Capítulo 05.

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Ayla L'Fontaine

Sorrio para o meu reflexo no espelho depois de chegar em uma hotel, retiro os saltos e vou em direção ao balde que tinha com bebidas, encho uma taça de vinho e caminho pela casa.

— Não vai me dizer nem o seu nome? -Pergunta o homem ao meu lado. Dou um sorriso.

— Você não precisa saber. -Me aproximo dele, começo a beijar seu pescoço, as mãos dele agora estão em minha cintura. — Vamos apenas nos divertir um pouco.

{...}

Chego em casa algumas horas depois, ainda está escuro, vejo luzes acesas e a presença de Alice na sala.

— Que cara é essa? -Alice me pergunta. Encaro ela.

— Beijei o Andrei. -Ela gargalha.

— Já? Caralho... -Continua rindo. — Eu achei que pelo menos esperaria alguns dias, para ver o desenrolar da missão, mas parece que você decidiu antecipar tudo.

— E passar vontade? -Dou um sorriso, isso não combina comigo. — Mas o que me intrigou foi ele não saber quem eu era, achei que ele iria me reconhecer.

— Então ele não andou investigando sobre você, o que é engraçado para um chefe da máfia. -Ela comenta e eu concordo. Realmente é. — Estava com ele até agora?

— Não, estava com outro homem, que eu não lembro o nome. -Falo bebericando meu copo com água. — Amanhã será nossa apresentação oficialmente, está com os arquivos que pedi?

— Sim, tudo que pediu está dentro do pendrive. -Ela me entrega. Alice é meu braço direito, é muito inteligente, a melhor hacker que já conheci.

Olho para o pendrive, amanhã inicia toda a missão. Vamos ver o que posso esperar desse Andrei.

Andrei Bellini

Sim, eu fiquei extremamente puto em como aquela mulher me deixou, e olha que isso é realmente difícil de acontecer. Mas, apesar disso, confesso que o resto da noite foi bastante divertida.

Olho para as mulheres que estão deitadas na cama ao meu redor e um sorriso maroto surge em meus lábios, lembro da noite agitada e divertida que passamos.

— Você já vai? -Pergunta uma delas de maneira dengosa.

— Preciso ir, querida. -Falo me levantando da cama, caminho nu pelo quarto procurando minhas roupas.

— Fica mais um pouco com a gente, Andrei. -A outra fala. Dou um sorriso para elas. — A noite foi tão divertida.

— A gente até pode brincar mais um pouco. -A terceira delas me diz me arrancando uma risada.

  Não sou alguém que gosto de passar vontade, se sinto vontade de fazer algo, bom, eu vou fazer. As ideias moralistas não funcionam comigo, gosto da vida leve e "tranquila" que levo, me divirto, saio com quantas mulheres quero - Todas com consentimento - cumpro minhas funções no trabalho e não encho o saco de ninguém.

— Infelizmente não poderei, garotas. Tenho que ir trabalhar, mas podem ficar dormindo, aproveitem o dia e o hotel, está tudo pago. -Falo terminando de me vestir.

Saio do hotel poucos minutos depois e sigo para minha casa, Nova York está com um trânsito infernal essa hora da manhã, como sempre. Coloco uma música e vou cantarolando até o apartamento, tomo um banho e recebo uma mensagem da minha secretária me avisando que minhas reuniões estão canceladas, pelo menos irei dormir.

— Mulherzinha petulante. -Digo ao lembrar da mulher que beijei ontem a noite e não faço a menor ideia de quem seja. — Me beija e some, quem já viu? -Caminho pela minha casa. — Tá bem que fui eu quem a beijei, mas ela que encostou nossas bocas por causa do charuto.

A Conquista - Série Família Bellini IIOnde histórias criam vida. Descubra agora