Capítulo 70

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Penultimo capitulo, familia. Mais tarde solto o ultimo :c 

amo vocês

Church

Alyssa está no banco traseiro, agarrada a Dante, como se sua vida dependesse disso. Não consigo ao menos imaginar o que ela sentiu ao ver Amanda com a arma apontada para ele.

Eu fiquei nervoso. Senti que minhas pernas estavam a dois segundos de ceder abaixo de mim. A cada vez que ela alisava o cano da arma na barriga de Dante ou posicionava o dedo sobre o gatilho, meu coração ia parar na porra do meu estômago.

— Ei. — Diz Daniel, olhando para trás. — Você está bem? — Ele questiona colocando a mão no joelho de Alyssa.

Alyssa afirma com a cabeça, sem olhar para ele, e continua em silêncio. Daniel continua com a mão em seu joelho, a acariciando, e aquilo me irrita.

— Tira a mão dela. — Digo baixinho, mas rispidamente, sem nunca tirar minha atenção da estrada. Daniel respira fundo e se senta corretamente novamente.

Não demorou muito para que chegássemos na casa alugada, porém precisávamos sair de lá o mais rápido possível, pois a polícia vai estar em nossa cola.

A casa de Augusto era isolada, mas não tanto ao ponto de passar todos os tiros que demos despercebidos. Logo, logo eles estarão na casa para saber o que aconteceu e vão encontrar um campo de guerra na porra do jardim.

Dos 20 homens que foram ao nosso resgate, somente 7 voltaram. A maioria dos homens de Augusto fugiram e alguns foram mortos. Anton ficou para trás junto com Mark, pois Alyssa disse que havia outra criança que brincava com Dante. Todavia, ele desapareceu.

Ele não foi o único. Schüller foi visto pela última vez quando Alyssa pediu que ele saísse do escritório. Ninguém sabe de seu paradeiro e sei que isso vai me dar dor de cabeça até que ele esteja morto e eu possa me assegurar disso.

Olho para o sofá onde Alyssa cochila com Dante. Meus próprios olhos estão fechando e sei que não posso dirigir de volta até a estação de trem em Lyon, muito menos entrar no trem no estado em que estou. Provavelmente seríamos parados e interrogados por que caralhos minha mulher e eu parecemos ter saído de uma cena de guerra de Game of Thrones. Então vamos ser conduzidos de volta para casa.

— Para de se mexer, porra! — Me repreende Daniel, enquanto tenta costurar os buracos de dentes caninos em minha perna.

— Saudades das mãos de Brenda. — Comento brincando.

— E eu da boca. — Diz Daniel, rindo maliciosamente.

Alyssa levanta a cabeça e me olha de cara feia. Eu sorrio e a mando um beijo. Ela volta a encostar a cabeça no braço do sofá e abraçar Dante. Sorrio para mim mesmo.

Vejo que Daniel está olhando para mim e logo ele enfia a agulha dolorosamente em minha perna.

— Porra! — Ele volta a olhar para minha perna, mas posso ver o sorriso malicioso em seu rosto. Ele fez de propósito. Fura olho do caralho.

— Já podemos ir, Don. — Me informa um dos meus homens.

— Estamos indo para casa? — Pergunta Alyssa, ainda baixinho, para não acordar Dante.

Daniel e eu nos entreolhamos.

— Não tem mais casa, Ally. — A respondo.

— Vamos para o apartamento de Daniel? — Ela se senta, esperando uma resposta. Daniel e eu nos entreolhamos de novo. — Parem de se entreolhar e me deem uma resposta, caramba!

Porto seguro (Dinastia Schneider)Onde histórias criam vida. Descubra agora