Capítulo 78 - Sweet Youth

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Lauren Jauregui  |  Point of View





— Mãe! Eles acabaram de comer... parem de correr! – Amber disse, era a vigésima vez que ela gritava com Camz para ela parar de agitar as crianças.

A festa de aniversário de Amy e Nathan. Festa metade do capitão América e a outra metade da Supergirl. Eles adoravam os dois e eu nem vou contar quem os ensinou sobre eles.

Camila é uma deusa em meio aos súditos quando está entre as crianças, não tem uma no bairro que não a olhe com devoção... isso não me incomoda, eu me incomodo quando as mães a olham do mesmo jeito. Isso me incomoda muito, mas Camila não parece notar.

Minha família está em uma mesa perto da porta. Meu pai e eu estamos forçando uma relação, a pedido de Camila, que argumentou que eu tenho sorte de ter meus pais comigo e que eu não podia perder o meu tempo com eles... e que se ela tivesse outra chance com a mãe... ela teria ficado ao lado dela, mesmo que para ser hostilizada, por pelo menos ela não sentiria culpa por ter deixado a mãe dela morrer sozinha. Então... não tive argumentos contra isso. Meu pai é viciado no Nathan e ele gosta muito do avô. Agora eles convivem mais, mas eu fiz minha mãe prometer que ele nunca falaria nada de ruim da Camila na frente do nosso filho e isso me faria trocar de país e os dois ficariam sem neto e sem filha. Ela disse que ele está mais conformado com Camila, mas isso não faz a mínima diferença agora.

— Um doce por seus pensamentos... – Amber disse e me atirou um brigadeiro.

— Pagamento adiantado? – Ela sorriu.

— Desembucha!

— Pior que não era nada muito específico. Era só aquela criança ali. – Eu disse apontando para Camila estava ajudando as crianças a provar o glacê do bolo.

— MÃE! – Amber exclamou e Camila arregalou os olhos, colocando a neta debaixo do braço e saindo correndo.

— Fomos descobertos! Salvem suas vidas! – Camila berrou... foi uma gritaria de crianças correndo e se escondendo.

— Eu nem posso julgar, porque comigo ela era assim também. Me deixava fazer tudo.

— Então... chegaram aos sete anos... agora é a escola pra valer.

— Sim... Eu já matriculei a Amy no mesmo colégio do Nate.

— Estou nervosa em largar ele.

— Sinceramente... olha como eles são sociáveis. Camz fez um ótimo trabalho, eles são tão espertos e duvido muito que arrumem problemas. – Poncho entrou com uma fornada de cachorros quentes.

— Essa fornada dá, Amb?

— Esses aí só minha mãe vai comer. Pede para elas fazerem mais umas duas formadas e leva essa porque se não a Camila vai ensinar as crianças a roubar isso também. – Nós gargalhamos com a indignação exagerada de Amber.

— Não fique com ciúmes, amor. Temos que confessar que nossa filha é mais fofa que você. – Ele disse em tom de deboche e ela jogou um brigadeiro nele. — Está se roendo de ciúmes, Laur. Não se aguenta. – Ele disse rindo e eu neguei.

— Cala a boca e vai falar com o pessoal do Buffet. – Ele saiu e ela revirou os olhos.

— Depois que ficar pronto, quero ver resgatar esse monte de crianças escondidas por aí. Acho que se acharmos a Camila, ela consegue resgatar os outros.

— Quase uma operação especial. Vamos procurá-la. Ligue sua libido que eu usarei um ventilador espalhando o cheiro
pelo saguão... logo ela aparecerá.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora