Capítulo 09 - Escrava

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Lauren Jauregui  |  Point of View





— Esquece o mundo, daddy. Agora é só nós duas.

Falei e a puxei para um beijo. Nossas línguas brigavam afoitas. Peguei uma camisinha e desenrolei sobre o membro dela. Ela o guiou até minha entrada, penetrou devagar e ficou olhando os primeiros vai e vem lentos dela. Ser preenchida por ela era delicioso. Ela era tão grande e tão segura.

Depois se deitou sobre mim e me abraçou forte. O vai e vem foi ganhando força e eu enxergava estrelas. Era... maravilhoso. Ela sabia o que estava fazendo.

— Oh Camila... mais forte... – Ela aumentou a intensidade e eu revirava meus olhos. Eu nunca me senti tão mulher como me sinto com ela. — Oh daddy... acaba comigo... – Ela meteu com tanta força, que meu corpo era impulsionado para frente a cada estocada dela. — Oh Camila! Eu... porra! Eu vou gozar... ahhhh! – Eu gozei e ela continuou os movimentos.

— Vira baby! – Ela disse e me deitou de costas, penetrando minha boceta ainda sensível por conta do orgasmo recente.
Ela beijou minhas costas e continuou as estocadas lentas e reboladas. Eu fico pensando de onde vem essa virilidade toda. Ela tem mais pique que os garotos de minha idade que transei. — Oh Céus! Que boceta gostosa, baby. Eu passaria a vida a alargando do meu jeito.

— Oh daddy... me deixe como você quiser... acabe comigo. – Eu disse rebolando meu quadril e isso a vez gemer mais alto.

— Céus! Gostosa do caralho... assim você acaba comigo. – Então travamos uma briga de reboladas, onde eu não sabia quem gemia mais. O suor escorria por meu corpo, ela aproximou a boca da minha orelha, os gemidos roucos, dizendo todo o tipo de sacanagem e me levando ao céu.

— Cabelloo... eu passaria a... vida dando pra você... – Rebolei forte e ela urrou. — Caralho! Que... pau gostoso. Vou...

— Vem pra mim, baby. Mela meu pau, sua gostosa. – Eu agarrei os lençóis.

— Ahhhhh... – Me senti espremendo aquele pau delicioso e ela tremeu sobre mim.

— Lauureeeen... – Ela urrou meu nome e eu me senti a mulher mais foda do mundo. Ela abraçou meu corpo e distribuiu beijos por minha nuca e pescoço. — Posso ficar dentro de você um pouco?

— Você pode morar aí dentro se quiser. – Ela sorriu contra minha nuca. — Você quer? – Ela beijou minha nuca.

— Você tem dúvidas sobre isso? É o que mais quero. – Ela deu uma mordidinha de leve em minha nuca.

— Amei o filme. – Ela sorriu.

— O filme foi maravilhoso. – Ela saiu de cima de mim e eu gemi em reprovação. — Quero ver seu rosto. – Virei para ela e ficamos nos encarando.

— Vida real? – Ela olhou no relógio.

— Uma hora e meia para vida real. – Fiquei triste, essa foi à manhã mais rápida da minha vida.

— Eu vou almoçar na sua casa.

— Não me faça engasgar novamente.

— Vou tentar, mas eu gosto de provocar você.

— Percebi isso. – Ela selou nossos lábios.




Camila Cabello  |  Point of View




Cheguei a minha casa quase meio dia, Amber não havia chegado e tinha uns barulhos vindo da cozinha. Era Emma.

— Em? Em casa a essa hora?

— Estou cozinhando, Camila. Onde você estava? Eu chego cansada e com fome, mas nem comida tem.

— Eu estava com meu carro na revisão. Eu ia pedir algo pra comer com Amber, havíamos combinado isso ontem. Deixe que eu termino pra você. – Eu disse pegando a colher de sua mão.

— O mínimo...

— Desculpe se a empregada não estava a sua disposição.

— O que você disse?

— Isso mesmo, sinhá. A escrava está descansando um pouco. Ela não pode?

— Desde quando você fala desse jeito comigo?

— Desde quando eu me viro em trezentos pra essa casa parecer uma casa de família de verdade e você só sabe reclamar. Estou farta.

— Olha quem criou língua. Se a vida não está te agradando, a porta da rua fica bem ali. – Quando ela apontou, percebemos que Amber estava na porta.

— O que está acontecendo?

— Nada, minha filha. – Eu disse. — Suba e vá se trocar, o almoço está quase pronto. – Ela assentiu e eu desliguei as panelas.

— Eu não quis dizer aquilo, Mila.

— Mas disse. Agora foi.

— Eu cheguei para ficarmos um pouco juntas e você não estava. Fiquei frustrada.

— Eu tenho celular, Emma. Era só me ligar. – Coloquei os pratos na mesa. — Está pronta sua comida e minha manhã foi ótima, caso isso interesse a você. – Caminhei até a porta da cozinha e ela me abraçou por trás.

— Me desculpe, Mila. Eu estava nervosa. Me desculpa.

— Ok Emma. Só me deixe trocar essa roupa. – Ela beijou minhas costas.

— Sim. Vou esperar você.

Caminhei até o quarto de Amber.

— Oi minha garotinha.

— Oi.

— Que carinha é essa?

— Não gosto de ver vocês brigando... acho que você nunca respondeu pra mamãe deste jeito.

— Hey... acontece. Você tem que parar de viver nossa vida, minha pequena. Nós sempre damos o nosso jeito.

— Promete? – Assenti.

— Agora desce que vamos almoçar. – Ela veio me abraçar e depois correu para fora do quarto.

Troquei de roupa, já havia tomado banho no hotel e desci as escadas. A campainha tocou. Era Lauren.

— Senhora Cabello! – Eu mordi o lábio... essa garota me enlouquece.

— Senhorita Lauren! Que prazer... ver você.

— O prazer... é sempre meu.

— Entre. – Dei um espaço minúsculo para ela passar e ela se roçou em mim. Não paramos de nos encarar, eu queria beijar aquela boca linda.

— E Amber?

— Está almoçando. Pode ir lá. – Ela assentiu. Ela me deu um selinho do nada e eu arregalei os olhos. — Louca! – Eu sussurrei.

— Por você. – Ela disse e o tonto do meu coração ficou todo bobo.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora