Camila Cabello | Point of View
Amber era um poço de ansiedade enquanto esperávamos Emma no sofá da nossa antiga casa.
— Pequena... não fique assim. Não faz bem para minha netinha.
— Ou netinho. – Ela disse e colocou a mão na barriga. — Isso é insano.
— É perfeito. Eu nunca me senti tão feliz e plena como estou agora. No seu nascimento eu me senti muito feliz, mas eu sabia que seria tão difícil dar uma vida confortável para você.
— Você deu, mãe. Você foi... é, e sempre vai ser perfeita como mãe... na verdade, você é a pessoa mais incrível desse mundo.
— Pare de me elogiar. – Emma entrou em casa e se assustou conosco ali.
— Quem morreu?
— A educação. Como vai, Emma? – Eu respondi e ela revirou os olhos.
— Como vai, Camila? Quem morreu? – Ela abraçou Amber e beijou a testa dela.
— Eu quero contar uma coisa pra você, mãe.
— Então conte. – Amber me olhou e eu a encorajei com o olhar.
— Eu estou grávida. – Então se foram alguns minutos com Emma encarando Amber.
— Emma? – Eu perguntei e Emma levantou.
— Grávida?
— Sim.
— Amber... como você faz isso? É tão nova... tão brilhante e promissora. Vai... que droga, Cabello! Você pensa o que sobre isso?
— Eu apoiei minha filha. É isso que se faz.
— Ótimo. Apoie ela. Faça ela se casar com o pateta e daqui há uns anos ele a trocará por uma mulher mais jovem e sem estrias da gravidez.
— Isso não tem nada a ver com a gente, Emma. Não fale como se eu fosse a única culpada por nosso relacionamento acabar.
— Não foi? Não me enganou? Não enganou a sua filha enquanto se esfregava com a amiguinha dela por essa casa?
— Enganei, Emma. Eu errei e admito isso. Eu não devia nem ter cogitado esperar, eu devia ter terminado com você no dia em que Lauren entrou no nosso quarto. Era ela, Emma. Eu me senti culpada por enganar vocês... eu terminei com a Lauren, mesmo que aquilo me destruísse... eu morri um pouco por ter que deixá-la em um quarto de hotel chorando... mas eu o fiz. E adivinha... no dia em que eu fiz isso, peguei você com meu melhor amigo. E descobri do seu caso de anos... não dias, anos me traindo.
— Vocês querem focar em mim? – Amber falou.
— Isso é errado. Não era a hora pra isso, Amber. Vocês deviam esperar o relacionamento ser mais estável e depois decidirem ter um filho.
— Amber... sobe só um segundo para o seu quarto. – Amber subiu as escadas. — Que merda você está fazendo?
— Estou sendo sensata.
— Está sendo moralista. Isso não é o fim do mundo. Amber precisa de nós, Emma. Ela pensa como você. Olha... não somos como nossos pais. Lembra o que passamos sem o apoio deles? Amber e o bocó estão há anos juntos e se dão bem. Trabalham e quase moram juntos. Eles estão na idade para isso.
— Você tem razão. Como sempre. AMBER. – Emma a chamou e Amber desceu as escadas e Emma a abraçou. — Parabéns, minha filha. Vamos ver como é ser vovó.
— Obrigada, mãe. Mas você esta certa. Foi um erro...
— Esquece o que eu falei. É mania dos pais ver os filhos como crianças. Mas você é uma mulher feita e isso é natural. Desculpe pela reação, foi o choque por descobrir que estou ficando velha.
— Você está ótima. – Eu disse e as duas me olharam rápido.
— Obrigada. – Ela disse e corou com meu comentário.
— Vou indo. Preciso pegar a Lauren na empresa do pai dela.
— Ok, mãe. – Abracei ela e me despedi de Emma.
— Me liga se precisar de qualquer coisa... não importa a hora. Não pense duas vezes... ligue sem...
— Ok, mãe. Já entendi.
Eu dirigi até o prédio em que Lauren trabalhava e fiquei esperando. O carro dela estava no mecânico. Ela saiu, estava conversando com um cara... ele era bonito e ela sorria para ele... eles sorriam muito. Ele estendeu a mão e apertou a bochecha dela... aquilo me ferveu o sangue.
Ela entrou no carro e me deu um selinho demorado.
— Como foi o dia?
— Bom. E como foi a conversa?
— Boa. Quem é o seu amigo?
— Aquele é o Jude.
— Jude? Jude Law que você vive falando?
— Sim.
— Eu achei que Jude fosse uma mulher.
— Achou? – Assenti. — Mas não é. – Ela respondeu calmamente.
— Não é. – Eu me inclinei e puxei ela pela nuca. A beijei intensamente, até ela relaxar o corpo e levar a mão até minha nuca.
Abri uns botões da camisa dela e ela puxou a minha de meu tronco. Levei a mão ao painel e tranquei o carro. Ela levou a mão aos botões de minha calça e a abriu.
Abri o zíper da saia dela e a tirei, a puxando para meu colo e ela rodeou meu pescoço com os braços. Terminei de abrir os botões da blusa dela e a tirei.
Beijei todo o tronco dela, enquanto ela me olhava com uma expressão diferente e acariciava meu rosto. Ela beijou.minha testa e depois repousa a dela sobre a minha. Me olhou nos olhos. Eu levantei meu quadril e livrei meu pau que estava sendo esmagado na calça. Arredei a calcinha dela e guiei meu membro até a entrada molhada dela. Ela sentou devagar e eu fechei os olhos quando a senti apertada em torno de meu membro.
— Não fecha os olhos... – Ela murmurou sôfrega e abri meus olhos com dificuldade.
Ela começou a subir e descer... e eu movimentei meu quadril. Viramos em gemidos... fazer sexo é incrível, mas fazer sexo com a pessoa que você ama é indescritível e incomparável.
— Huum... Caaamz... – Ela mordeu meu lábio inferior e o puxou.
— Lauren... – Movimentei meu quadril mais rápido e a senti estremecer sobre mim... as paredes dela apertaram meu pau que quase não consegui me movimentar... até que minhas bolas contraíram... e eu gozei com ela. Ela caiu o tronco sobre o meu e a abracei forte.
— Camz... ficou com ciúmes?
— Sim. Como sabe?
— Você nunca fala quando está com ciúmes... só faz sexo comigo dessa forma possessiva. – Ela disse enquanto me olhava nos olhos. Ela me analisava.
— É... eu não me sinto no direito de falar algo... sabe? Eu tenho tanta sorte de ter você. – Ela afastou o tronco bruscamente.
— O que? Quer dizer que se eu trair você, tudo bem, porque você tem que aceitar tudo, só pra estar comigo?
— Acho que minha próxima resposta... vai mudar os rumos da nossa relação.
— Com certeza. – Ela disse já irritada, pegando a camisa e vestindo. Fiquei em silêncio e pensando no que responder.
* * *
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Sweet Youth
Fanfiction"Você é mais nova! Isso é uma loucura... Você é amiga da minha filha! - Eu queria muito aquilo. - Você tem que me deixar em paz!" - Camila Cabello "Quantos você... você quer isso, senhora Cabello... tanto quanto eu... - Podia ver o quanto ela estava...