Sweet Youth

Capítulo 73 - Pateta

Lauren Jauregui  |  Point of View

Camila estava dormindo tranquila, até um sorrisinho estava brincando no canto de seus lábios. Eu nunca vou me cansar de olhar para essa mulher linda que tenho como esposa. O despertador dela tocou.

— Bom dia! – Eu disse e colei nossos lábios.

— Bom dia, baby. Como você está se sentindo?

— Muito bem... – Eu a abracei. — Como eu senti falta de acordar ao seu lado, amor.

— Eu também, Lauren. Eu nem consegui dormir nessa casa sem você.

— Você estava ficando onde?

— No antigo apartamento do Poncho, mas depois fiquei pensando que vocês tinham transado lá e fui para casa da Amber, mas eles ficaram gemendo e eu tive que alugar um quarto de hotel.

— Você é tão fofa... – Eu disse enchendo ela de beijos. — Eu amo tanto você.

— Eu também, amor. Agora vamos nos arrumar... temos que trabalhar. – Ela disse e eu concordei. — Tomamos café no caminho?

— Ótimo.

×××

Estávamos tomando café e Camila me contava sobre o hotel que ela estava ficando.

— Mas o café de lá é incrível. Podemos passar uma noite lá, é tão caseiro. Tem uma pizza com uma massa alta deliciosa. Eu comia como louca. – Ela disse e ao redor dela na mesa estava cheia. Eu ri com aquilo. — Ok. Eu sempre como muito, mas minha nova dieta permite isso.

— Você não precisa ficar se controlando. Você está incrível.

— Eu gosto, amor. Ficar contando calorias é bem legal depois que nos acostumamos.

— Eu amo você. – Ela levantou e selou nossos lábios.

— Eu também te amo muito.

— Logo saímos dali e ela me deixou em frente a empresa.

— Logo venho ver se você não está precisando de nada... você não teve desejos quando estava na casa dos seus pais?

— Não.

— Ainda bem. Pensei que ia perder isso.

— Se eu tivesse, teria te ligado.

Ela sorriu e me abraçou.

×××

Eu estava na minha sala e minha cabeça parecia girar. Eu não estava me sentindo bem ali, era como se eu não me encaixasse mais nessa empresa.

Quando Jude entrou na sala, foi como se a culpa de ter mentido para Camila, sentasse em meu colo e abraçasse meu pescoço.

— Bom dia, Laur.

— Bom dia.

— Seu pai pediu para revisarmos isso juntos.

— Eu tenho uma reunião agora.

— Ah... bom. Podemos fazer isso depois.

— É.

Ele saiu da sala e eu fui até a sala da presidência, lugar que eu imaginei ocupar um dia. Entrei e meu pai estava no telefone, ele fez sinal para que eu sentasse.

Depois de uns minutos, ele colocou o telefone no gancho.

— Oi filha. Como está?

— Ótima. Com Camila comigo não tem outra forma de me sentir.