Capítulo 22 - Voz sexy

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Camila Cabello  |  Point of View




Ela me beijou, passando uma perna sobre meu quadril e arranhando de leve minha nuca, eu alisava a coxa dela... as coisas estavam esquentando, quando ela se afastou um pouco, seus lábios vermelhos e inchados me deixaram louca para tê-la... mas não acho que seja o momento para isso. Ela abriu a camisa que eu usava e a tirou. Com ela, secou o suor da minha testa e depois ligo o ar-condicionado, mas duvido muito que isso amenize meu calor.

— Camz... como você acha que a Amber vai reagir? – Eu olhei para o teto.

— Eu não faço a mínima ideia, Laur. Espero que ela aceite minha felicidade, assim como eu fiz de tudo para ela ser feliz.

— Ela disse que você nunca ficaria com uma ninfeta como a Bella, você é uma mulher feita e não ficaria com alguém da idade dela. – Olhei para Lauren e ela estava me analisando.

— Minha filha não sabe nada sobre o amor... Nós a protegemos tanto que ela não sabe nada sobre a vida.

— Ela vai me odiar.

— Um problema de cada vez, baby. Amanhã vou convidar sua mãe para um café. Ela precisa me conhecer. Depois com ela de aliada, talvez seu pai me escute. Depois você me passa o número dela. – Ela assentiu. — O que você contou para eles? Falou que começamos quando?

— Falei que quando colocamos os olhos uma na outra, sentimos algo diferente, mas como você era casada, não podemos fazer nada. Ficávamos nos encarando e só. Quando você descobriu a traição da esposa, decidiu se separar e lógico que eu procurei você. Vamos deixar a traição de nossa parte em segredo.

— Tudo bem. É melhor mesmo.

— Sua voz fica sexy quando você sussurra.

— Mas o motivo do sussurro não é nada sexy. – Ela sorriu.

— Mas eu fiquei excitada mesmo assim.

— Com a minha voz?

— Eu já estava por conta do beijo, mas isso ajudou bastante.

Viramos-nos e ficamos de frente uma para outra. Ela se aproximou e abriu minha calça, tirando a mesmo e a jogando perto da janela. Ela aproximou o rosto do meu, roçou nossos narizes e depois me deu um selinho demorado. Ela prendeu meu lábio inferior entre os dentes e o chupou... eu abri o short dela e o tirei, tirei a blusa dela e acariciei a lateral do corpo dela... realmente nesta altura, se alguém nos pegasse, eu mandaria longe.

Ela colou nossas bocas e a língua dela procurou a minha, a mão dela passeou por minhas costas e adentrou minha cueca, onde ela apertou e depois acariciou minha bunda.

— Você disse que queria esperar...

— Não temos tempo, Camz... não podemos perder essa oportunidade.

Ela voltou a me beijar, após um tempo, minha bunda ardia de tão maltratada que ela foi. Meu pescoço estava todo doido, pois ela o marcou todo. Na verdade, todos os lugares que ela tocava, ela pegava pesado, parecia que ela queria me marcar mesmo e toda.

Levei minha mão para dentro da calcinha dela e massageie sua boceta por inteira, ela estava completamente molhada e mordeu meu ombro, para conter o gemido. Ela estava tão quente... eu já estava quase ejaculando só de senti-la.

— Tem camisinha? – Ela assentiu e levantou, caminhou cambaleando até o closet e depois voltou para quarto, com um pacote cheio de camisinhas.

Ela sentou no meu quadril e voltou a me beijar, tirou minha cueca e me pau pulou completamente ereto. Ela abriu o pacote e pegou uma camisinha, a desenrolou sobre pau e deitou-se ao meu lado. Fiquei entre as pernas dela e a fiz rodear minha cintura com as mesmas.

Guiei meu membro até a entrada dela e a penetrei devagar, não por medo de machucá-la, pois já havíamos transado,
mas porque queria guardar as feições dela. Como ela fechou os olhos e mordeu o lábio, jogando a cabeça para trás. Como ela cravou as unhas nos meus bíceps e arqueou as costas.

Fiquei por completo dentro dela e ficamos nos encarando, ela acariciou meu rosto e eu fechei os olhos com o contato, movimentei meu quadril e ela me abraçou forte, deixando a boca próxima a minha orelha, onde sentir a respiração ofegante e os gemidos engasgados, elevaram o tesão ao dobro. Sai de dentro dela e depois a penetrei com tudo, repetindo isso algumas vezes, ela mordeu meu ombro e eu comecei um vai e vem lento e fundo... fundo mesmo, o máximo que consegui. Ela gemeu mais alto e eu a calei mordendo os lábios dela.

— Não podemos fazer barulho, baby.

— Você é muito boa... isso é impossível. – Eu a beijei com intensidade e aumentei a velocidade dos meus movimentos. Eu estava quase, então levei minha mão ao clitóris dela e o massageei, ela cravou as unhas em minhas costas e arqueou as costas, senti o corpo perfeito sob o meu tremer e ela gozou, apertando meu pau com suas paredes e me fazendo gozar também.

Ficamos recuperando o fôlego e depois começamos de novo.


×××


— Acorda, filha. Vai se atrasar para faculdade. – Eu pulei da cama e Lauren mal conseguia abrir os olhos. A maratona de sexo foi incrível... — Lauren!!

— Estou indo, mãe. Não tenho o primeiro período.

— Ah. Tudo bem. Vou levar seus irmãos na escola.

— Ok. – Ela caiu o tronco sobre a cama e eu comecei a juntar as camisinhas do chão.

— Tem como você levar isso? Minha mãe tira meu lixo as vezes. – Eu assenti. Coloquei tudo no pacote e no bolso... se estourar essas merdas vai ser lindo.

— Preciso trabalhar, baby. Vou ligar para sua mãe.

— Espero que dê certo.

— Mais errado não pode dar. – Ela sorriu e caminhou até mim, com certa dificuldade.

— Estou totalmente ferrada... literalmente e no figurado.

— Desculpe, baby. Não consigo me conter.

— Não estou reclamando. Senti falta de ficar assim. – Ela me abraçou. — Quando vamos nos ver de novo?

— Vou na faculdade. Nos vemos lá. Pode ser?

— Sim. – Nos beijamos e eu caminhei até a sacada, com as roupas da segurança. Depois de cair no chão, Troy me ajudou a levantar e fomos para o portão.

— Como você sabia que eu iria sair?

— Estou vigiando a janela a noite inteira... pensei que sairia na madrugada.

— Eu peguei no sono, cara. Desculpe.

— Tudo bem. O Sr Jauregui já saiu e nada aconteceu. Não sei se aguento outra noite.

— Vou conversar com a Sra Jauregui hoje, não quero essa situação deste jeito, vou resolver as coisas e ficar com a minha garota. De um jeito ou de outro.

— Faz bem. Fique com essa roupa e já venha vestida assim quando voltar.

— Cara... não sei como agradecer.

— Eu vou pensar em um jeito, não se preocupe com isso.

Eu sorri e sai dali. Peguei minhas roupas, caminhei até meu carro e fui para o meu apartamento.

Sweet YouthOnde histórias criam vida. Descubra agora