Capítulo 53 - Te conheço?

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Camila Cabello  |  Point of View





Se passarem três dias. Eu não vi Lauren nesse período. Fotos de formatura e retirada de notas, nem a Amber eu tenho visto.

Eu liguei para Sra Jauregui, pedindo para sair com os gêmeos.

— TIA CAMZ!!!! – Eles disseram e correram para mim.

— Como vocês cresceram!

— Você também, tia. Esta mais forte! – Tay disse.

— Quando eu crescer vou ser forte assim?

— Se continuar nadando bem desse jeito, vai ser ainda mais.

— Eba! – Ele disse ergueram as mãos. – Leva a gente no fliperama novo da cidade?

— Claro. Vocês mandam!

Nós brincamos muito e depois eu os levei para casa. Os meninos se olhavam e cochichavam algo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Queríamos pedir uma coisa.

— Peçam, amores.

— Não some mais não. Sentimos sua falta e Lo ficou dodói. Precisamos de você.

— Eu não sumi, pequenos. Vou tentar não demorar na próxima vez. – Eles não ficaram muito felizes com a resposta e me deram um abraço demorado.

— Amamos você, tia Camz.

— Eu também amo vocês.

Cheguei a minha casa e as meninas estavam sentadas no sofá. Me juntei a elas e ficamos conversando um monte. Depois fui pegar uma cerveja.



Lauren Jauregui  |  Point of View




— Nossa, Laur. Pare de babar na minha mãe. Isso é nojento.

— Não tem como... você avisou que ela estava gostosa, mas isso é um abuso. Aliás, todo mundo está babando, porque eu não posso?

— Acalme essa pepeca.

— Eu estou calma.

— Pelo amor, Laur. Você só falta abrir as pernas e deixar um letreiro enorme brilhante dizendo “Vem Camz!” em cima da xota.

— Você é uma escrota. – Eu disse empurrando o ombro dela. — Mas devo confessar que fiquei muito bem esse tempo sem sexo, mas agora que Camila está perto... sinto-me uma loba, entrando no cio porque o macho alfa está perto.

— Você tem que parar de ler fanfic.

— Eu sei. Mas sem relacionamento, é uma válvula de escape legal.

— Seu relacionamento está ali. Você tem que agir.

— Não quero sufocar ela. Tenho medo de incomodar... eu não sei como agir. – Ouvimos o barulho de um carro e fui até a janela. Era Poncho e Philip, o cara que não entende o que é um não. — Droga! O Philip veio junto.

— O poncho disse que você não quer nada com ele mas ele grudou de um jeito. Ontem já não nos vimos porque ele não desgrudou do Pon.

— Tudo bem. Eu só não aguento os papinhos toscos dele. Tão infantil.

— Idiota.

Eles se aproximaram e Camila abriu o portão para eles. Eles se apresentaram e vieram para nosso lado. Philip quase sentou no meu colo e Camila ficou encarando ele, com uma expressão não muito boa.



Camila Cabello  |  Point of View




Eu não tenho sangue frio para isso, esses últimos dias foram extremamente estressantes e não tenho paciência para aguentar um moleque perto da Lauren. Ele falava e sorria, tocava Lauren o tempo todo... moleques inexperientes, mulheres não gostam disso. Subi até o quarto e tomei um banho.

Coloquei uma bermuda que havia deixado em casa e ela ficou um pouco apertada. Uma regata preta e desci as escadas. Aquele babaca estava falando alguma coisa no ouvido da minha garota... isso é inaceitável. Ela o empurrou e ele seguiu com o braço sobre os ombros dela, mas conversou com todos.

— Então... você é quem?

— Sou primo da Bella. Uma colega dos meninos.

— Entendo.

Eles continuaram o assunto e eu fiquei encarando Lauren. Eu estava furiosa e nem podia cobrar nada... se bem que.ela se meteu quando eu estava conversando com Kate.

— Porque você fica alisando ela? Não vê que ela está desconfortável?

— Ela não está reclamando. – Revirei os olhos. Idade mental do traste... dez anos. Lauren foi pendendo o corpo, pendendo o corpo, Até que Amber a abraçou e chamou poncho para sentar entre eles. Muito melhor assim.

— Não vai rolar, garanhão. Fique com essa cara de bunda.

— O que você disse? – Ele me encarou.

— Você é surdo? – Eu disse já me inclinando do sofá.

— Porque não vamos ao japonês que abriu no centro? – Amber falou e desviou nossa atenção.

— Vamos Lauren? Só vou se você for. – O pateta disse e Lauren olhou para Amber.

— Ela não pode... ela tem compromisso. – Poncho disse.

— É. Ela tem. – Amber concordou.

— Qual? – Ele perguntou e todos se olharam.

— Ela vai sair comigo. Vamos jantar. – Eles me olharam e Lauren soltou o ar dos pulmões.

— Com a senhora? Por quê?

— Eu te conheço para te dar satisfação? – Ele ficou me encarando e eu não baixei a cabeça pra ele.

— A senhora está certa. Só fiquei curioso.

— Só vou colocou uma calça, Lauren. Já vamos. – Eu disse.

— Tudo bem. Não se apresse. – Ela disse. Amber e Poncho levantaram.

— Aonde vocês vão? – Ele perguntou. Eu fiquei no meio da escada, escutando.

— Vamos ao japonês. – Poncho falou. — Você vai?

— Porque você vai sair com a mãe da Amber, Lauren?

— Elas namoravam. Sua prima não te contou?

— Namoravam? Como assim? Ela só disse que Lauren estava solteira. Que idade ela tem?

— Isso não importa. Estamos reatando e não vou ficar com você. Desiste, ou minha futura namorada enorme vai te quebrar no meio. – Lauren disse e eu quase gargalhei, mas me contive e segui subindo as escadas.

Minha futura namorada enorme... como eu sou besta, mas amei escutar isso. Coloquei uma calça e uma camisa preta, uma jaqueta e desci as escadas.

— Vamos? – Ela assentiu. Abri a porta do carro para ela, ela agradeceu e entrou. — Quer ir aonde?

— Vamos ao tailandês do seu antigo bairro. Estou com saudade dele.

— Claro. Eu também.

Dirigi até lá. Nos sentamos e pedimos. Tudo tranquilo.

Ela pagou a conta, depois de quase me bater e entramos no carro novamente.

— Te deixo aonde?

— Pode me levar para casa. Os meninos devem estar ansiosos para me contar como foi o dia incrível deles com a tia Camz. – Eu sorri.

— Eu amo aqueles baixinhos. Hoje eu disse isso pra eles.

— Eles vivem dizendo que amam você. Minha mãe fez uma explicação sobre o amor e agora eles amam você.

— Eles são incríveis.

Estacionei na frente da casa dela e desci do carro, abrindo a porta para ela. Lauren desceu e eu fechei a porta, me escorando na mesma.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora