Capítulo 35.

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⚠️ Leiam as notas finais do capítulo.

Andrei Bellini

Uma enorme equipe de soldados e só me avisaram do casamento faltando uma hora. Mas que porra! Junto a equipe com toda a pressa, buscamos todos os tipos de detalhe, todo o tipo de estratégia para conseguir tirá-la de lá.

O casamento será em uma casa de festa, estará lotado dos melhores soldados, mas tem que haver uma falha. Sempre há.

Ela não pode se casar com ele, uma vez que os dois estejam casados, tudo muda. A máfia francesa passa a ser imediatamente dele, e não existe divórcio nesse meio, principalmente se falando dos turcos.

Encontro uma possível brecha para fazer a operação, não é certo e provavelmente é a única pequena oportunidade que terei. Comunico a equipe o que vamos fazer e já saio em disparada ao local que me aguarda.

Me preparo rapidamente para tudo que vai acontecer, a adrenalina corre em minhas veias. Existem muitas chances de dar errado.

E eu posso morrer em várias dela.

Mas mesmo assim, eu não êxito em me colocar na linha de frente. Não se isso for tê-la protegida.

- Andrei. -Lorenzo me chama. - Vou com você.

- Não. -nego com a cabeça. - Você tem uma família para cuidar, se algo acontecer com você, a Scarlett te mata, Lorenzo. -Ele abre um minúsculo sorriso. - Fica comandando tudo por aqui.

Ele não insiste, de qualquer forma eu não aceitaria. Sei o quão arriscado isso está sendo. Não houve tempo para preparar a missão, não houve tempo para preparar uma saída, uma chegada, existe um número de soldados deles que não sabemos, não sabemos nada praticamente.

É um tiro no escuro. Mas, necessário.

Entro no helicóptero com alguns soldados, outros helicópteros estão saindo também. É o único modo de chegar mais perto do local, pelo céu.

Terei que saltar de uma altura um tanto considerável, e não há tempo para paraquedas. Sabemos que eles têm sensores em outros prédios.

O helicóptero começa a subir e é isso. Não há volta. Vou tirar Ayla L'Fontaine das mãos daquele verme e matá-lo.

Ayla L'Fontaine

Ele me entrega a caneta. Olho para o Amir, olho para o papel.

- Se não assinar você sabe o que acontece. -Ele sussurra para mim. - Vou matá-lo.

Abro o caneta com o coração acelerado, a garganta está seca, não queria estar fazendo isso. Não queria estar aqui, mas não há escapatória. Não há uma outra solução.

Me inclino para assinar o papel, as pessoas se agitam ainda mais, passo os olhos pelas letras do papel até chegar a linha que aguarda a minha assinatura.

Posiciono a ponta na linha, sinto uma das mãos dele nas minhas costas. Deixo a caneta cair sob a mesa assim que escuto barulhos no teto do local, os convidados também se alarmam, os soldados mais ainda, já que a maioria começa a correr para fora.

Um fio de esperança corre pelas minhas veias. Será que...? Tento não ficar tão animada.

Mais um estrondo e esse é ainda maior, pedaços do teto começam a se abrir. O Amir puxa o meu braço e tento me soltar dele.

Vejo quando uma fumaça começa a invadir todo o ambiente, jogaram uma granada, alguns soldados começam a descer pela abertura do teto, e tudo começa a ficar embaçado, uma gritaria ocorre, escuto tiros, desespero e tento sair das mãos dele.

A Conquista - Série Família Bellini IIOnde histórias criam vida. Descubra agora