Emma Stone Cabello | Point of View
— No que está pensando? – Eu disse e Camila deu um pulo. — Desculpe. – Isso me fez lembrar da conversa que tive com Amber mais cedo.
~Flashback On~
Amber entrou em casa e eu corri pra cima dela. Camila havia chorado e fiquei com medo dela ter contado.
— Você contou pra Camila?
— Eu não. Você vai surtar deste jeito.
— Sua mãe está indisposta e com o rosto inchado. Ela chorou por algo.
— Deve ter se dado conta com quem se casou.
— Você é insolente.
— Puxei a você.
— Você se acha muito melhor que eu?
— Eu sou melhor que você.
— Não é, minha filha. Você está nisso como eu. Você está mentindo para sua mãezinha preferida e amada tanto quanto eu.
— A culpa é toda sua e não tente jogá-la pra cima mim. Você sozinha vai pagar por ela.
— Sua mãe é tão acomodada que nunca irá descobrir, se você não contar, tudo ficará bem.
— Eu vou torcer muito para você deixar um rastro.
— Veja há quantos anos eu faço isso e ela nunca me pegou, mas se ela descobrir... a primeira coisa que vou contar é que você sabia. – O celular dela tocou e ela antendeu.
— Oi Laur... o que aconteceu?... ok. Chego em meia hora. – Desligou o celular. — Vou sair. Não respire muito perto da minha mãe... pra ela não se intoxicar com seu veneno.
— Olha... a mimadinha é afiada.
Ela subiu as escadas e depois disse que iria a casa da Lauren.
~Flashback Off~
Camila Cabello | Point of View
— Tudo bem. Só estava pensando nos problemas da empresa. E em Amber. Estou preocupada com ela, Em. Ela está diferente.
— Ela deve estar namorando... ou com problemas na faculdade. E agora com a Lauren, duvido que ela conte para nós
o que ela tem.— Achei que ela seria nossa amiga pra sempre.
— Ela cresceu, Mila. Isso aconteceria mais cedo ou mais tarde. Olha... você está muito tensa. Porque não subimos e eu te faço uma massagem? – Droga! Droga!
— Olha... é tentador, mas não estou no meu melhor momento.
— Tudo bem. – Ela saiu da cozinha e eu remexi um pouco o bolo para fingir que comi.
Me sentei no sofá e o telefone de casa tocou, era do hospital e Emma tinha que cobrir uma colega. Dei o recado e ela foi se arrumar.
Coloquei no VT de um jogo aleatório e Emma desceu as escadas, me deu um beijo e saiu. Comecei a sentir frio e me cobri com o enfeite do sofá, mas não foi suficiente e depois de uns minutos, subi as escadas para pegar um edredom. Vi o crachá de Emma na cama e corri para entregar, mas ela já havia saído. Liguei e o celular dela deu na caixa postal.
Corri e peguei meu carro, dirigi o percurso e depois de correr, avistei o carro dela. Quando fui buzinar, ela dobrou e saiu do caminho do hospital. Estranhei e a segui. Ela fez algumas voltas e eu entrei em um beco diferente, pois fiquei commedo dela me ver.
Um garoto passou com uma bicicleta e eu a aluguei, pegando o endereço para devolvê-la depois. Pedalei e achei que tinha a perdido, mas dobrei algumas esquinas e ela estacionou o carro.
Ela caminhou e eu não sabia onde estávamos. Ela dobrou no fim da rua e eu só atravessei um jardim. Então, me lembrei que essa era a rua da casa de Justin. Fiquei a observando e ela caminhou até a casa dele, ela nem bateu na porta e entrou. Pedalei para perto e entrei no pátio. Caminhei até a porta e tentei abrir ela, mas estava trancada. Peguei a chave reserva no fim do corredor e abri a porta...
O meu coração estava acelerado, era muito estranho isso tudo. Caminhei por todo andar de baixo e nada. A música estava alta, costume antigo e irritante de Justin. Subi para o segundo andar e parei atrás da porta do quarto dele.
— Que fogo é esse, mulher? Aquela brocha não deu conta do recado de novo?...
— Você sabe que ela nunca deu conta do meu fogo... – Ela disse e meu coração apertou...
— Bom... você sabe a senha para usufruir do meu corpinho...
— “Você é muito melhor que Camila”... – Escorei minha testa na parede... acho melhor abrir a porta com algo mais avançado. Esperei uns minutos e quando ouvi uns gemidos, entrei no quarto e lá estava... minha querida esposa, chupando loucamente o pau do meu amigo / irmão. Senti uma dor de cabeça forte.
— Esqueceu seu crachá, sua vagabunda! – Eu disse jogando o pedaço de plástico naquela puta. Eles arregalaram os olhos. — Você podia dar pra qualquer um, mas me chamar de brocha? Sou assim porque você nunca se esforçou pra me agradar e agora eu sei o porque.
— Vamos conversar... – Justin disse.
— Não, seu merda. Você não fala mais comigo. Meu assunto é com ela.
— Camila... me deixe explicar. Amber contou pra você? – Aquilo dobrou minha dor de cabeça.
— Amber sabia dessa sujeira? – Ela assentiu e eu senti tudo girar, minha cabeça parecia que iria explodir e eu não vi mais nada.
Acordei com umas luzes passando por cima de mim e apaguei novamente.
Acordei com uma máscara de oxigênio no rosto. Estava em uma sala branca e apertei o botão ao lado da minha cama. Um médico entrou na sala.
— Olha quem acordou... – Ele tirou minha máscara. — Quero ouvir o que aconteceu de você.
— Me lembro de me assustar e decepcionar muito feio. Uma dor de cabeça muito forte e tudo apagou.
— Você entrou em estado de choque... se você fosse uma pessoa sedentária, poderia ter enfartado. Mas graças a Deus aguentou, agora vou te levar para o quarto.
— Quero ir pra casa.
— Vai ficar em observação por algumas horas.
— Chato... – Eu sussurrei.
— Eu ouvi isso. – Ele disse.
— Desculpe.
— Tudo bem. Já ouvi coisas piores. – Ele apontou uma luz para meu olho. — Sua família está toda lá na sala de espera aguardando por você.
— Preferia o AVC. – Ele gargalhou.
— Penso o mesmo sobre minha esposa. – Minha vez de gargalhar.

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Sweet Youth
Fanfiction"Você é mais nova! Isso é uma loucura... Você é amiga da minha filha! - Eu queria muito aquilo. - Você tem que me deixar em paz!" - Camila Cabello "Quantos você... você quer isso, senhora Cabello... tanto quanto eu... - Podia ver o quanto ela estava...