Capítulo 93 - Sanidade (Bônus 15)

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Camila Cabello  |  Point of View





Lauren apertou Nate e o encheu de beijos, eu sorri de nervoso, meu coração estava acelerado. Eu não fiz nada de errado, mas até eu explicar que não sou cavalo, a Lauren já me vez engolir dez quilos de feno.

— Eu vou tomar banho. – Ele correu para as escadas e ignorou meus chamados.

— Então, meu amor. – Ela colocou seus braços ao redor do meu pescoço. — Onde estavam? – Abracei a cintura dela forte e a beijei.

Minha língua buscou desesperada pela dela e ela gemeu contra minha boca quando isso aconteceu. A escorei na porta que estava aberta e deslizei minhas mãos por baixo da camisa social que ela usava, sua pele era quente e deslizava feito seda. Ela me empurrou e ficou de olhos fechados... ofegante. Eu também estava e ela sorriu.

— Nunca vou me acostumar com isso. – Ela disse e mordeu meu lábio. Eu não conseguiria protelar mais, então... respirei fundo e comecei.

— Nossa, amor. Você está radiante. Lembra na gravidez do Nate? Você parece mais magra nessa.

— Sério, amor? – Ela perguntou sorrindo e depois de pensar parou. — Onde vocês estavam?

— Amor... você sabe dessa confusão toda com a Elle.

— Uhum... – Ela disse beijando meu pescoço.

— Nate quer ver a Amy com a Elle. – Ela seguiu me beijando e me arranhando. — Nós estávamos na casa dela. – Ela parou e se afastou me encarando.

— Vocês estavam na casa da Dakota?

— Uhum. – O gemido saiu fino e nervoso demais para quem não tinha culpa.

— Uhum... como foi com a paixãozinha de adolescência?

— Eu não entrei na casa, fiquei sentada no carro esperando.

— Aposto que não ficou sozinha por muito tempo. – Pigarreei e ela revirou os olhos saindo dali. Só a alcancei na cozinha quando ela foi beber água.

— Mas não precisa ficar irritada, baby. Só conversamos sobre os meninos e sobre você.

— O que ela disse sobre mim? – Ela se aproximou rapidamente e me encarou.

— Que... – socorroalguemmeajuda. — Meu braço está doendo. – Coloquei a mão no braço e ela bateu no mesmo.

— É o esquerdo que dói no infarto. – Eu soltei uma risadinha com a minha própria burrice e ela jogou o copo de água no meu rosto. — Vai dormir na casa do seu amorzinho e deboche de mim junto dela.

— Não estou debochando, baby. – A peguei no colo e a sentei na mesa, antes que ela fugisse. — Ela disse que você é ciumenta e eu falei que amo sua intensidade. – Ela tentava sair e eu a segurei firme a fazendo me encarar. — Você fica um tesão irritadinha. – Mordi o lábio dela.

— Você não pode chegar perto dela, Camz.

— Fui pelos meninos, amor. Se você estivesse aqui, teria ido você. – Ela colocou as mãos contra meu pescoço. — Você é única, baby. Sabe disso. Porque se irrita a toa?

— Tenho medo. – Selei nossos lábios.

— Medo infundado. Eu nunca magoaria você.

— Ela foi sua grande paixão.

— E você é meu grande amor. – Ela sorriu. — Sabe que tem uma bonequinha aqui dentro que sofre quando você se
irrita, né?

— Acho que na gravidez do Nate eu não fiquei tão explosiva. – Sorri a abraçando forte.

— Não. Pelo menos não brigávamos oito vezes em dois dias.

— Você é muito perfeita... aí fica esse bando de putas se atirando.

— Amor... só você vê isso. Eu acho exagero seu, mas se for...

— É!

— Ok. Eu nem noto. Juro! – Ela me analisou por um tempo e depois passou os dedos pelo contorno do meu rosto me dando um selinho depois.

— Não quero mais isso. Se Nate tiver que ir lá, ou Amy... ou Amber... você me chama. Você não vai ficar perto dela sozinha. Não vai!

— Tudo bem, amor.

— Qual foi o grande motivo pra isso? – Selei nossos lábios várias vezes.

— Só quero beijar você agora.

— Não! Estou irritada com você.

— Mas quem está me prendendo com as pernas e você. – Falei rindo e ela bufou soltando do enlace. — Ah... estava
gostoso.

— Você é uma idiota, Cabello. Faz suas merdas e depois fica me olhando com essa carinha de sou um anjinho.

— Mas eu sou. – Falei selando nossos lábios.

— Estou de olho, Cabello. Pisa fora da linha e eu acabo com você.

— Você consegue ficar mais sexy quando se irrita.

Ela sorriu e ficamos ali, trocando beijos, até Nat chegar e nos convidar para jantar foram.



Amy Cabello Herrera  |  Point of View




Cheguei na casa da vovó e Nate estava me esperando sentado na varanda.

— Atrasada!

— Desculpe. Meu paizinho estava mega empenhado em passar mais tempo comigo.

— Porque?

— Segundo ele... eu nunca dei indícios de ser bissexual e minha mãe disse que já tinha percebido nisso há tempos... ele está se sentindo um péssimo pai e tals.

— Tio Poncho é um pouco lerdo.

— Muito. Um poço de calma, por isso amo ele.

— Ele é muito legal mesmo. – Levantei e arrumei meu moletom. — Vamos?

— Sim. Vamos onde?

— Primeiro ao ponto de táxi.

— Eu sei! Quero saber a programação.

— Sabe o apartamento da minha mãe.

— Sim. Que nós vamos herdar.

— Eu vou herdar. – Revirei meus olhos.

— Grande diferença. O que tem?

— Agora aquilo virou um salão de jogos. Tem de tudo.

— Tipo fliperama?

— Sim! – Meus olhos brilharam.

— Porque não me pediu ajuda?

— Foi a mama. Sabe como ela é, eu peço algo e no outro dia está tudo pronto.

— Verdade.

Chegamos no prédio, ele deu o dinheiro ao taxista e sai do carro. Ele falou algo e depois saiu.

— Aconteceu algo?

— Não.

— Logo estávamos saindo do elevador e ele me abraçou.

— Hey...

— Eu amo você, Amy. Quero que você aproveite essa noite sem pensar em mim.

— Como assim? Essa é nossa noite de jogar! Você bebeu? – Falei em deboche e ele riu.

— Não bebi. – Ele me soltou. — Se quiser voltar pra casa me ligue. Vou vir com a mãe te buscar. Sua mãe sabe que está aqui.

— Claro que sabe. Todo mundo está estranho hoje.

— Aproveita. – Ele virou e saiu depois de me entregar a chave.

— Mas que porra é essa, Nate?

— Abre a porta e descobre.

Eu estava bem perdida e com medo de Nate estar se drogando por conta da falta de sanidade dele. Abri a porta e entrei no apartamento.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora