Capítulo 17

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DANIEL

Quando cheguei a casa de Church e vi uma garota andando com uma criança no jardim, fiquei parado atrás da casa, a observando de longe, como um psicopata. Eles estavam catando objetos no jardim, talvez pedras ou escargots. Um momento, ela se senta no chão, a criança continua catando coisas e trazendo para ela. Seu sorriso é lindo e cada movimentar de seu corpo é hipnotizador.

Alguns minutos depois a criança se senta em seu colo, puxa a sua blusa e começa a mamar. Não pude evitar ficar em choque com a imagem. A criança me parecia grande o suficiente para não amamentar mais e ela parece jovem demais para ser mãe. Não muito tempo depois, ela se levanta com a criança em seu colo e vai embora em direção ao chalé de Rebecca.

Sorrio ao saber que Church tem uma nova vizinha gostosa pra caralho e que com certeza vou passar mais tempo na casa dele do que em meu apartamento. Fiquei o dia inteiro pensando na garota e quando Church me impediu de me levantar para ir vê-la, eu soube que ele também esteve pensando nela.

Agora, imaginem minha surpresa ao chegar na boate e descobrir que aquela mesma garota estava dançando na porra da barra de Pole Dance. Assim que ela subiu no palco os clientes começaram a gritar seu nome.

Kaia.

Todos pareciam enfeitiçados pelo gingado de seus quadris. Sua pele bronzeada sob os holofotes brilhava mais que o sol.

É claro que eu me perguntei se o fato de ela estar trabalhando na nossa boate e ser vizinha de Church era uma coincidência ou não. Mas eu não preciso descobrir de onde ela veio ou se ela está tentando me matar pra comer a buceta dela. Quem nunca dormiu com o inimigo?

Meu pau estava duro dentro da calça enquanto ela dançava, mas tudo piorou quando ela começou a dançar Earned it de The Weeknd. Se eu não estava enfeitiçado antes, agora eu estou. Minhas pernas me levaram para a frente do palco, ninguém me impediu de me aproximar dela porque eles sabem quem eu sou.

Estendo a mão e ela me faz alisar seu corpo. Sua pele é macia e quente no exterior, só consigo imaginar como deve ser por dentro. Eu quero sentir como é por dentro. Ela segura minha mão e chupa meu dedo.

E esse, senhoras e senhores, foi o momento em que me apaixonei por Kaia Diaz.

Eu precisava de um momento a sós com ela. Eu precisava tocar em seu corpo de novo, como meus pulmões precisam de ar para funcionar. Ela é como heroína, você não precisa experimentar para saber que vicia.

Quando ela me disse que faria o que eu quisesse se eu pagasse, tive que controlar o tarado que habita em mim para não a despir do pouco material que cobriam seu corpo e comê-la ali mesmo no corredor.

Quando ela entrou na Purple 7, eu vi que ela estava nervosa. Eu não a queria de salto como as outras meninas, eu a queria nua e crua, sem aditivos. Queria ela sensual e doce ao mesmo tempo, do mesmo jeito em que ela estava lá cima.

Ela dançando para mim e rebolando em minha ereção pronta para ela, iam me fazer gozar em dois minutos sem penetração alguma. Ela parecia nervosa no começo, mas começou a se soltar e se não fosse pelo contador que zerou, ela teria me beijado.

Assim que Kaia saiu da sala, eu tranquei a porta - porque sou uma das poucas pessoas que tem as chaves da Dance Purple - e me masturbei. Minhas bolas estavam doendo, implorando para serem aliviadas e eu tive material o suficiente para me masturbar a semana inteira. Tive que me masturbar com a porra da mão esquerda por causa da tala em meu braço direito. Gozei tão forte pensando em Kaia que tenho certeza de ter apagado por dois minutos inteiros.

Church quer que eu fique longe dela, mas porra, se eu não experimentar dela, eu nunca mais vou dormir de novo. Eu sei disso porque fiquei a manhã inteira tentando dormir, rolando de um lado para o outro. La por meio dia, antes de me levantar, me masturbei novamente.

Eu não ia conseguir dormir de qualquer jeito, então me levanto para ir almoçar em um restaurante japonês, com quatro seguranças na minha cola, porque meu irmão é cheio de paranoia. Ligo para minha boneca e pergunto se ele quer um lanche da tarde. Compro bolo de nozes e baunilha com cobertura de beijinho, era o preferido de nós três - os três mosqueteiros. Raquel morreu, mas nós dois continuamos aqui e tentamos manter os hábitos, mesmo depois de 4 anos.

Ao entrar na casa de Church, o escuto rindo e conversando com alguém. Uma voz feminina. Quando vejo Kaia na sala, gargalhando e vestindo a porra da camisa dele, eu quase perco a cabeça, pensando por que caralhos ela estava seminua na sala de meu irmão depois de ter se esfregado em mim. Então isso que é ciúme?

Se fosse qualquer outra pessoa eu teria tirado a arma do cinto e explodido a porra de seu crânio e garantido meu lugar com Kaia, mas é meu irmão. Agora vou ter que tatuar meu nome na testa dela, para que ninguém tente se aproximar.

Agora estou aqui na cozinha pensando que ela já me deu um chá, antes mesmo de me dar um chá. Eu estou com raiva e com ciúmes dessa mulher só porque ela chupou meu dedo e esfregou o rabo na minha cara. Odeio ser movido a buceta e um emocionado filho da puta.

Posso escutar os dois conversando daqui e sinto ainda mais raiva porque não conversei tanto com Kaia. As poucas oportunidades que tive de estar perto dela, eu estava vidrado demais em seu corpo para pensar em conversar com ela e quero dar um tapa em minha cara por causa disso.

Eles estão conversando com a criança e rindo, e eu só consigo pensar nas 15 formas de enforcar meu irmão sem deixar marcas. Church quer que eu fique longe de Kaia, para que ele possa ficar perto. "Tomar cuidado" meu cu, ele quer trepar com ela tanto quanto eu, posso ver isso em sua linguagem corporal e no quanto suas pupilas se dilatam quando ele olha para ela.

Encosto o quadril na pia, cruzo os braços e respiro fundo, tentando me recompor.

A tarde vai ser longa.


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Porto seguro (Dinastia Schneider)Onde histórias criam vida. Descubra agora