo a esposa de Camila, ela é tão carinhosa e carente, linda e maravilhosa na cama. Tudo que eu busco em alguém... queria jogar tudo para o alto, mas não sei se ela faria o mesmo por mim e eu entendo, pois ela tem muito mais a perder.

Só não queria me sentir suja por fazer isso com ela. Eu fui até o limite com ela e ela acabou cedendo. Isso me deixa constrangida e feliz, pois ficar com ela foi a melhor coisa que me aconteceu.

— Você é feliz? - Ela pensou.

— Amber me faz feliz.

— Você já foi feliz com Emma? Você a ama?

— Eu sou feliz com Emma. Só somos diferentes dos outros casais, somos amigas e companheiras de uma vida. Passamos por muita coisa juntas. – Não era o que eu queria ouvir. — Não quero falar sobre minha família.

— Tudo bem. Só estava te conhecendo melhor.

— Você gosta de fazer o que?

— Eu gosto de ler... assisto filmes...

— Gosta de balada?

— Até gosto, mas não sou dessas que vai todos os finais de semana. E você?

— Eu era... antes de engravidar a Emma. Depois tudo virou um grande “Você tem grandes responsabilidades agora. Não pode mais fazer as coisas só por você”.

— Quem te disse isso?

— Minha mãe. – Eu neguei e escorei minha cabeça contra seu ombro e ela começou a beijar meu pescoço. — Você é tão cheirosa.

— Eu tive que fazer um especial, pois tenho alergia à maioria deles. – Ela se afastou.

— O meu também?

— Não. Por mais incrível que pareça, o seu não me deu alergia. – Isso é verdade, pois minha blusa ficou com o cheiro dela e eu dormi agarrada nela, já que não posso dormir com ela.

— Bom... – Ela pegou o controle da TV. — Vamos assistir a um filme?

— Claro. – Eu disse sorrindo demais para um simples convite. Ela começou a passar os canais e deixou em uma comédia romântica “Junto e misturado”.

Demos algumas risadas, trocamos vários beijos. Eu sentei no colo dela, com um joelho em cada lado de seu quadril. Ela abraçou minha cintura forte, terminando com qualquer distância entre nossos corpos.

Colamos as testas e recuperamos as respirações. Retomamos o beijo, eu conseguia sentir seu membro duro. Tirei a camisa dela e seu top. Beijei o pescoço dela e fui descendo meus lábios até sua barriga. Abri sua calça e a tirei junto com sua cueca.

— O que você vai fa... porra! – Nem deixei ela terminar e abocanhei seu membro pulsando. Pode soar mentira, mas eu nunca havia feito isso. Eu rodeei a cabeça de seu membro com minha língua e ela me olhava atenta, com o lábio preso entre os dentes e ofegante. O abocanhei de novo, o chupei forte e ela arqueou as costas. — Ai Lauren... isso! Porra! – Lambi de sua cabeça até suas bolas e chupei as duas. — Ah! Lauren! – Ela jogou a cabeça para trás e segurou os próprios cabelos, gemia muito. — Merda! Eu vou gozar! – Ela disse e eu comecei um vai e vem rápido, chupando forte. — Lauren... para! Eu não estou aguentando... vou... gozar! – Levei minhas mãos aos seios dela e estimulei. O corpo dela tremeu e ela gozou no fundo da minha garganta. — Desculpe.

— Hey. Fiz de propósito... queria sentir seu gosto. – Ela sorriu e me empurrou, fazendo com que caísse de costas no colchão.

— Posso retribuir? – Ela disse tirando minhas roupas e depois deslizou os dedos por meus seios.

— De...ve. – Ela beijou meu tronco, distribuiu vários beijos por minha barriga e deixou um beijo casto em minha intimidade. Dobrou meus joelhos e passou sua língua por minha boceta que clamava por atenção. E ela deu... céus! Que mulher é essa? — Oh Camila! – Eu gemia, pois ela lambia, chupava, instigava... ela sabia o que fazer. — Oh daddy! – Ela chupou meu clitóris e enfiou um dedo em minha entrada. — Ah cacete! – Eu gozei e ela limpou todos os resquícios de meu prazer. Ela deitou sobre mim e começamos um beijo. Era bem desesperado, ela já estava com o membro duro.

Ela pegou camisinhas do bolso de sua calça e voltou à posição que estava. Ela colou nossas testas e me encarou. Depois de um tempo, uma lágrima caiu sobre minha bochecha.

— Parece tão certo... para ser tão errado. – Eu assenti.

— Esquece o mundo, daddy. Agora é só nós duas.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora