Capítulo 47 - O Fim...

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Camila Cabello  |  Point of View





Na manhã seguinte, beijei a testa dela e sussurrei que a amava mais que tudo. Escrevi um bilhete e deixei ao lado dela na cama.

Fui até o quarto de Amber e beijei o rosto dela. Poncho acordou.

— E essa mala?

— Estou indo para casa. Cuide das meninas.

— Não vai. O que aconteceu?

— Ainda nada, mas vou antes que aconteça.

Ele assentiu e me abraçou. Ele estava só de cueca e perto do meu bebê.

— Coloque uma bermuda. – Eu disse séria e ele correu para pegar uma.

Entrei no avião... estava me sentindo estranha. Estava sentindo que algo aconteceria.


×××


Quando cheguei ao escritório, Normani se assustou.

— Já?

— Lauren está muito estressada. Precisa estudar e eu estava atrapalhando. Vim antes que brigássemos feio.

— Vai pra casa e descansa. Aqui está tudo sobre controle.

— Estou bem.

— Não está. Sou sua amiga e sei disso. Eu levo seu almoço. – Assenti e ela veio me abraçar. Ficamos assim um tempo. – Ela ama você.

— Sinto que estou a perdendo.

— Calma. Não surta.

— Eu nem tenho esse direito. Se ela não me quiser mais... não posso fazer nada. Ela deve ter acordado pra realidade.

— Ela ama você...

— Você não pode ter certeza. Nem ela tem, eu acho.

Ela ficou falando um discurso motivacional. Depois fui para casa dormir.


×××


Quando acordei, meu celular tinha várias chamadas. Liguei para Amber, ela disse que entendia o motivo e que era pra eu ficar bem. Depois, receosa, liguei para Lauren.

— Olha quem lembrou que tem celular. Onde você está Camila?

— Em casa. Na minha casa nova... ela ficou pronta.

— Não mude o rumo da conversa. O que houve?

— Lauren... eu estou com medo. Estou sentindo que algo vai acontecer e se eu ficasse aí... estou me precavendo.

— Precisamos conversar, Camila. – Essa frase soou como um soco no meu queixo.

— Tudo bem. Podemos conversar.

— Voltamos na terça. Vou descansar e quarta eu apareço aí.

— Tudo bem.

— Eu amo você.

— Eu também amo você.

Encerrei a ligação com uma única certeza. Ela vai terminar comigo... não é drama. É fato.


×××


Já na segunda, fiquei em casa, chorando e me perguntando como reagiria a isso. Como ela falaria e como eu argumentaria.

Normani entrou no meu quarto e foi então que eu desabei.

— Oh minha amiga. Essas coisas acontecem.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora