Capítulo 56

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Oi, amadxs. Para quem já leu as mãos que me acariciam, vocês vão ver um pequeno crossover aqui nesse capítulo.
Não se esqueçam de votar e comentar.
amo vocês ❤️

ps: to meio sumida pq to fazendo um estágio em um hospital e ta sendo só correria, então dei a vocês um capítulo ontem e outro hoje ❤️🤏

ALYSSA

Quando me dei conta de que Daniel tinha planejado tudo premeditadamente para que Nate e eu acabássemos ficando no mesmo quarto, eu quis matá-lo. Eu mal conseguia olhar para Nate, depois do que eu fiz, e agora vou ser obrigada a passar os próximos dois dias dormindo debaixo do mesmo teto que ele. Entretanto, vou aproveitar dessa oportunidade e tentar mostrar a ele o quanto estou arrependida.

Dios mio! Eu senti sua falta. Senti falta do seu lindo rosto, da sua voz e do seu cheiro. Eu queria me jogar em seus braços e me sentir segura de novo. Eu queria beijá-lo e sentir seus dedos trilharem cada canto do meu corpo.

Eu entendo que ele ainda não esteja pronto para conversar, afinal, tudo é recente demais. Eu estou respeitando sua decisão e gostaria de esperar com mais paciência. Quando estou com raiva, odeio que tentem me dissuadir de meus sentimentos. Quando estou com raiva, eu quero senti-la. Eu quero pensar e fazer decisões baseada no que estou sentindo naquele momento e no porquê de estar sentindo.

É fácil demais perdoar as pessoas quando elas nos fazem esquecer a razão de estarmos com raiva delas, em primeiro lugar.

Vi nos olhos de Nate que ele estava com dúvidas sobre eu estar com Daniel. O modo como seu maxilar se apertou quando eu disse que estava aqui com Dani me fez temer que ele pensasse o pior. Fui rápida a me explicar e dizer que não estávamos dividindo o mesmo quarto.

Assim que Nate saiu, para ir à recepção pedir um outro quarto, eu liguei para a recepção e disse a recepcionista que meu marido e eu tínhamos brigado e ele queria um outro quarto, então pedi que dissesse a ele que não tinham outros quartos disponíveis.

- Excusez-moi, madame. Eu não posso fazer isso. Mas hoje é o dia de sorte da senhora, porque realmente não temos outros quartos disponíveis.

Sorri vitoriosa e agradeci, desligando a chamada.

Quando Nate voltou para o quarto, não pude evitar de deixar transparecer a felicidade de tê-lo aqui. Talvez ele não esteja pronto para conversar comigo, mas só de estarmos no mesmo local, eventualmente, os feromônios farão com que ele me perdoe.

Aproveito que Nate levou Dante para tomar banho com ele e separo nossas roupas. Eu tinha comprado entradas para ir ao aquário, porque Dante adora peixes e poderia passar horas observando um aquário.

Pouco mais de 15 minutos depois, a porta do banheiro se abre chamando minha atenção. Me viro e encontro Nathaniel com a toalha presa perigosamente baixa em seu quadril. Posso ver seus pelos pubianos que descem conforme seu "v" e se perdem toalha abaixo.

Seu corpo está molhado e pingando gotículas de água em todos os cantos. Meu Deus! Que corpo esse homem tem. Meus batimentos cardíacos aumentam, sinto meu rosto queimar e um latejamento se faz evidente entre minhas pernas.

Isso era tudo meu e só meu, mas eu perdi por causa de desejos carnais vãos. Desvio o olhar dele e me concentro no que eu estava fazendo antes.

Nate deita Dante no sofá. Ele está todo enrolado na toalha e rindo, só é possível ver seus olhos.

- Tem como você olhar ele, por favor? Para que eu possa tomar banho... - Pergunto a Nate.

- Pare de falar comigo, como se não fosse minha obrigação cuidar do meu filho.

Porto seguro (Dinastia Schneider)Onde histórias criam vida. Descubra agora