Nathan Jauregui Cabello | Point of View
Me escovei e logo sentei na minha cama, fiquei encarando a porta. Logo Amy entrou.
— Meu gay preferido. O que manda de novo? Eu já estava dormindo, sabia? Atletas como eu gastam muita energia e precisam descansar muito também.
— Eu estou grilado com uma coisa e não consigo parar... você sabe.
— Sim... impaciência. Você vai sofrer muito com isso no futuro.
— É sério, Amy. – Ela parou de sorrir e sentou ao meu lado.
— Está todo mundo estranho nessa casa.
— Qual é a treta com a Elle?
— Ah... faça-me o favor, Nathan Cabello! Você me acordou pra falar sobre isso? Sério mesmo?
— Eu amo você, Amy. – Ela bagunçou meus cabelos. — Lembra da conversa com a Mama sobre amor? Te amo como amiga e vou amar sempre, mas eu também gosto muito da Elle...
— Você gosta mesmo, não é? – Ela me perguntou séria e eu assenti. — Está tudo bem, Nate. Somos diferentes, ela é a
patricinha e eu... bom, você sabe, você mesmo me chama de ogra. Não espere que tricotemos enquanto falamos do nosso amor por você.— Mas nem se falar? – Ela me analisou por um tempo e depois soltou o ar dos pulmões.
— Isso não vai nos afetar, Nate. Eu aceito seu relacionamento se ele te faz feliz e ela não precisa ser minha melhor amiga.
— Mas eu sempre me imagino com ela e fazendo minhas piadas idiotas para as duas rirem... sei lá. Eu sempre me imagino compartilhando as coisas com você.
— Tinha que ser ela? – Ela disse arrumando o cabelo.
— Eu sempre quis ela. – Falei.
— Não! Até o meio do ano nós nem falávamos sobre ela. Nunca! Só aquele dia que eu perguntei sobre ela que você se fixou.
— Mas foi rápido... eu me apaixonei e nem percebi. – Ela fechou os olhos.
— Tudo bem. – Ela apertou minha mão. — Não quero mais falar sobre isso. Eu só não posso falar com ela, não quero passar a impressão errada...
— Como assim?
— Só não nóia com isso. Ok? Vamos ficar bem.
Ela puxou o colchão debaixo da minha cama e foi arrumando pra ela.
— Vamos dormir?
— Sim, veado. Eu fico com o controle.
— Amy!
— Eu já estava dormindo! Tenho direitos.
Ela disse e eu neguei, me atirando sobre ela e deixando um beijo na testa dela.
— Eu posso confiar em você? – Perguntei e ela assentiu.
— Plenamente! Nunca faria nada que pudesse te magoar.
— Eu também não. – Sorri pra ela e levantei para desligar a luz.
Ficamos assistindo filmes até tarde.
×××
Acordei primeiro que Amy e fiz minha higiene no máximo silêncio para chegar primeiro no café, pois Amy tem um
problema com comida, come de tudo e não sossega até a mesa estar vazia. Ela é tão magrinha que nem parece que come por cem pessoas.Peguei a xícara de leite que minha mãe me entregou e beijei seu rosto.
— E aí, campeão? Como estão as coisas?
— Bem, Mãe. – Ela bagunçou meus cabelos.
— Se acertou com Amy? – Mama perguntou me abraçando e beijando meu rosto.
— Sim... tipo... ela não me explicou nada, mas me tranquilizou. – Elas se olharam e seguiram o café. Logo Amy se juntou a nós.
— Amy... conversou com seu tio?
— Oh, mãe. Eu não gosto que me chamem assim.
— Conversamos sim.
— Tudo bem?
— Sim, mama. Ela disse que vai apoiar meu namoro.
— Vou... mas você não deve levar as coisas tão a sério... são raros os casos que o primeiro namoro dá certo. – Olhamos para ela e Amy deu os ombros, começando a comer.
— Errada ela não está. – Mama disse e mamãe assentiu. Foi aí que eu comecei a notar que ninguém estava muito satisfeito com meu namoro.
Camila Cabello | Point of View
Eu estava pintando o quarto do hóspedes, coloquei tudo no centro dele e comecei a pintar as paredes. Seria o quarto da minha princesinha, eu sinto que é uma garotinha...
— Camila Cabello! – A voz rouca e linda de Lauren soou acusadora e eu sorri antes de me virar. — Você esta fazendo esforço?
— Não, amor. Está tudo bem, só estava sem nada pra fazer... pensei em já ir organizando o quarto da nossa garotinha. – Falei a abraçando, mas me afastei. — Vou sujar você. – Ela me puxou.
— Não tem problema.
— Quer me ajudar? – Falei entregando o pincel pra ela.
— Claro, amor. – Ela beijou minha boca. — Só me deixa trocar esse terninho. – Assenti e a puxei para outro beijo.
— Amor... você pode pedir um refresco na cozinha antes de vir?
— Claro.
Ela disse e saiu, voltei a pintar, faltava bem pouco na verdade, estou deixando ele branco para escolher a cor com Lauren depois.
Ela voltou e rapidinho terminamos, a Sra Grimsby não só fez o refresco... como um belo café. Ficamos ali no quarto.
— O berço pode ser ali e pintamos só uma parece de dourado... existe?
— Sim, baby.
— Eu quero a cópia de um quarto real.
— Tipo de princesa mesmo?
— Sim. O que você acha?
— Perfeito. Você já pensou no nome?
— Nem vou, o combinado era eu escolher dos meninos e você das meninas.
— Tudo bem. Vou pensar.
— E se não for menina?
— Vou amar do mesmo jeito o garotão, mas eu sinto que é menina.
— Eu vi um jogo de bonecas... – Ela me contava animada em como ela queria enfeitar o quarto e eu só sorria... me
apaixonando cada segundo mais por essa mulher maravilhosa.Nathan Jauregui Cabello | Point of View
Estava ajudando na seleção dos alunos que entraram na escola para o ano que vem e já se inscreveram no teatro.
— Como você está, Babyboy?
— Não me enche. – Falei para Jake e ele gargalhou com a turminha dele. — Vocês não deviam estar em casa?
— Devíamos, mas somos homens de verdade e como todo homem não perdemos um pornozinho lésbico. – Não prestei atenção neles e peguei minha mochila, saindo do palco e indo para as saída. — Como somos teus amigos queremos você conosco.
— Não... obrigado.
— Qual é... sua namoradinha está lá no banheiro com outra... eu acho que é garota. – Ele olhou para o colega e deu os ombros. — Você vai amar ver a cena. Vem! – Eles me pegaram pelo braço e me levantaram, me arrastando até o banheiro. Me largaram na porta.
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Sweet Youth
Fanfiction"Você é mais nova! Isso é uma loucura... Você é amiga da minha filha! - Eu queria muito aquilo. - Você tem que me deixar em paz!" - Camila Cabello "Quantos você... você quer isso, senhora Cabello... tanto quanto eu... - Podia ver o quanto ela estava...