Capitulo 38.

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Ayla L'Fontaine

Depois da minha resposta que estarei em breve voltando para casa, houve um certo silêncio. Não olhei para o Andrei, sei que ainda precisamos conversar sobre, nós sabíamos que esse momento chegaria. Por mais que eu não quisesse enxergar isso.

Alguns minutos depois os irmãos se despedem e ia me juntar a ele quando ele me pede para ficar, não nego, eu quero isso. Ele pega na minha mão e fica alisando, me olha e parece querer dizer tantas coisas... Eu também queria, queria dizer toda a verdade, dizer que me apaixonei e ainda assim terei que voltar para casa, porque claramente não existe futuro para nós.

- O que tanto você pensa? -Ele me pergunta. Dou um leve sorriso.

- Nada demais. -Minto. Mas não saberia como dizer, nunca senti isso. - Feliz que você está bem.

- Eu também estou. -Ele sorri. - Senti sua falta. -Me diz, meu coração acelera.

- Eu também senti, Andrei. Foi desesperador por lá. -Ele puxa minha mão para mais perto dele.

Meus seios doem, estão cheios de leite.

- Você está tão linda. -Ele me diz, beijo de leve sua boca. Ele me analisa e para os olhos nos meus seios por alguns segundos, depois volta a olhar nos meus olhos. Fica com uma cara de frustado.

- O que foi?

- Quero leite. -Ele admite, dou uma risada. - Fiquei dias demais sem tomar.

- Incrível que você ficou vários dias antes que eu tivesse leite sem tomar.

- Mas agora que eu acabei provando não quero mais deixar de tomar. -Faz uma cara de pidão.

- Não tem como eu te dar leite aqui, Andrei. Você tem que ficar descansando, acabou a cirurgia agora.

- Só um pouco, tenho certeza que vou me sentir bem melhor depois. -Os olhos pidões amolecem meu coração. - Por favor, paixão..

Olho para a porta, vejo uma chave nela e caminho até aquela direção, tranco a porta e caminho novamente para perto dele.

- Só um pouco e depois você vai dormir. -Ele confirma com a cabeça. Parece um bebê nessa hora.

Fico pensando em como vamos fazer isso, ele não pode levantar, não tem como ficar de lado por causa do ferimento...

- Você senta no meu colo e inclina o corpo para mim. -Arqueio a sobrancelha. - Eu só vou tomar meu leite, prometo.

Virou o leite dele?

Eu inclino mais a sua cama para que fique mais sentado e abaixo mais a altura dela. Retiro minha blusa enquanto seus olhos ficam atentos aos meus movimentos, vejo o brilho no olhar quando ele me vê apenas de sutiã, retiro a peça e meus seios agradecem pela liberdade. Estão pesados, enormes, e doloridos.

Com muito cuidado eu vou subindo na cama, coloco uma perna de cada lado do seu corpo e já sinto as suas mãos ao redor da minha bunda.

- Não começa. -Digo a ele. - Você acabou de sair de uma cirurgia, Andrei.

- Eu não tenho culpa se você é tão gostosa e eu não conseguir me controlar. -Ignoro o que ele fala e sento devagar no seu colo, observo suas expressões e ele parece não sentir dor com isso.

O olhar brilhoso só aumenta quando ele tem meus seios na sua frente, mal me aconchego e ele já gruda a boca no meu mamilo esquerdo. De um jeito meio desesperado e forte ele suga o leite, isso dói um pouco.

- Devagar, bebê. Tem muito leite para você. -Aliso seu cabelo. Ele diminui a pressão, mas continua sugando.

As mãos dele apertam a minha bunda e finjo não sentir, até que sinto uma pressão no meio da minha fenda. Ele está excitado.

- Andrei. -Reclamo. Ele desgruda do seio e me olha, a boca inchada, se aproxima do meu pescoço e vai beijando até chegar na minha orelha.

- Eu poderia te comer bem gostoso agora. -Um arrepio percorre meu corpo. -Sussurra. - Eu não posso controlar o quanto meu pau adora te ter para ele.

Eu odeio ele.

- Para com isso. -Afasto ele com cuidado. - Eu não vou fazer nada com você assim, nem adianta tentar.
-Ele faz uma cara triste. - Não adianta me olhar assim. Descansa, homem.

- Você acha que seria eu se perdesse uma oportunidade com você sentada no meu colo? -Não seria. - Eu tinha que tentar.

- Fica quieto senão nem leite você tem. -Ele me olha abismado e volta a colocar a boca no meu mamilo.

Ela suga um pouco um lado e depois vai para o outro mamilo, parece não se cansar. Mas eu sei que ele precisa descansar, então depois de longos minutos, eu retiro a sua boca do meu seio.

- Já? -Pergunta. Dou uma risada. - Me deixa tomar mais um pouco.

- Por hoje basta, você realmente precisa descansar. -Faz bico e só sei rir.

- Você é muito malvada comigo. -Dou a língua para ele. - Já te disse, estou bem, foi só um tiro.

Ah, é. Que te deixou desacordado, que te fez ter complicações na cirurgia. Que te fez quase morrer. Só um tiro.

- Não tem essa, mon chéri. Você precisa descansar. -Ele fica quieto, apenas me olhando.

Alguns minutos se passam e fico sentada no sofá olhando para ele, que parece agora mais calmo.

- Não quer mamar também? -A minha risada sai ainda mais alta agora.

Ele é inacreditável.

- Homem, descansa. -Digo rindo, ele faz careta.

- Estava só sendo generoso. -Faz cara de ofendido.

- Aham. Sei a sua generosidade. -Comento.

- Ah, é enorme, paixão. -Ele diz e pisca o olho. Dou risada.

É mesmo.

- Tenta dormir um pouco, estarei aqui quando acordar. -Ele bufa mas se deixa vencer pelo cansaço e minutos depois ele está dormindo. Lembro de abrir a porta e então levanto destravando-a, poucos minutos depois entra uma equipe para fazer algumas aferições.

Ainda bem que está tudo bem. Foi um baita susto, mas as coisas agora parecem melhorar.

Eu só não sei como será nos próximos dias. Ainda não recebi nenhuma ligação dos conselheiros franceses mas sei que receberei em breve e logo terei que voltar ao meu país. Não sei muito o que pensar agora, quando cheguei aqui, eu era outra pessoa.

Não tinha a Ayla que tem sentimentos por alguém, que não se imagina longe daquela pessoa, não tinha a Ayla que adora passar os dias com ele, adora seus beijos, carinhos, sua voz, cheiro, as brincadeiras. Tudo.

Me apeguei a Andrei Bellini e não sei como afastar esse sentimento. Eu nunca vivi algo assim, nunca senti algo assim, e acredito não ter outra pessoa que me fará me sentir como ele faz.

Quando estou com ele tudo é melhor. Mais colorido, mais espontâneo e harmônico. Ele me faz ter sensações que nunca ninguém causou e isso me assusta, porque não sei até que ponto ir. Nós dois buscamos a liberdade, e seja lá o que isso está sendo, talvez seja passageiro.

E quando eu for embora para a França, meu coração poderá voltar a bater normalmente, eu possa voltar e tudo vai ficar bem. Minha vida vai voltar ao normal e esse sentimento que hoje existe vai se apagar.

Eu sei que vai.

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Mais um!!! Me pediram muito outro capítulo e eu trouxe logo 😂

Ansiosas para a volta deles aos Estados Unidos?
Muita coisa vindo por aí... 🤨❤️

A Conquista - Série Família Bellini IIOnde histórias criam vida. Descubra agora