Bianca.
Ajeitei o Leandro na cama dele e sai encostando a porta, entrei no quarto da gente e o Leandro tava dormindo só de toalha amarrada na cintura, fiz uma cara de triste mas dei um desconto. Me deitei do lado dele e deitei a cabeça em seu peito, no mesmo segundo ele abraçou meu corpo.
Bianca: Achei que estivesse dormindo.- Falei olhando pra parede, enquanto ele me apertava.
Playboy: Quem disse que eu durmo? - Soltei uma risada fraca.
Playboy beijou minha cabeça e eu fechei os olhos, a gente tava num silêncio enorme, mas não era algo confortável, porque parecia que eu tinha mil coisas pra falar, só não sabia por onde!
Playboy: O que a gente faz agora? - Falou muito tempo depois, eu já estava cochilando. Abri os olhos levantando o olhar e ele me olhou.- Quer ficar aqui? Quer ir pro alemão?
Bianca: Você pode ficar perto do seu irmão aqui.- Sorri fraco.- E se o Leandro sair daqui, Jacaré morre do coração.
Playboy: Se resolveu com a mulher dele?
Bianca: Não e acho que tá bem assim.- Lucas confirmou com a cabeça.- Tô com tanta saudade.
Playboy: Vem cá, gatinha.- Falou abrindo os braços e eu sentei na barriga dele.
Lucas segurou minha mão me puxando e eu beijei ele, Lucas me abraçou tirando sua boca da minha e beijando cada parte do meu rosto devagar, passou a mão pelo meu cabelo segurando ele todo com a mão e cheirou meu pescoço, fechei os olhos beijando a lateral do rosto dele e ele me deitou na cama, subindo por cima de mim.
Playboy: Te amo, te amo pra caralho! - Sussurrou no meu ouvido.- Tu é minha mulher, pra sempre minha.- Lucas se afastou me olhando, ele me encarou com atenção e eu vi o olhar dele brilhando.- Porque eu sou teu pra caralho.
Bianca: Pra sempre nós três.- Ele me abraçou, beijando meu pescoço.
Lucas voltou a beijar meu corpo tirando meu vestido de dormir e desceu as alças, ele beijou todo meu corpo com cuidado, com amor e como se tivesse reconhecendo o lugar dele. Mas eu não aguentei, apesar de querer sentir cada toque dele eu precisei ir pra cima dele e tirar a toalha, sentindo ele entrar dentro de mim de uma vez por todas. Quis gemer tão alto que ele tampou minha boca rindo, mas logo meu corpo foi tomado pelo prazer de ter ele ali...
Dormir com o Lucas após tanto tempo era melhor sensação de todas, não sei se ele dormiu como eu, mas eu me senti nas nuvens. Ao acordar ele não estava do meu lado, me encolhi na cama e fechei os olhos novamente, mas no mesmo segundo dei um pulo ao lembrar do meu filho. Levantei rápido saindo do quarto e quando já entrar no quarto do Leandro, vi o Lucas sentado com ele no sofá, enquanto tava concentrado colocando alguma coisa na boca dele.
Bianca: Bom dia homens.- Levantei o pescoço pra olhar e o Lucas tava dando banana pra ele, que comia e mexia no pratinho sujando a mão.- Ele não chorou?
Playboy: Tava no maior choro ai, no sei o que era.- Olhei pro relógio.- Pode dar esse bagulho né? Vi na internet que podia pô.
Bianca: Poder pode, mas geralmente só dou no lanche. Ele tá com fome, tem leite na geladeira e era só esquentar, ou fazer com o da lata, amor.- Falei beijando a cabeça dos dois.
Playboy: Ué cara, mas ele não toma leite de tu? - Falou sem entender e eu soltei uma risada.
Bianca: O leite do meu peito tá pouco, então ele tá começando a tomar o de lata.- Falei amarrando o cabelo.
Playboy: Então ele não pode comer esse bagulho agora né? - Falou me olhando enquanto eu tava indo pra cozinha.- Tá vendo cara, te falei que não podia!
Bianca: Pode sim.- Falei rindo.- Só não vai encher a barriga dele, vou esquentar o leite.
Escutei o Leandro soltar um grito e olhei pra trás, o Lucas tava paradão no tempo me olhando e esqueceu que o Leandro queria comer. Eu soltei uma risada vendo o Lucas mandar o Leandro baixar o tom, e fui fazer o leite do gato.
Ajeitei as coisas e fui preparando logo o almoço já, Lucas não tirava o Leandro do braço e tava na cozinha me olhando fazer as coisas, com o Leandro pra lá e pra cá.
Meu celular tocou e eu peguei o celular enquanto esperava a comida ferver, atendi vendo o nome da Bárbara e sorri.
"Bárbara: Liberdade do cunhado cantou? - Falou animada.
Bianca: Demais mana, já tá aqui babando o filho.- Sorri ao falar.
Bárbara: O padrasto dele tá aqui querendo saber se a gente pode ir aí visitar, tá me abusando demais cara.- Olhei pro Lucas."
Bianca: Moreno quer vim aqui hoje, tudo certo? - Ele confirmou com a cabeça.
"Bianca: Pode vim gata, aproveita e traz um pote de açaí pra sua mana.
Bárbara: Claro, sei que se não levar eu não entro na sua casa. Mais tarde a gente chega por aí, beijo!"
Desliguei colocando o celular na bancada e fui terminar de fazer a comida.
Bianca: Ei luquinhas , bem que você poderia parar de mimar o Leandro e me ajudar a pôr a mesa.- Reclamei com ele, que tava brincando com o carrinho do filho.
Playboy: A mesa já tá aí, relaxa.- Falou sem nem me olhar.
Eu soltei uma risada jogando o pano nele e ele colocou o Leandro na cadeirinha, mostrei pra ele onde estava tudo e ele colocou, depois me ajudou a pôr as comidas e quando a gente ia sentar alguém tava batendo no portão.
Encarei o Lucas e ele foi até a gaveta, abrindo e tirando uma pistola. Encarei aquilo nas mãos dele sendo que eu nem sabia que existia ali, mas ele colocou na cintura e foi indo lá fora. Ajeitei o Leandro do meu lado e fiquei mexendo no celular, enquanto esperava o Lucas voltar.
Jacaré: Tio chegou.- Falou invadindo a casa animado e eu revirei os olhos.
Letícia: Oi tia Bianca.- Entrou correndo igual barata tonta, eu fiz um bico sentindo ela beijar minha bochecha e sorri.
Bianca: Deveria ter avisado que vinha, teria feito algo melhor.- Olhei pro Lucas que tava pegando outros pratos.
Jacaré: Essa doída tava me perturbando pra vim aqui, mas a gente vai comer em casa pô.- Olhei pra Letícia que tava com o uniforme da escola dela.
Playboy: Senta aí mano.- Apontou com a cabeça.
Fiquei quietinha amassando a comida do Leandro que era pouca coisa, mas ele comia só pra sentir como a mãe cozinhava bem. Após o convite, Jacaré que só estava esperando isso sentou animadao e a gente foi comer, e foi ótimo. Só teve sorrisos, paz e algo em família.
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Réus.
RomanceDe que vale o amor, sem passar pelo processo da dor?! Na verdade, pra sentir a paz, a calmaria e o amor, é necessário sentir tanta dor?! Talvez o processo seja longo, difícil e quase impossível, mas a busca pelo final feliz nunca pode acabar...