Capítulo 04.

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Andrei Bellini

   Dia corrido e cansativo, ao final da tarde ainda passei na academia para treinar, tanto musculação como também alguns tiros.

  Por mais que tenha facilidade e bastante precisão para atirar, não escondo que tive anos de prática para chegar a uma certa... perfeição. É exatamente por isso que em missões de grandes portes eu mesmo sou o sniper, dessa vez talvez precise novamente, e espero que o chefe da máfia francesa não impeça isso.

Não sei quem é esse homem, e para falar a verdade, não sei se estou muito animado para conhecê-lo, odeio todo tipo de ordens, ainda mais de quem nem ao menos sei quem é. Espero que o Lorenzo tenha feito a escolha certa.

Termino de me arrumar e já me direciono ao meu carro, decidi eu mesmo dirigir hoje, sabe se lá onde irei terminar a noite.

Em poucos minutos já me encontro em frente a grande mansão da minha irmã, sim, Isabella tem uma fascinação por essa casa. Não consigo entender, prefiro mil vezes meu apartamento, mas cada um com suas escolhas.

Entro no salão bem movimentado, cumprimento alguns colegas que trabalham comigo, ando um pouco pelo grande salão e pisco para as três mulheres que estavam me encarando, tenho o sorriso delas como retorno, talvez mais tarde as faça companhia.

— Porra, que gostoso! Assim eu não aguento, amor. -Fala Nathan com uma voz fina.

Nathan é um velho amigo, trabalha junto comigo em algumas missões, mas ele é mais ligado a área da inteligência da missão, é um hacker.

— Isso foi de mais, até para você. -Digo rindo.

— Filho da mãe. -Da um leve soco em meu ombro. — Cheguei para começarmos a organizar essa missão, claro que, a partir de amanhã. Hoje quero curtir bastante. -Diz.

Ele assim como eu é desapegado, já passamos várias noites em baladas pegando mulheres, bebendo, depois dos meus irmãos ele é o mais próximo de mim.

— Eu também, e pelo visto, terei a presença de belas mulheres. -Falo apontando com o olhar para as três modelos que estavam no salão.

— Mas é um maldito filho da puta sortudo mesmo. -Ele ri. — Não quer me convidar? Gostei de mais daquela loirinha ali. -Acabo rindo.

Antes de poder responder eu sinto um aroma adentrar minhas narinas, um cheiro doce e delicioso é acompanhado por um toque leve no meu ombro, me distraio dos que estavam em minha frente e vejo um pedaço do vestido vermelho assim que viro meu corpo para ver melhor a mulher que esbarrou em mim.

  Engraçado que ela nem ousou pedir desculpas, seguiu em frente parecendo ignorar minha presença, e isso não pode ficar assim. Me despeço rapidamente das pessoas que conversava e vou em direção a saída daquele salão, a perdi de vista por um breve momento então tive que passar alguns segundos procurando a direção correta.

  Sigo pelo jardim quando vejo o balançar do vestido chamar minha atenção. Me aproximo devagar, ela parece distraída.

— Está perdida, meu doce? -Questiono a mulher virada de costas para mim. Apesar de ser uma ótima visão toda parte de trás de seu corpo, não escondo a ansiedade para vê-la de frente.

  E o baque é um pouco maior quando ela se vira, revelando toda sua beleza, que não é pouca. Ela é incrivelmente bonita e sensual, puta merda!

Olho todo o seu corpo, a perna esquerda exposta pela fenda do vestido, parece me convidar a deslizar meus dedos para dentro da peça, a cintura bem marcada, o decote deixa a mostra os seios fartos que ela tem, isso acaba comigo. Puta que pariu!

   Para acabar comigo ela ainda está com a porra de um charuto na mão, o que a faz ficar ainda mais sexy. Eu tenho um certo tipo de fetiche com mulheres fumando, principalmente charutos...

  Fico um alguns minutos observando toda aquela perfeição e não me importo que ela perceba.

— Acha que estou perdida? -Ela fala e tem uma linda voz, sinto a sensualidade em cada palavra.

— Está tendo uma festa lá dentro, e você está aqui fora, então... -Ela arqueia a sobrancelha.

— Então isso quer dizer que você está perdido? -Ok, ela me pegou. Dou um sorriso.

— Vim fumar um charuto. - Minto. Vim atrás dela, mas ela não precisa saber disso agora. Ela leva o dela a boca e aspira soltando a fumaça alguns segundos depois. Engulo seco. Me aproximo dela.

A maneira como a boca vermelha dela rodeia o bastão do charuto, é incrivelmente sexy...

— Quer? -Me pergunta. Afirmo com a cabeça e ela se aproxima, leva o charuto novamente a boca, mas dessa vez não sopra e sou surpreendido por sua boca na minha, sinto os lábios macios, e entreabro pronto para beijá-la da maneira certa, mas ela apenas aspira a fumaça dentro dela e se afasta. Não desvio meus olhos do dela e aspiro a fumaça. — Gostou do sabor? -Pergunta sorrindo.

  Decido parar com aquela palhaçada puxando seu rosto de maneira rápida e precisa colando nossos lábios. Minhas mãos firmam em seu rosto, a beijando de maneira urgente, nossas línguas parecem entrar em uma batalha, enquanto nossas bocas se encaixam perfeitamente.

  Desço uma das mãos para sua cintura e aperto forte, ela arfa na minha boca, continuo a beijando, e a maldita da uma mordida forte em meu lábio, e isso só me faz colar ainda mais nossas bocas.

  Desço uma das mãos para sua cintura e aperto forte, ela arfa na minha boca, continuo a beijando, e a maldita da uma mordida forte em meu lábio, e isso só me faz colar ainda mais nossas bocas

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  O ar nos falta e sigo os beijos pelo seu pescoço, quase chegando ao colo, volto ao pescoço e dou uma mordida escutando um gemido baixo, e isso me faz ficar ainda mais acordado. Viro ela rapidamente e a encosto no meu corpo, fazendo com que sinta minha ereção que está começando a surgir, minha mão rapidamente afasta o cabelo que estava em seu pescoço, prendendo meus dedos nos fios escuros.

Coloco minha outra mão ao redor do seu pescoço, aperto a região a prendendo em meus braços. Me esfrego sem nenhum pudor em seu corpo. Ela geme baixo e dou alguns beijos pelo pescoço exposto.

— Gostosa. -Sussurro roucamente em seu ouvido, sinto que se arrepia. Viro seu rosto para mim e a beijo novamente, dessa vez mais devagar, mas com mais fogo.

— Quem é você? -Questiono ofegante assim que separamos nossos lábios. Ela se solta de meus braços. — Quer ir para um lugar mais reservado?

— Preciso ir, Andrei. -Ela fala e logo vai se virando rapidamente. Andrei? Mas eu não falei meu nome para ela.

— Ir? Não quer continuar? -Escuto sua risada de costas para mim. —Como sabe meu nome? Eu não disse. -Digo.

— Vai descobrir em breve, mon chéri. (Meu querido) - Continua os passos para longe de mim.

Mas que porra é essa?

Olho para baixo e vejo minha calça marcada, ótimo! Ainda sinto o calor do seu corpo e o cheiro que emanava de sua pele e isso não facilita para que meu membro se acalme.

A mulher misteriosa me atiçou e depois fugiu de mim, isso nunca aconteceu.

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Andrei achegando que o chefe da máfia francesa é uma homem... 😂 Mal sabe ele.

Estamos só no comecinho, mas garanto que esses dois prometem muito 🔥🔥🔥

A Conquista - Série Família Bellini IIOnde histórias criam vida. Descubra agora