Capítulo 42

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Na verdade, o capitulo 42 e o 43 eram um capitulo só, mas tive que dividir porque ele ficou grande demais, então amanhã, se eu tiver tempo, eu posto o próximo.

Boa leitura xoxo

CHURCH

De manhã deixo Alyssa dormindo e vou buscar Dante na casa de Florian. É estranho dizer seu nome, Alyssa, porque toda vez que penso nela, o nome Kaia vem a minha cabeça. Faço o trajeto até a casa de Florian repetindo seu nome diversas vezes, enquanto penso em seu rosto, até associar um com o outro.

Ainda me sinto mal por tê-la ameaçado daquele jeito. Eu estava cego pela raiva e perdi o controle. Vou me culpar por assustá-la até o final dos meus dias. Pude ver durante a noite que ela ainda estava assustada comigo, quando eu fazia algum movimento perto dela, ela se afastava. Aquilo me destruiu. Eu continuei me desculpando e pedindo seu perdão até que seu corpo relaxasse e ela finalmente se sentisse confortável por dormir em meus braços novamente.

Chego na casa de Florian as 8h da manhã e como de costume, entro sem bater na porta. As crianças estão sentadas na mesa tomando café da manhã, Florian e Dorothy estão em pé, encostados no balcão da cozinha.

- Você é um frouxa. – Me diz Florian. – Fica falando que Daniel é movido a b u c e t a – ele soletra a palavra, para que as crianças não entendam -, mas você é igualzinho a ele. Ou pior do que ele.

- Ela está me dizendo a verdade.

- É... claro... porque você a fez passar um detector de mentiras.

- Deixe-o em paz, Florian. Você é tão movido a b u c e t a quanto eles, quem queria fazer um plano a três com ela, hein? – Que porra é essa? - Eu confio nela, ela me contou toda a verdade... Se ela não contou sobre teu tio, é porque ela realmente não sabia.

- Como assim... você queria... – Faço uma pausa. – Você queria f o d e r a Alyssa?

Dorothy cai na gargalhada.

- Não, Church. Eu queria f o d e r as duas juntas. – Ele diz puxando sua mulher para perto dele. – E ela também queria.

- Fica longe da minha mulher com teu p a u de ouro, Florian.

Florian revira os olhos e rimos um pouco. O que descontrai da tensão que tinha no ar minutos antes, por Florian pensar que estou sendo fácil demais com Ally. Todavia, eu sei que fui duro demais com ela, só queria poder voltar na hora de ontem e tomar conta do assunto de um jeito mais pacífico, que não a faça ter medo de mim.

- Dante. Vámonos? – Dante nega com a cabeça.

- Non. Moi avec Ambre. – Não. Eu com Ambre.

- Bora, Dante. Mete o pé. – Diz Florian, soltando uma bufada de ar.

- Deixa a criança, Florian. Você é implicante demais.

Vou até sua cadeira e o desprendo. Ele chora um pouco quando o tiro de perto de Ambre. As crianças são colocadas no chão e nos seguem até a porta. Ambre chora dando tchau para Dante, abraçada ao pescoço de sua mãe.

Dante passa o restante do trajeto conversando e brincando com sua girafa de pelúcia.

- Papa? – Ele me interpela.

Porto seguro (Dinastia Schneider)Onde histórias criam vida. Descubra agora