Capítulo 44

6.4K 405 151
                                    

ALYSSA

Eu estava muito magoada com Church, pelo modo como ele lidou com a informação sobre seu possível tio ser pai de Augusto. No dia seguinte a sua ameaça, eu mal conseguia olhar para ele. Eu não sou uma pessoa de guardar magoas, eu esqueço muito rápido o mal que as pessoas me infligem e isso faz que eu as perdoe rápido demais.

No segundo dia em que passamos em casa, eu já estava sentindo saudades do meu homem. Eu precisava do calor da sua pele e do modo como ele me fazia sentir segura, mesmo quando ele era a causa da minha insegurança. Eu queria que voltássemos ao normal, ao que éramos antes que ele descobrisse toda a verdade. Então eu cedi e deixei que ele me abraçasse para dormir.

No dia seguinte, ao acordar, era como se tudo aquilo não passasse de um filme em minha cabeça. Eu já havia esquecido o medo de que Nate me fez passar. Tudo havia voltado ao normal entre nós dois. E quando ele me prometeu, nunca mais fazer aquilo de novo, com toda sinceridade exalando através de seus olhos, eu sabia que nada mais poderia nos separar.

E assim como Church disse, quando me tomou naquela escada, agora eu sou dele e de mais ninguém. Ele nunca iria aceitar que eu continuasse dançando e mesmo trabalhando no Cigale, servindo mesas seminua. Essa era definitivamente uma luta que ele ia lutar e ganhar.

Eu preciso dizer, eu estava receosa com a minha pequena encenação para Church. Mas eu precisava daquilo, não somente para ele, mas para mim também. Apesar de ser emponderada, eu sei muito bem que estou me envolvendo em um relacionamento com um mafioso possessivo, territorial, ciumento... Eu queria dar um fim memorável aquela fase da minha vida que me proporcionou uma montanha russa de sensações e momentos.

Foi Dodo quem me ajudou com a lingerie hoje quando chegamos a sua casa e todos os passos foram improvisados. Eu já havia dançado algumas das músicas antes, então não precisei de um grande ensaio para isso.

Os olhos de Church estão focados em mim e eu adoro quando ele me adora, como se eu fosse o sol aparecendo para ele todas as manhãs.

Eu sei o que as pessoas devem estar pensando.

Puta, passando por baixo da mesa.

Vadia, se esfregando no chefe por uma promoção.

Piranha, não tem vergonha nenhuma de deixá-lo tocar nela desse jeito na frente das pessoas.

Mas eu não ligo para nenhum desses comentários, porque sei que ninguém vai ousar abrir a boca, pelo menos não perto de mim e não perto de Church, porque eu não sou só "a mulher do chefe", eu sou a futura mãe da máfia.

Church não espera que eu o leve até seu escritório, ele me empurra contra a parede no corredor e me beija profundamente. Ele me levanta no colo, minhas pernas ao redor de sua cintura. Ele beija e morde meu pescoço, enquanto belisca meu mamilo através da renda do sutiã.

Ele nos leva para seu escritório e abre a porta. Assim que a porta se fecha atrás de nós, Church me coloca no chão e aperta minha bunda forte. Ele tenta me levar para o tapete, mas eu tenho outros planos para ele. Eu quero senti-lo em minha garganta.

O empurro contra a parede e me ajoelho a sua frente. Tiro sua arma do cinto, a descarrego e a jogo pelo chão, fazendo com que a mesma escorregue até bater na parede mais próxima. O cartucho de balas cai no chão e as balas se espalham por todos os lados. Church sorri ao ver que eu sei manusear uma arma tão bem quanto sei manusear a ele.

Abaixo suas roupas enquanto Church abre sua camisa de botão. Aliso sua ereção com a mão, levando minha boca a suas bolas. Escuto Church soltar um gemido gutural. Ele segura meu queixo, para melhor me observar levar sua ereção a boca. Não quebramos o contato visual em momento algum.

Porto seguro (Dinastia Schneider)Onde histórias criam vida. Descubra agora