Camila Cabello | Point of View
Lauren apertou Nate e o encheu de beijos, eu sorri de nervoso, meu coração estava acelerado. Eu não fiz nada de errado, mas até eu explicar que não sou cavalo, a Lauren já me vez engolir dez quilos de feno.
— Eu vou tomar banho. – Ele correu para as escadas e ignorou meus chamados.
— Então, meu amor. – Ela colocou seus braços ao redor do meu pescoço. — Onde estavam? – Abracei a cintura dela forte e a beijei.
Minha língua buscou desesperada pela dela e ela gemeu contra minha boca quando isso aconteceu. A escorei na porta que estava aberta e deslizei minhas mãos por baixo da camisa social que ela usava, sua pele era quente e deslizava feito seda. Ela me empurrou e ficou de olhos fechados... ofegante. Eu também estava e ela sorriu.
— Nunca vou me acostumar com isso. – Ela disse e mordeu meu lábio. Eu não conseguiria protelar mais, então... respirei fundo e comecei.
— Nossa, amor. Você está radiante. Lembra na gravidez do Nate? Você parece mais magra nessa.
— Sério, amor? – Ela perguntou sorrindo e depois de pensar parou. — Onde vocês estavam?
— Amor... você sabe dessa confusão toda com a Elle.
— Uhum... – Ela disse beijando meu pescoço.
— Nate quer ver a Amy com a Elle. – Ela seguiu me beijando e me arranhando. — Nós estávamos na casa dela. – Ela parou e se afastou me encarando.
— Vocês estavam na casa da Dakota?
— Uhum. – O gemido saiu fino e nervoso demais para quem não tinha culpa.
— Uhum... como foi com a paixãozinha de adolescência?
— Eu não entrei na casa, fiquei sentada no carro esperando.
— Aposto que não ficou sozinha por muito tempo. – Pigarreei e ela revirou os olhos saindo dali. Só a alcancei na cozinha quando ela foi beber água.
— Mas não precisa ficar irritada, baby. Só conversamos sobre os meninos e sobre você.
— O que ela disse sobre mim? – Ela se aproximou rapidamente e me encarou.
— Que... – socorroalguemmeajuda. — Meu braço está doendo. – Coloquei a mão no braço e ela bateu no mesmo.
— É o esquerdo que dói no infarto. – Eu soltei uma risadinha com a minha própria burrice e ela jogou o copo de água no meu rosto. — Vai dormir na casa do seu amorzinho e deboche de mim junto dela.
— Não estou debochando, baby. – A peguei no colo e a sentei na mesa, antes que ela fugisse. — Ela disse que você é ciumenta e eu falei que amo sua intensidade. – Ela tentava sair e eu a segurei firme a fazendo me encarar. — Você fica um tesão irritadinha. – Mordi o lábio dela.
— Você não pode chegar perto dela, Camz.
— Fui pelos meninos, amor. Se você estivesse aqui, teria ido você. – Ela colocou as mãos contra meu pescoço. — Você é única, baby. Sabe disso. Porque se irrita a toa?
— Tenho medo. – Selei nossos lábios.
— Medo infundado. Eu nunca magoaria você.
— Ela foi sua grande paixão.
— E você é meu grande amor. – Ela sorriu. — Sabe que tem uma bonequinha aqui dentro que sofre quando você se
irrita, né?— Acho que na gravidez do Nate eu não fiquei tão explosiva. – Sorri a abraçando forte.
— Não. Pelo menos não brigávamos oito vezes em dois dias.
— Você é muito perfeita... aí fica esse bando de putas se atirando.
— Amor... só você vê isso. Eu acho exagero seu, mas se for...
— É!
— Ok. Eu nem noto. Juro! – Ela me analisou por um tempo e depois passou os dedos pelo contorno do meu rosto me dando um selinho depois.
— Não quero mais isso. Se Nate tiver que ir lá, ou Amy... ou Amber... você me chama. Você não vai ficar perto dela sozinha. Não vai!
— Tudo bem, amor.
— Qual foi o grande motivo pra isso? – Selei nossos lábios várias vezes.
— Só quero beijar você agora.
— Não! Estou irritada com você.
— Mas quem está me prendendo com as pernas e você. – Falei rindo e ela bufou soltando do enlace. — Ah... estava
gostoso.— Você é uma idiota, Cabello. Faz suas merdas e depois fica me olhando com essa carinha de sou um anjinho.
— Mas eu sou. – Falei selando nossos lábios.
— Estou de olho, Cabello. Pisa fora da linha e eu acabo com você.
— Você consegue ficar mais sexy quando se irrita.
Ela sorriu e ficamos ali, trocando beijos, até Nat chegar e nos convidar para jantar foram.
Amy Cabello Herrera | Point of View
Cheguei na casa da vovó e Nate estava me esperando sentado na varanda.
— Atrasada!
— Desculpe. Meu paizinho estava mega empenhado em passar mais tempo comigo.
— Porque?
— Segundo ele... eu nunca dei indícios de ser bissexual e minha mãe disse que já tinha percebido nisso há tempos... ele está se sentindo um péssimo pai e tals.
— Tio Poncho é um pouco lerdo.
— Muito. Um poço de calma, por isso amo ele.
— Ele é muito legal mesmo. – Levantei e arrumei meu moletom. — Vamos?
— Sim. Vamos onde?
— Primeiro ao ponto de táxi.
— Eu sei! Quero saber a programação.
— Sabe o apartamento da minha mãe.
— Sim. Que nós vamos herdar.
— Eu vou herdar. – Revirei meus olhos.
— Grande diferença. O que tem?
— Agora aquilo virou um salão de jogos. Tem de tudo.
— Tipo fliperama?
— Sim! – Meus olhos brilharam.
— Porque não me pediu ajuda?
— Foi a mama. Sabe como ela é, eu peço algo e no outro dia está tudo pronto.
— Verdade.
Chegamos no prédio, ele deu o dinheiro ao taxista e sai do carro. Ele falou algo e depois saiu.
— Aconteceu algo?
— Não.
— Logo estávamos saindo do elevador e ele me abraçou.
— Hey...
— Eu amo você, Amy. Quero que você aproveite essa noite sem pensar em mim.
— Como assim? Essa é nossa noite de jogar! Você bebeu? – Falei em deboche e ele riu.
— Não bebi. – Ele me soltou. — Se quiser voltar pra casa me ligue. Vou vir com a mãe te buscar. Sua mãe sabe que está aqui.
— Claro que sabe. Todo mundo está estranho hoje.
— Aproveita. – Ele virou e saiu depois de me entregar a chave.
— Mas que porra é essa, Nate?
— Abre a porta e descobre.
Eu estava bem perdida e com medo de Nate estar se drogando por conta da falta de sanidade dele. Abri a porta e entrei no apartamento.
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Sweet Youth
Fanfiction"Você é mais nova! Isso é uma loucura... Você é amiga da minha filha! - Eu queria muito aquilo. - Você tem que me deixar em paz!" - Camila Cabello "Quantos você... você quer isso, senhora Cabello... tanto quanto eu... - Podia ver o quanto ela estava...