Capítulo 32 - Cunhados

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Camila Cabello  |  Point of View





Ela mordeu meu queixo de leve.

— Está tudo ótimo. – O ex namorado dela parou ao nosso lado.

— Sra Cabello.

— Oi.

— Lauren... hoje vamos fazer uma social na casa do Christian. Vocês podiam aparecer por lá.

— Vamos pensar. – Lauren disse e eu peguei a bolsa dela.

— Vai ser às 20h.

Caminhamos até o carro e eu abri a porta para ela. Amber e a outra colega dela continuavam paradas e de boca aberta.

Levei Lauren para casa e depois fui para a minha. Me deitei e peguei no sono.

Acordei com o telefone tocando.

— Alô?

— Hey... alguém está viva.

— Oi Mani.

— Eu entendo que esteja amando, mas vai ficar com o pau esfolado deste jeito. Que tal trabalhar um pouco?

— Quem dera se eu estivesse fazendo isso mesmo.

— Vixi. O que aconteceu?

— Emma descobriu... depois Amber e depois, Emma contou para minha mãe.

— Nossa... que merda. A senhora Cabello... Ficou do lado da Emma?

— Sim. Mesmo eu contando sobre o Justin. Sério... minha mãe fala como se eu... como se... eu tivesse estuprado a Emma.

— Que horror, Mila.

— Mas é a verdade. Você a conhece.

— Sim. Mas o que você vai fazer?

— Amanhã começo a trabalhar e... vou pedir a Lauren em namoro.

— Ótimo. Não desista da sua felicidade desta vez, Mila. Até amanhã e quero os detalhes do sexo com sua ninfetinha.

— Mani!

— Sou sua amiga, estou te apoiando e mereço saber.

— Você é louca.

— Sou e você me ama.

Ela desligou e eu fui para o shopping. Escolhi um anel e na hora de finalizar a compra, Lauren me ligou.

— Amor... onde você está?

— Sai para comprar uma camisa, amor. Por quê?

— Estou no seu apartamento.

— Vem aqui me ver então.

— É nesse perto do seu prédio?

— Sim.

Ela desligou e eu corri para uma loja de roupas. Ela me ligou quando chegou e eu disse onde estava.

— Oi amor. – Ela disse e me deu um selinho, todas as atendentes nos olharam e algumas cochichavam. Eu fiquei meio desconfortável. — Já escolheu?

— Não. Nada aqui me agradou.

Saímos da loja, mas o problema não eram aquelas atendentes, o problema éramos nós. Ninguém entendia muito bem o porquê de uma garota jovem fazia me beijando e andando de mãos dadas comigo.

Paramos na lanchonete e pedimos algo para comer.

— Camz, o que você acha da social da minha turma?

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora