Capítulo 63.

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Andrei Bellini

Sim, a Ayla cumpriu com a aposta que fizemos. E eu tirei disso a lição de nunca mais querer apostar algo com ela, porque no final eu sei que vou perder. E foi terrível ter ela ao meu lado e não poder fazer o que eu queria. Porque a maldita fez questão de me atiçar e não deixar avançar.

No dia do casamento, passei o dia inteiro agoniado, agitado, mal consegui falar com ela e muito menos vê-la, já que a Scarlett estava insuportável quanto a isso.

Mas tudo valeu a pena quando a vi entrar com aquele sorriso radiante caminhando em minha direção, o vestido que agarrava em seu corpo a deixando perfeita, os cabelos alinhados, os olhos vivos prontos para dividirem a vida comigo. Essa imagem eu não vou conseguir nunca mais esquecer, ela entrando linda, caminhando para mim e dizendo sim para toda a vida que nos espera. Dizendo sim para nós.

Casamos com nossa família e amigos ao redor, a festa foi super divertida, muita música, bebida, agitação. Gostamos de festa e comemorações, então o nosso casamento não seria nada discreto.

Puxo a cintura dela na minha direção e beijo novamente os seus lábios, sedento por aquela boca. Os beijos descem pelo pescoço e escuto o seu arfado, os dedos longos acariciam as minhas costas me causando um arrepio gostoso.

- Vocês sabem que estão em público, não é? -Lorenzo pergunta e me solto da Ayla praguejando um xingamento em sua direção.

- Eu já disse que te odeio? -Pergunto a ele que ri. - Fez o que eu pedi?

- Fiz, inclusive estava vindo aqui para avisar sobre isso. -Ele diz simplesmente. - Mas é óbvio que eu não perderia a oportunidade de atrapalhar algo já que você já fez tantas vezes isso.

Reviro os olhos.

Me despeço rapidamente dele e puxo a Ayla em outra direção.

- Aonde estamos indo? -Ela me pergunta.

- Para a parte mais divertida de tudo isso. -Respondo e ela me olha sem entender. - Lua de mel. -Escuto sua risada animada.

- Você não tem jeito mesmo, não é? -Me pergunta, estreito os olhos.

- Muito pelo contrário, tenho todos os jeitos, os melhores jeitos. -Sussurro em seu ouvido. - Para te fazer gozar.

Não nos despedimos de ninguém, eu realmente estou a sequestrando no meio da nossa festa de casamento, porque eu pude aguentar até agora, mas a vontade de tê-la completamente para mim está incontrolável. Chego a área externa e já encontro o motorista nos esperando, ajudo com que ela entre no carro e me acomodo ao seu lado.

- Aonde estamos indo? -Ela me pergunta. - Aliás, o que foi que você aprontou para a lua de mel?

Sim, a minha única responsabilidade na organização do casamento foi organizar a lua de mel, e claro que não poderia ser algo simples.

- Acredite, Ayla. Preparei o melhor para você. -Falo a olhando. - Mas hoje vamos ficar em um hotel aqui, a viagem de jato será um pouco longa e eu não vou conseguir me controlar com você desse jeito por muito tempo. -Falo para ela.

- Tinha o quarto do jato. -Ela me lembra, dou um sorriso.

- Não, paixão. A gente usa o quarto do jato quando formos viajar, mas agora eu precisava do máximo de privacidade. -Ela me sorri e beija de leve a minha boca, puxo ela novamente para transformar aquilo em um beijo de verdade, minha língua invade a sua boca e esqueço completamente tudo ao meu redor quando tenho aqueles lábios no meu.

Me separo dela apenas porque sinto o carro parar e vejo que chegamos ao hotel que reservei, ajudo com que ela desça e caminho com ela direto para o elevador, tudo já estava reservado e não iria perder tempo fazendo o check-in. Agradeço mentalmente a agilidade e profissionalismo desses ambientes.

A Conquista - Série Família Bellini IIOnde histórias criam vida. Descubra agora